Caiu 55,2% o número de acidentes graves em rodovias federais no carnavalAs rodovias federais brasileiras registraram redução em todos os índices relacionados a acidentes durante o feriado de carnaval de 2016, na comparação com o de 2015 De acordo com o balanço final divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), este ano, houve 1.704 acidentes nas estradas federais, com 1.643 feridos. Do total de ocorrências, 185 foram classificadas como graves, nos quais pelo menos uma vítima fica gravemente ferida ou morre. Em 2015, os 2.824 acidentes registrados deixaram 1.849 pessoas feridas. No ano passado, 413 acidentes foram considerados graves. Com isso, em números absolutos, a redução do número de acidentes ficou em 39,6%, e de acidentes graves, em 55,2%. Os dados mostram que, no carnaval deste ano, houve uma média de 1,97 acidente grave por milhão de veículos em circulação – uma queda de 58%. O número de mortos caiu 9%, de 116 casos em 2015 para 106 este ano. “Temos observado uma queda brutal [desses índices] desde 2011, com uma linha vertiginosamente descendente, após um período em que ela estava ascendente, tanto nas estatísticas relativas à frota quanto em termos absolutos”, disse o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Entre 2011 e 2016, a PRF registrou, no feriado de carnaval, queda de 60% no número de acidentes nas rodovias federais, de 40% no de feridos e de 51% no de mortos. “Isso se deve ao fato de estarmos ajudando as polícias a melhorar suas gestões e às campanhas que tem sido feitas nesses anos”, disse Cardozo. “ Não tenho dúvida de que as fiscalizações de alcoolemia [nível de álcool no sangue] também ajudaram a melhorar esses números. Em 2011 foram 2 milhões de casos de alcoolemia flagrados . Agora, foram mais de 5 milhões”, acrescentou. Segundo a PRF, entre a sexta-feira (5) e a quarta-feira (10), foram feitos 61.202 testes de alcoolemia, o que corresponde a um teste a cada sete minutos Com isso, foram retirados das rodovias 1.347 condutores embriagados e feitas 162 prisões de motoristas que apresentaram índice de alcoolemia superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar (ABr). |
Fim do horário de verão pode causar crise de hipertensãoA partir da zero hora do próximodia 21, os relógios devem ser atrasados em uma hora. Para alguns, esta é uma ótima notícia, pois significa uma hora a mais de sono. Para outros, nem tanto, pois o dia deixa de ser (ou parecer) mais longo. Independente da preferência de cada um, o fim do horário de verão impacta na rotina mais do que se imagina e pode até causar crise de hipertensão em pessoas predispostas. “O nosso relógio biológico possui uma programação. Com a rotina, são definidos os horários em que acordamos, nos alimentamos e vamos dormir. Nas mudanças do horário de verão, o organismo deixa de seguir essa programação naturalmente. Com isso, é natural sentir cansaço e dificuldades para dormir, raciocinar e se alimentar por cerca de três ou quatro dias”, explica a cardiologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Aurélia Mussi. O problema é quando o impacto do fim do horário de verão vai além disso. “Em pacientes hipertensos, a alteração na rotina gera um estresse no organismo que faz com que uma carga maior de adrenalina seja liberada. O resultado é uma crise de pressão alta nesta época do ano que pode, inclusive, iniciar semanas antes da data oficial pela ansiedade da mudança”, alerta a especialista. Por isso, é preciso ficar atento aos sintomas, pois uma crise de hipertensão pode ter consequências muito graves. “Os principais sinais de pressão alta são dor de cabeça, dor na nuca, visão dupla e palpitações cardíacas. Ao senti-los, deve-se tomar o medicamento já receitado pelo médico e aguardar em repouso por uma hora. Caso a pressão não se estabilize, vá ao Pronto-Socorro. Se não tratada corretamente, a hipertensão pode causar AVC, infarto, insuficiência cardíaca e desmaio”, alerta Aurélia. Para prevenir os danos, a cardiologista recomenda consultas médicas periódicas, principalmente nas trocas de estações. “Embora não haja estudo científico sobre o assunto, a prática clínica mostra que 95% dos pacientes hipertensos têm crises nas alterações do horário de verão. Por isso, é preciso consultar o médico para verificar a necessidade de reajustar a medicação até que o organismo do paciente se adapte à nova rotina”, orienta. | Casos de dengue subiram 48% em janeiro em todo o paísDe 3 a 23 de janeiro deste ano foram registrados 73.872 casos prováveis de dengue em todo o Brasil. No mesmo período do ano passado, o número de casos prováveis foi 49.857. Os números, divulgados pelo Ministério da Saúde, mostram um avanço de 48% nas infecções por dengue no país. O Sudeste registrou o maior número de casos notificados (45.315 casos; 61,3% do total), seguido pelas regiões Centro-Oeste (10.372; 14%), Nordeste (7.862; 10,6%), Sul (6.889; 9,3%) e Norte (3.434; 4,6%). Ao todo, 5.777 casos suspeitos de dengue foram descartados. Entre os estados, as maiores incidências de casos prováveis estão em Mato Grosso do Sul (114,8 casos/100 mil hab), Tocantins (103), Espírito Santo (93,5) e Minas Gerais (93,3). Já os municípios com as maiores incidências são Rancho Alegre (PR), com 3.609 casos/100 mil hab.; Ubá (MG), com 608; Ribeirão Preto (SP), com 338,9; e Belo Horizonte, com 193,7. Também foram confirmados nove casos de dengue grave e 137 casos de dengue ‘com sinais de alarme’ que são casos que exigem mais atenção e cuidados, pois podem evoluir para um quadro grave. A região com maior número de registros de casos de dengue grave ou com sinais de alarme é o Centro-Oeste (dois graves; 78 com sinais de alarme), com a seguinte distribuição: Goiás (um grave; 58 com sinais de alarme), Distrito Federal (15 com sinais de alarme), Mato Grosso (cinco com sinais de alarme) e Mato Grosso do Sul (um grave). O boletim aponta ainda a confirmação de quatro óbitos por dengue, o que representa uma redução de 92% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram confirmados 50 óbitos. Entretanto, existem 45 casos de dengue grave ou com sinais de alarme e 18 óbitos em investigação que, segundo o ministério, podem ser confirmados ou descartados nas próximas semanas (ABr). Sabesp: economia de 14,8 bilhões de litros de água em janeiroNa Grande São Paulo, 77% dos atendidos pela Sabesp reduziram o consumo de água em janeiro. O percentual é o mesmo registrado em dezembro. No total, foram economizados, segundo a estatal estadual, 14,8 bilhões de litros de água no mês, o suficiente para abastecer 1,83 milhão de pessoas. A diminuição do consumo permitiu que 65% dos clientes da companhia se encaixassem nas faixas de bônus e obtivessem descontos na conta de água. Também se manteve estável a parcela de usuários que aumentou o consumo (23%), sendo que 14% foram sobretaxados. Janeiro foi o último mês antes da alteração nas regras de cálculo do programa de bônus na conta de água. A partir do último dia 1º, os valores médios de consumo, que servem de base para o programa, passaram a ser multiplicados por 0,78. Com isso, o consumidor precisa diminuir ainda mais o uso da água para ter direito ao desconto. Por exemplo, com o novo cálculo, uma casa que teve consumo médio de 10 mil litros no período de referência (fevereiro de 2013 a janeiro de 2014) terá de passar a consumir, no máximo, 7 mil litros para alcançar, ao menos, 10% de desconto na conta. Quem economiza no consumo de água ganha bônus de 10% no valor da conta de água, desde que reduza o uso entre 10% e 15% em relação ao valor de referência. Para os que reduzem o uso entre 15% e 20%, o desconto é de 20%, e os que diminuem em mais de 20% são enquadrados na faixa de 30% de desconto. As chuvas e a economia de água ajudaram na recuperação dos mananciais que abastecem a região metropolitana de São Paulo. Segundo a Sabesp, o conjunto de reservatários encerrou o mês, de acordo com a companhia, com 884,55 bilhões de litros armazenados (ABr). |