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Geral 13/01/2017

em Geral
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
O setor de serviços cresceu 0,1% em novembro, mas registrou queda de 5% em 2016.

Serviços crescem, mas acumulado até novembro foi negativo

O setor de serviços cresceu 0,1% em novembro, mas registrou queda de 5% em 2016.

Depois de ter fechado com resultados negativos em setembro (-0,4%) e outubro (-2,3%), o volume do setor de serviços encerrou novembro de 2016 com crescimento de 0,1% em relação a outubro – uma alta de 2,4 pontos percentuais de um mês para o outro

Ainda assim, o segmento fechou o período janeiro-novembro com queda acumulada de 5% e receita nominal com crescimento nulo (0,0%) em relação ao mesmo período de 2015. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) e foram divulgados ontem (12), no Rio de Janeiro, pelo IBGE.
Na comparação com novembro de 2015, o setor acusou queda de 4,6%. Com esses resultados, a taxa acumulada nos últimos 12 meses também ficou em -5%. O crescimento de outubro para novembro de 2016, segundo o IBGE, se deu em todos os segmentos com destaque para Outros Serviços, cuja expansão foi de 3,3%; Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (2,1%); Serviços de informação e comunicação (1%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (0,8%) e Serviços prestados às famílias (0,2%). O agregado especial das Atividades turísticas cresceu 0,5%.
A receita nominal do setor em novembro registrou a mesma variação positiva do volume dos serviços: 0,1% em relação a outubro, em ambos os casos na série com ajuste sazonal, e também na comparação com mesmo mês do ano anterior (série sem ajuste sazonal). No acumulado dos últimos doze meses, a receita nominal do setor também foi de 0,1%. Em relação a outubro, o volume de serviços cresceu mais na Bahia, Amazonas e Mato Grosso, mas 15 das unidades da federação apresentaram resultados regionais positivos no volume dos serviços em novembro frente a outubro e 12 observaram queda.
Na Bahia, o crescimento foi de 5,2%, o maior do país, e 5,1 pontos percentuais superior à media nacional do setor; no Amazonas (4,6%); e em Mato Grosso (2,6%). Já as maiores quedas foram observadas no Tocantins (-15,6%), Rondônia (-2,8%) e Santa Catarina (-2,2%). Já na comparação com novembro de 2015 (série sem ajuste sazonal), todas as unidades da federação apresentaram queda, à exceção do Distrito Federal, onde houve estagnação (0,0%). As maiores quedas foram em Mato Grosso (-33,1%), Rondônia (-22,1%) e Tocantins (-19,6%) (ABr).

Marrocos proíbe produção e venda de burcas no país

No Marrocos, a burka é usada em círculos salafistas, ultra-conservadores.

As autoridades do Marrocos proibiram a produção e a venda de burcas, a roupa integral usada por muitas muçulmanas em regiões do Oriente Médio e do norte da África que cobre todo o corpo e tem uma tela na altura dos olhos para possibilitar a visão. A ordem partiu do Ministério do Interior do país e chegou pouco depois aos comerciantes, vendedores ambulantes e produtores de indústrias têxteis do país em um panfleto distribuído pelas ruas.
“Está proibido produzir e vender burcas. Convidamos vocês a se desfazerem de seus estoques em depósitos nas próximas 48 horas. Quem desobedecer a norma poderá ter suas mercadorias confiscadas e seu comércio fechado”, pode-se ler no comunicado lançado e que já foi muito compartilhado nas redes sociais. Os motivos dessa abrupta proibição não foram divulgados oficialmente, no entanto, muitos acreditam que ela se deve a razões de “segurança”.
De acordo com um oficial importante do Ministério marroquino, que não se identificou, entrevistado pelo portal “Le360”, “criminosos usaram repetidamente esse vestuário para perpetrar seus crimes”. Além disso, o monarca do país, rei Mohammed VI, luta há tempos contra o extremismo religioso e a radicalização islâmica no Marrocos, nação que prega um islamismo “moderado”. No país, o uso da burca é de minoria entre as mulheres. A vestimenta é endossada principalmente em regiões mais conservadoras do norte do país e em círculos salafistas, ultra-conservadores.
As marroquinas usam na maioria dos casos hijab – o véu islâmico que cobre a parte de trás da cabeça, o cabelo, o pescoço e os ombros – com uma abaya – túnica comprida que cobre todo o corpo com exceção da cabeça, das mãos e dos pés – ou outras roupas compridas, ou às vezes o niqab – veste parecida com a burca, mas que tem a área dos olhos descoberta (ANSA).

Desfibriladores em locais movimentados

Está pronta para ser votada pelo Plenário do Senado a proposta que obriga a presença de desfibriladores em locais com fluxo de mais quatro mil pessoas por dia. O texto também exige o aparelho em veículos com capacidade para mais de cem pessoas, como metrôs e aviões.
O relator do projeto da Comissão de Assuntos Sociais, senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), destaca que, devido aos escassos recursos destinados à saúde pública, os gestores devem priorizar os aparelhos em locais com alta incidência de morte súbita e em estabelecimentos onde a previsão da chegada de equipes de resgate como SAMU e Bombeiros seja superior a cinco minutos.
Para o senador Waldemir Moka (PMDB-MS), além de garantir a presença dos aparelhos nos locais, é necessário também promover o treinamento de profissionais para usar os desfibriladores (Ag.Senado).

Após 7 anos, Haiti ainda tenta se recuperar de terremoto

Em Porto Principe, monumento em homenagem aos militares mortos.

Mesmo após sete anos da tragédia, o Haiti ainda enfrenta inúmeros problemas causados pelo terremoto que devastou o país em 12 de janeiro de 2010. Milhares de pessoas ainda estão desabrigadas, vivendo em condições precárias e enfrentando surtos de doenças. Após o sismo de 7 graus na escala Richter registrado às 16h53 do dia 12, ao menos 230 mil pessoas morreram, outras 300 mil ficaram feridas e mais de 1,5 milhão de haitianos perderam suas casas.
Desde a capital, Porto Príncipe, até em cidades menores, houve devastação em larga escala. Diversas instituições e governos anunciaram que enviariam diversos tipos de ajuda que, mesmo constantes, não foram suficientes para dar condições dignas de vida a todos aqueles que foram afetados pelo tremor. Uma das instituições que ajuda o povo haitiano há sete anos é a Caritas Italia, entidade gerida pela Igreja Católica, e que divulgou um relatório sobre a pobreza no mundo que tem como foco o Haiti.
Segundo a instituição, “até agora foram financiados 250 projetos de solidariedade, num montante de quase 24 milhões de euros e em diversos âmbitos”. Além de tentar se recuperar do terremoto de 2010, o Haiti enfrentou outra catástrofe climática em 2016. Em outubro, a passagem do furacão Matthew matou mais de mil pessoas e afetou mais de dois milhões, segundo dados das Nações Unidas (ANSA).

México não pagará por muro na fronteira

O governo mexicano declarou que não pagará a conta do muro, que cobrirá 3.200 km de fronteira. O preço da obra pode chegar a US$ 12 bilhões, de acordo com cálculos do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, reafirmou que o México não pagará pelo muro, mas se disse disposto a trabalhar para ter uma boa relação com o governo Trump.
“É evidente que temos algumas diferenças com o próximo governo dos Estados Unidos” mas, ainda assim, o governo mexicano trabalhará “para ter uma boa relação com os Estados Unidos e seu presidente”, disse Peña Nieto. O novo chanceler mexicano, Luis Videgaray, avaliou que “os Estados Unidos têm o direito de proteger suas fronteiras”, mas é “inadmissível que o México pague por infraestrutura dos Estados Unidos. Isso não vai acontecer”, declarou. “Nem hoje, nem amanhã, nem nunca o México pagará por esse muro estúpido. Se Trump quiser um monumento ao seu ego, ele que pague!”, disse o ex-presidente Vicente Fox.
O presidente eleito dos Estados Unidos declarou que, em menos de um ano, construirá o muro na fronteira com o México para evitar a imigração e garantiu que o vizinho pagará pela obra “de uma maneira ou de outra”, possivelmente pagando impostos. A afirmação foi feita por Trump em sua primeira coletiva de imprensa em 167 dias. Ele já havia ameaçado intervir nas remessas que milhões de trabalhadores mexicanos enviam dos Estados Unidos, se o país não pagar a construção do muro ao longo dos 3.200 km de sua fronteira sul (Rádio França Internacional).