Mesmo aposentados, 21% dos idosos continuam trabalhandoA longevidade impõe desafios para a população brasileira, em que parte significativa segue exercendo alguma atividade profissional mesmo após a aposentadoria Uma das principais razões é o fato de a renda não ser suficiente para pagar as contas. Foto: Reprodução/Internet Um levantamento realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que sete em cada dez idosos (70%) estão aposentados. Desse total, 21% continuam trabalhando e uma das principais razões é o fato de a renda não ser suficiente para pagar as contas (47%). Já 48% disseram que querem se sentir produtivos nessa fase da vida e 46% buscam manter a mente ocupada. Embora atuem ativamente, 43% reconhecem que tiveram dificuldades para conseguir uma oportunidade, principalmente por enfrentar preconceito com a idade avançada (30%). Por outro lado, 57% afirmam não ter tido problemas em conseguir trabalho. Quando questionados sobre até que idade pretendem trabalhar, mais da metade (61%) não soube definir ao certo. Para os que sinalizaram ter uma perspectiva em mente, a média é de 74 anos. Apesar da questão financeira ser um ponto relevante para aqueles que optam por não parar, 76% dos idosos encaram o trabalho de forma positiva nessa fase da vida. Tanto que um terço (30%) destes menciona sentir satisfação por estar trabalhando e poder produzir, enquanto 20% têm orgulho de manter sua independência, ao passo que 18% disseram gostar do que fazem e ainda possuem muitos projetos a serem realizados. Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os dados refletem um novo cenário com o aumento da expectativa de vida no Brasil. “Percebe-se, muitas vezes, que os idosos não se prepararam para este momento e os ganhos com a aposentadoria acabam não sendo suficientes para manter o padrão de vida desejado. Mas já enxergamos uma mudança na visão de grande parte dessas pessoas, que começam a encontrar um sentido especial no trabalho por se sentirem mais produtivos e independentes”, ressalta (CNDL/SPC Brasil). |
Apesar das denúncias, centro de João de Deus manterá atendimentosOs funcionários do centro espírita preparam o local para o atendimento previsto para hoje (12). Foto: Marcelo Camargo/ABr As denúncias de que teria abusado sexualmente de dezenas de mulheres que buscaram tratamento espiritual na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO), “entristeceram” o médium João de Deus, mas não a ponto de fazê-lo desistir de atender as milhares de pessoas que, semanalmente, o procuram na pequena cidade a cerca de 110 km de Brasília. Cinco dias após o programa Conversa com Bial, da TV Globo, exibir os primeiros depoimentos de mulheres que afirmam ter sido vítimas de crimes sexuais praticados pelo médium, os funcionários do centro espírita preparam o local para o atendimento previsto para hoje (12). Segundo assessores, João de Deus atenderá normalmente pelos próximos três dias. “Ele está triste, mas está bem. E, no momento certo, vai falar [sobre as denúncias]”, comentou Edna Gomes, assessora de imprensa da Casa Dom Inácio de Loyola. Segundo ela, o médium já chorou diante da repercussão das notícias, mas está convencido de que esclarecerá os fatos. Para a assessora, os depoimentos das mulheres parecem conter inúmeras “inconsistências” que precisam ser apuradas. Ao mostrar as instalações do centro espírita a jornalistas, que chegam à cidade para acompanhar os desdobramentos dos fatos, Edna garantiu que João de Deus não atende ninguém individualmente, em ambiente separado. “O seu João sempre foi um homem muito respeitador. Conhecendo-o, você percebe que há coisas impossíveis [nos relatos]. Ele mesmo diz que nunca foi santo, mas, neste sentido, não há nada [que o desabone]”, disse Edna, lembrando que o médium já foi inocentado de denúncias anteriores semelhantes. “A última vez que falei com ele foi ontem. Ele está chateado, claro, mas está bem. É muita coisa ao mesmo tempo”, afirmou Francisco Lobo, um dos secretários da casa. Lobo classificou as denúncias como um “absurdo”. “Vamos ter que esperar peneirar para ver o que fica [das denúncias]”, acrescentou o secretário, que já foi vice-prefeito da pequena cidade de cerca de 12 mil habitantes e, hoje, atua com voluntário da estrutura montada ao redor do médium (ABr). | Rumores sobre o temperamento de MeghanMais uma funcionária da equipe pessoal da duquesa de Sussex, Meghan Markle, pediu demissão e deixará o posto assim que nascer o primeiro filho da ex-atriz americana com o príncipe Harry. A saída aumenta os rumores de que é difícil trabalhar com a duquesa. O jornal “Sunday Times” revelou que Samantha Cohen, que servia a monarquia havia 17 anos, decidiu abandonar seu posto de secretária dos duques de Sussex. Poucos meses antes, o secretário particular de Harry, Edward Lane Fox, havia deixado a função repentinamente. Além disso, há meio ano a assistente pessoal de Meghan, Melissa Touabti, também pediu demissão. Ela alegou muita pressão, estresse e reclamou dos pedidos da duquesa às 4 da manhã, quando a ex-atriz se levanta para fazer yoga. Cohen, de 50 anos, já havia servido a própria rainha Elizabeth II e é considerada uma das secretárias mais leais da monarquia. Ela assumiu seu atual posto após a saída de Fox e não tinha intenção de ocupá-lo de forma definitiva (ANSA). |