151 views 13 mins

geral 10/12/2015

em Geral
quarta-feira, 09 de dezembro de 2015

Mulheres são vítimas de tortura sistêmica nos presídios

Para o coordenador, existe um viés sexista que afeta diretamente as mulheres.

O coordenador de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, Fábio Amado, disse ontem (9) que as mulheres são vítimas de tortura “sistêmica e generalizada” nos presídios do país

A afirmação foi feita durante seminário “Os desafios para o enfrentamento à tortura”, realizado no auditório da Defensoria Pública, na região central do Rio.
Amado ressaltou a importância de integrar e fortalecer o diálogo entre os diversos órgãos, instituições e mecanismos que atuam na erradicação dessa prática. Para o coordenador, existe um viés sexista que afeta diretamente as mulheres. “Infelizmente ainda existe esse viés que faz com que as mulheres sejam vítimas constantes de práticas de tortura e maus tratos”, disse Amado.
O defensor público acrescentou que houve, recentemente, o caso de uma detenta que teve seu filho na cela. Amado disse que, o que deveria ser um momento sublime, de realização plena, ocorreu em condições degradantes, no interior de uma cela de isolamento. “Na visão da Defensoria, por si só, o que ocorreu já é uma pena degradante e desumana. É um fato inadmissível e não deve de maneira nenhuma se repetir”, observou.
O caso ao qual Fábio Amado se refere é o de uma detenta, que teve um bebê em uma solitária da penitenciária Talavera Bruce, no Complexo Penitenciário de Bangu, zona oeste do Rio. Embora outras detentas tenham gritado por socorro, elas não foram atendidas. Vera Lúcia Alves, que participa do movimento Mecanismo Estadual de Prevenção e Combate à Tortura do Rio de Janeiro (MEPCT), disse que o caso da detenta da penitenciária Talavera Bruce não é fato isolado. Existem outros casos, que não vieram à tona, segundo ela (ABr).

Fiocruz desmente boatos de que Zika cause problemas neurológicos

Larvas do Aedes aegypti, mosquitor transmissor do vírus Zika.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou em nota que, até o momento, não há qualquer comprovação científica que ligue ocorrências de problemas neurológicos em crianças e idosos ao vírus Zika. A nota foi divulgada nas redes sociais para desmentir mensagens que circulam em grupos de WhatsApp. Segundo esses textos, pesquisadores da Fiocruz descobriram que o Zika provoca danos neurológicos a crianças menores de sete anos, como casos de microcefalia, e a idosos.
“Por tratar-se de uma doença recente e que ainda não foi suficientemente estudada pelos pesquisadores, irão surgir muitas dúvidas e perguntas, bem como boatos e informações desencontradas, especialmente nas mídias sociais. É importante, num momento como este, que a população busque informações de fontes seguras e confiáveis”, diz a nota.
De acordo com a Fiocruz, a informação de que o vírus Zika provoca danos a esses dois públicos “não tem fundamentação científica”. A fundação esclarece, no entanto, que o Zika pode provocar, em pequeno percentual, complicações clínicas e neurológicas em qualquer paciente, independente da idade, assim como outros vírus, como varicela, enterovírus e herpes.
Além disso, as mensagens virtuais informam que há outros mosquitos, além do Aedes aegypti, que estariam transmitindo o Zika no Brasil. A Fiocruz também desmente a informação, explicando que, até o momento, não existem estudos científicos que atestem a existência desses outros vetores. A Fiocruz destaca no texto que trabalha em parceria com o Ministério da Saúde na investigação da doença e que prima pela transparência e seriedade das informações para a sociedade (ABr).

PARA ITALIANAS, CORPO IDEAL PESA
49 KG E MEDE 1,65 M

Uma mulher de 1,65 m e 49 kg pode se sentir bonita? Se para os médicos essa combinação representa um risco de anorexia, para as italianas, este é o corpo ideal para se sentir bem. Esse sonho de magreza só é ultrapassado pelo das chinesas, que acreditam que pesar 46,3 kg é o perfeito. Esses dados fazem parte do estudo “Perceptions of Perfection”, realizado pela companhia britânica Superdrug, que reuniu designers gráficos de 18 países ao redor do mundo para fazer alterações na imagem de uma jovem de acordo com o ideal de beleza feminino atribuído pelas próprias mulheres em cada uma das localidades.
Das nações monitoradas, as chinesas ocupam o primeiro lugar em relação ao peso “ideal” mais baixo, seguidas pelas italianas; ucranianas, com 54,4 kg; britânicas, com 57,2 kg; e holandesas e argentinas, com 57,6 kg. Os valores entre 58,1 kg e 59,9 kg são almejados pelas norte-americanas, filipinas, mexicanas, sírias, sul-africanas e egípcias. As sérvias se acham bonitas com uma média de 61 kg, enquanto as peruanas preferem ter 64 kg, e as venezuelanas, 65,8 kg. 
Já as mulheres que acreditam que um peso maior é mais agradável são as romenas (66,2 kg), as colombianas (66,7 kg) e as espanholas (70 kg). A pesquisa também mostrou outros detalhes que fazem as mulheres se sentirem mais bonitas, como o uso de sutiãs push-up. Em relação ao cabelo, em todos os países analisados, prefere-se um corte comprido. As ruivas são consideradas ideais por colombianas, holandesas e ucranianas, enquanto as outras europeias, chinesas, sírias e sul-africanas preferem cabelo castanho, e as egípcias, venezuelanas, mexicanas e filipinas gostam de cabelos pretos (ANSA).

CÃES E GATOS NUNCA VIVERAM TANTO, AFIRMA ESTUDO

Cães e gatos nunca viveram tanto quanto atualmente. Nos últimos 40 anos, a duração da vida de ambos os animais dobrou, fazendo com que os primeiros vivam em média 15 anos, e os segundos, 12 anos. 
Este fenômeno está gerando muita curiosidade entre pesquisadores do mundo inteiro, tanto que a revista científica “Science” divulgou um artigo sobre a duração da vida dos bichos, enfatizando os dois principais tipos de animais domesticados.
“Os mesmos fatores que permitem ao homem viver mais tempo podem ser aplicados aos animais domésticos”, afirmou o microbiologista português João Pedro de Magalhães, da Universidade de Liverpool, no Reino Unido. Assim como para um ser humano, também é verdade que cães e gatos de estimação estão expostos a riscos como obesidade, poluição e substâncias cancerígenas, e, por isso, no aumento médio da idade desses mamíferos pode estar o segredo para retardar o envelhecimento do homem.
Segundo esse raciocínio, o gato norte-americano Creme Puff, de 38 anos, e o cachorro australiano Bluey, de 29, podem não ser mais exceções no mundo dos pets domesticados (ANSA).

A primeira vacina contra dengue no mundo é aprovada no México

A aprovação da vacina se baseia nos resultados de um programa no qual participaram mais de 40.000 indivíduos.

A Sanofi Pasteur, a divisão de vacinas da Sanofi, anunciou ontem (9) que o México concedeu a autorização de comercialização para sua vacina contra dengue, tornando-se a primeira vacina para a prevenção da dengue no mundo a obter a aprovação. A autoridade regulatória mexicana (Cofepris) aprovou a vacina tetravalente contra a dengue da Sanofi Pasteur para a prevenção da doença causada pelos quatro sorotipos do vírus da dengue em pré-adolescentes, adolescentes e adultos, dos 9 aos 45 anos de idade.
“Quando a Sanofi Pasteur se propôs desenvolver uma vacina contra a dengue há 20 anos com as comunidades científicas e de saúde pública locais e globais, foi com o objetivo de desenvolver uma vacina inovadora para enfrentar uma necessidade global de saúde pública”, disse o CEO da Sanofi, dr. Olivier Brandicourt. “Hoje, com esta primeira autorização de comercialização de nossa vacina, alcançamos nossa meta de fazer da dengue uma doença prevenível por vacinação”.
A aprovação da vacina contra dengue se baseia nos resultados de um amplo programa de desenvolvimento clínico no qual participaram mais de 40.000 indivíduos de diferentes idades, contextos geográficos e epidemiológicos, origens éticas e socioeconômicas de 15 países. As regiões endêmicas do México participaram de todas as três fases do programa de desenvolvimento clínico da vacina. Fonte e mais informações em (www.sanofipasteur.com).

SONDA JAPONESA ENTROU NA ÓRBITA DE VÊNUS

A Agência Aeroespacial do Japão (Jaxa) informou ontem (9) que a sonda japonesa Akatsuki entrou na órbita de Vênus, cinco anos depois do previsto, devido a problemas de propulsão que obrigaram o aparelho a ficar em volta do Sol. A sonda levará três meses para se aproximar mais do planeta e para obter uma melhor trajetória, mas a equipe já recebeu as primeiras imagens onde se podem ver os gases que rodeiam Vênus, explicou o encarregado da missão, Masato Nakamura, em uma coletiva de imprensa.
“Hoje recebemos a primeira imagem e fiquei muito surpreso porque nunca vimos uma imagem tão boa como esta. Creio que podemos esperar muito [da Akatsuki]”, disse. Em sua órbita atual, a sonda leva de 13 a 14 dias para dar uma volta completa em Vênus, mas nos próximos meses corrigirá sua trajetória para se posicionar de modo a conseguir fazê-la em cerca de nove dias.
A Jaxa espera que a sonda inicie suas operações regulares a partir de abril do próximo ano. A Sonda Akatsuki foi lançada em maio de 2010 com seis tipos de equipamento de observação para estudar as espessas nuvens sulfúricas que envolvem o planeta, além dos seus fenômenos vulcânicos e meteorológicos. O Japão investiu 25,2 bilhões de ienes (188 milhões de euros) na missão a Vênus (Ag. Lusa).