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Geral 07/04/2017

em Geral
quinta-feira, 06 de abril de 2017
Até o 2º ano do ensino fundamental, geralmente aos 7 anos, os estudantes deverão ser capazes de ler e escrever.

Crianças terão acesso mais cedo a conteúdos de português e matemática

Até o 2º ano do ensino fundamental, geralmente aos 7 anos, os estudantes deverão ser capazes de ler e escrever.

As crianças, em todo o país, deverão ter acesso desde cedo a conteúdos de português e matemática

Até o 2º ano do ensino fundamental, geralmente aos 7 anos, os estudantes deverão ser capazes de ler e escrever. Além disso, aprenderão conteúdos de estatística e probabilidade. As definições estão na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), apresentada ontem (6) pelo Ministério da Educação (MEC).
Na educação infantil, que vai até os 5 anos, a BNCC estabelece que seja desenvolvida a “oralidade e a escrita”. O conteúdo começa a ser introduzido aos poucos. Até 1 ano e 6 meses, as creches deverão garantir, por exemplo, que as crianças reconheçam quando são chamadas pelo nome ou demonstrem interesse ao ouvir a leitura de poemas e a apresentação de músicas.
Aos 7 anos, no 2º ano do ensino fundamental, as escolas deverão garantir que os estudantes saibam escrever bilhetes e cartas, em meio impresso e digital – e-mail, mensagem em rede social. Devem também ler, com autonomia e fluência, textos curtos, com nível adequado, silenciosamente e em voz alta.
A matemática também deverá estar presente na formação desde cedo. Até os 7 anos, os estudantes terão acesso a conteúdos de probabilidade e estatística. Saberão, por exemplo, coletar, classificar e representar dados em tabelas simples e em gráficos de colunas, além de classificar eventos cotidianos como pouco ou muito prováveis, improváveis e impossíveis.
A Base Nacional Comum Curricular deverá ser aplicada nas escolas públicas e particulares de todo o país. No setor público, deverá servir de base para a elaboração dos currículos estaduais, municipais e federal, que deverão definir como as habilidades serão implementadas em sala de aula (ABr).

Encontradas bactérias em 8 de 302 amostras de frigoríficos

Secretário executivo do ministério, Eumar Novacki.

O Ministério da Agricultura informou ontem (6) que 39 amostras de produtos dos 21 frigoríficos investigados na Operação Carne Fraca apresentaram problemas de ordem econômica ou de saúde pública. A força-tarefa do ministério analisou 302 amostras de diferentes lotes e marcas, em uma auditoria independente da investigação da Polícia Federal. Do total de amostras analisadas, oito apresentaram problemas de saúde pública.
Sete laudos de análises de hambúrgueres continham a bactéria salmonella, vindos de três lotes diferentes da marca Novilho Nobre, do frigorífico Transmeat. Já na linguiça cozida do frigorífico FrigoSantos, de Campo Magro (PR), foi encontrada presença da bactéria Staphylococcus coagulase positiva.
Todos os produtos que continham problemas de saúde pública serão descartados, segundo secretário executivo do ministério, Eumar Novacki, pois não servem para nenhum tipo de subproduto.
Além disso, 31 amostras apresentaram problemas de ordem econômica, como não observância de critérios técnicos ou fraude dolosa, mas que não colocam em risco a saúde dos consumidores, segundo Novacki. Entre amostras estavam lotes de embutidos que continham excesso de amido e ácido sórbico, um conservante proibido em linguiças e salsichas, produzidas pelos frigoríficos Souza Ramos, de Colombo (PR), e Peccin. Já nos produtos dos frigoríficos BRF, de Mineiros (GO), e Frango DM, de Arapongas (PR), foi encontrado excesso de água no frango.
Segundo Novacki, o ministério já iniciou os procedimentos para cancelamento do SIF dos frigoríficos: Peccin (SIF 825), de Jaraguá do Sul (SC); Peccin (SIF 2155), de Curitiba (PR); e Central de Carnes (SIF 3796), de Colombo (PR). Todas essas unidades já estão interditadas e outros frigoríficos podem ter o registro cassado à medida que as investigações avancem (ABr).

Romário faz críticas à gestão de Crivella no Rio

O senador Romário (PSB-RJ) foi à tribuna fazer críticas ao prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella. Para o parlamentar, o prefeito se revelou até agora um “péssimo administrador” e por enquanto, a seu ver, só cuidou se si, dos parentes e amigos. “Se eu tivesse que avaliar a gestão em uma única palavra, seria péssimo”, disse.
O parlamentar criticou o pagamento de super-salários para assessores próximos do prefeito; a ausência da autoridade maior do município na festa de carnaval deste ano e o corte de orçamento da Saúde. Segundo ele, apenas o Hospital Souza Aguiar, um dos principais do Rio, vai perder R$ 33 milhões. Romário reclamou também do fechamento de 12 das 22 vilas olímpicas da cidade, o que está prejudicando a vida de crianças e adolescentes, que precisam desses espaços para a prática de esportes e lazer.
“O que conhecíamos antes era um produto de marketing feito para ganhar a eleição. E o pior de tudo é que eu também acreditei e por isso ajudei a elegê-lo, pedindo voto para ele. Esse aí me enganou e se revelou um mau caráter, mentiroso e safado”, afirmou (Ag.Senado).

Surto de febre amarela pode estar ligado a estiagem

Especialistas ouvidos na Câmara ressaltaram a importância da prevenção.

A causa mais provável do surto de febre amarela silvestre que ocorre no Brasil neste ano, pelas informações disponíveis até agora, está ligada a períodos de secas ou de anomalia de chuvas em áreas próximas a matas. De acordo com a especialista da Fiocruz, Márcia Chame, que falou aos deputados da Comissão de Seguridade Social da Câmara ontem (6); os dados ainda são preliminares, mas explicam, por exemplo, o surto ocorrido em 2009 no Rio Grande do Sul e o atual, na região central do País, principalmente em Minas Gerais.
A pesquisadora ressaltou a importância de capacitar os agentes comunitários de saúde, que atuam no interior do País, para detectar sinais da presença deste tipo de doença. “É muito importante que o País entenda a necessidade de aperfeiçoar as informações, principalmente as que estão no campo. E isso só vai ser feito se as pessoas que estiverem no campo forem capacitadas e puderem fazer a vigilância no período de silêncio. Para a gente entender esse processo, senão a gente só corre na época dos surtos”.
Márcia Chame contou que foi uma enfermeira de Franciscópolis, em Minas Gerais, quem deu o primeiro alerta sobre a possibilidade da doença em outubro do ano passado. O cidadão comum, segundo Márcia, pode usar um aplicativo da Fiocruz para enviar fotos ou relatar mortes ou mudanças de comportamento em animais silvestres como os macacos. Oriana Bezerra, representante do Conselho Nacional de Saúde, disse que prevenção e vigilância custam dinheiro; mas são fundamentais. Ela citou o exemplo da falta de vigilância contra a raiva no País. Segundo ela, uma investigação sobre a morte de um animal por raiva pode levar a descobrir outras causas (Ag.Câmara).

Enfraqueceu a intenção de consumo em São Paulo

Pesquisa do Programa de Administração do Varejo, da Fundação Instituto de Administração (Provar- FIA), divulgada ontem (6), indica que pretendem comprar bens duráveis nos próximos três meses 40% dos consumidores paulistanos. O índice é o menor para o segundo trimestre do ano desde 2002, quando o percentual ficou em 30,2%. No mesmo período de 2016, a expectativa era ligeiramente melhor: 40,2%.
De acordo com o presidente do Conselho do Provar, Cláudio Felisoni, as altas taxas de desemprego trazem insegurança aos consumidores. “Se a pessoa se sente insegura em manter o emprego, ou se está desempregada e atribui uma chance pequena de voltar ao mercado de trabalho, obviamente que ela se sente com poucas condições para voltar a comprar”, disse.
O economista ressaltou que, apesar da inadimplência ter registrado ligeira queda nos últimos meses, os níveis ainda estão altos. Os itens com maior intenção de compra são os eletrônicos (22%), eletrodomésticos (21%), informática (16%), livros (15%) e moda e acessórios (15%). O valor médio que se espera gastar ficou em R$ 2,3 mil contra R$ 2,6 mil do segundo trimestre do ano passado.
Com base no cenário atual, Felisoni acredita que o setor do varejo possa sofre uma retração de até 7% neste ano. “O que os números mostram é que há condições gerais melhores para o consumo do que aquelas que nós estávamos assistindo. Mas dentro de um quadro bastante negativo. Ou seja, há uma melhora, mas ela não vai ser suficiente para neste ano assistirmos uma recuperação”, avaliou (ABr).