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Geral 07/03/2019

em Geral
quarta-feira, 06 de março de 2019
Italia temporario

Itália começa a sobretaxar veículos poluentes

Entrou em vigor  o mecanismo estabelecido na Lei Orçamentária da Itália que prevê sobretaxar veículos poluentes e dar incentivos fiscais a automóveis híbridos e elétricos.

Italia temporario

Medida prevê, porém, incentivo a carros híbridos e elétricos. Foto: ANSA

A chamada “ecotaxa” determina a aplicação de um imposto que vai de 1 mil euros a 2,5 mil euros sobre cada novo veículo com emissão de CO2 superior a 160 g/km. A taxa é estabelecida com base em quatro suportes: os carros que emitirem de 161 a 175 g/km, terão imposto ambiental de 1.100 euros; de 176 a 200 g/km, 1.600 euros; de 201 até 250 g/km, 2.000 euros; e mais de 250 g/km, 2.500 euros.

O imposto, que afeta apenas carros comprados até 31 de dezembro de 2021, não é aplicado a veículos de uso especial, como blindados, ambulâncias, veículos com acesso para cadeiras de rodas. Por outro lado, a medida também prevê um incentivo de 1,5 mil a 6 mil euros para aquisição de carros elétricos ou híbridos que emitem de 0 a 70 CO2 g/km. O projeto é promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Econômico.

O projeto foi aprovado em dezembro passado pela Comissão Orçamentária da Câmara e gerou polêmica e protestos de montadoras e revendedoras, que apontaram a possibilidade do novo imposto frear as vendas do setor. De acordo com revendedores e representantes do mercado, a “ecotaxa” pode impactar de maneira negativa nas vendas de automóveis na Itália.

Isso porque o preço final dos veículos deverá ficar no mínimo 300 euros mais caro. Outro fator que fez os revendedores e montadoras criticarem a medida é os carros híbridos ou elétricos representarem apenas 8,5% do mercado, número insignificante perto do volume total do setor (ANSA).

Ghosn é libertado em Tóquio e terá de cumprir exigências

Ghosn temporario

Agência Brasil

Após 108 dias preso em Tóquio (Japão), o executivo franco-brasileiro Carlos Ghosn, de 64 anos, foi libertado ontem (6) sob fiança de U$S 9 milhões (cerca de R$ 34 milhões) e uma série de exigências. O ex-presidente da Nissan Motor deixou a prisão usando uniforme, gorro azul e máscara.

Ghosn foi indiciado por suspeita de fraudes e violação de instrumentos legais da empresa. A pena foi agravada pela quebra de confiança por transferir inadequadamente os fundos da Nissan. Em janeiro, o segundo pedido de liberdade, feito pela defesa de Ghosn, foi negado por um tribunal de Tóquio. Na ocasiã,o os advogados prometeram apelar.

Na terça-feira (5), o Tribunal Distrital de Tóquio rejeitou os recursos da Promotoria contra a libertação de Ghosn e o pagamento de fiança. Foi seu terceiro pedido, mas primeiro com uma nova equipe jurídica que ele contratou no mês passado. Pelos termos de fiança, Ghosn fica proibido de deixar o país e deve aderir às condições destinadas a impedi-lo de fugir ou destruir provas.

Também precisa de aprovação do tribunal para participar de reuniões de diretoria na Nissan ou na Renault. Ele supervisionou a aliança entre as montadoras e a Mitsubishi Motors. A Nissan e Mitsubishi retiraram Ghosn da presidência. A Renault o manteve na direção. Mas ele finalmente renunciou em janeiro.

Guaidó e Maduro convocam manifestações para sábado

Guaido temporario

Sábado (9), será dia de mobilizações pró e contra o governo. Foto: Manaure Quintero/Reuters

Agência Brasil

O próximo sábado (9) será marcado por protestos na Venezuela. O presidente Nicolás Maduro e o autodeclarado presidente interino, Juan Guaidó, convocaram mobilizações para essa data. São manifestações com objetivos opostos: Maduro defende sua manutenção no poder, enquanto Guaidó quer assumir o governo.

Maduro informou que prepara para sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, “importantes anúncios” para as venezuelanas. Não adiantou quais são. Ele aproveitou para convidar seus apoiadores para o protesto de sábado.

Na terça (5), Guaidó se reuniu com líderes sindicalistas e reiterou que no dia 9 haverá manifestações em favor da restauração da democracia e da liberdade na Venezuela. Ao retornar ao país há três dias, ele liderou um protesto. Na ocasião, seus apoiadores saíram às ruas em Caracas e várias cidades do país.