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Geral 05 a 07/01/2019

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sexta-feira, 04 de janeiro de 2019
cetico temporario

Embora cético quanto às reformas, brasileiro encara o novo ano com otimismo

Pesquisa do Instituto Ideia Big Data divulgada na sexta-feira (4), mostra que o brasileiro está otimista em relação ao ano.

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Com relação à economia, 66% dos entrevistados consideram que 2019 será melhor do que o ano anterior. Foto: Reuters

Para 45% dos entrevistados, 2019 será melhor do que o ano passado. Outros 30% consideram que será igual e apenas 15% avaliam que será pior. A mesma pergunta foi aplicada nos últimos quatro anos pelo instituto. O resultado deste ano é o segundo com maior índice de otimismo, perdendo apenas para 2016.

Em relação à economia, o otimismo do brasileiro é ainda maior: 66% dos entrevistados consideram que 2019 será melhor do que o ano anterior. Na política, 55% avaliam que o Brasil terá um ano melhor. Ja em relação à vida pessoal, 70% encaram o novo ano com otimismo.
Também enxerga com uma expectativa positiva o governo de Jair Bolsonaro. Para 42% dos entrevistados, o novo governo terá um desempenho acima das expectativas. Outros 25% acham que será dentro da expectativa e 33% têm uma visão negativa sobre a gestão Bolsonaro.

Já em relação à reforma da Previdência, o brasileiro se mostra mais cético. 35% dos entrevistados discordam da frase “a reforma da Previdência será aprovada em 2019 pelo Congresso”. Outros 43% não concordam nem discordam e apenas 22% concordam com a afirmação.
Outro ponto defendido por Bolsonaro não encontra respaldo entre os brasileiros: apenas 8% afirmam que pretendem comprar uma arma em 2019, enquanto 70% são contrários ao armamento.

Os brasileiros também são descrentes em relação a melhoras na educação e na saúde, mas são otimistas em relação à redução da corrupção. A pesquisa foi feita entre 17 e 20 de dezembro, com 2.300 entrevistas em 121 cidades de todas as regiões do país.

Fonte e mais informações: (www.ideiabigdata.com).

Papa admite histerectomia quando gravidez é inviável

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Documento foi publicado pela Congregação para a Doutrina da Fé. Foto: ANSA

O papa Francisco considera que a histerectomia (remoção do útero) é “moralmente lícita” em alguns casos, entre eles quando o útero não está mais adequado para procriar e há certeza médica de que a gravidez não é viável. A ressalva foi publicada na quinta-feira (3), em nota divulgada pela Congregação para a Doutrina da Fé em resposta a dúvidas sobre o caso que chegaram ao Vaticano.

O documento foi aprovado pelo Pontífice em 10 de dezembro de 2018 e diz respeito à perguntas sobre o “isolamento uterino (ligadura de trompas)” e outras questões que foram respondidas pelo órgão da Cúria Romana. O texto afirma que é ” lícito retirar o útero quando o mesmo encontra-se irreversivelmente em um estado tal de não poder ser mais idôneo à procriação, tendo os médicos especialistas chegado à certeza de que uma eventual gravidez levará a um aborto espontâneo antes da viabilidade fetal”.

Com isso, retirar um sistema reprodutivo incapaz de levar por diante uma gravidez não pode ser qualificado como esterilização direta. Em 1993, o mesmo organismo, então sob a liderança do papa Bento XVI, já havia publicado um documento em que se julgava moralmente lícita a retirada do útero quando o mesmo constitui um grave perigo para a vida ou a saúde da mãe. Hoje, a diferença é que os novos casos são sobre situações nas quais a procriação não é mais possível e que, segundo médicos, a gravidez poderá acarretar em aborto espontâneo.

A Igreja Católica não admite a histerectomia ou a laqueação de trompas como métodos de “esterilização direta”. Segundo a nota ilustrativa, a definição dos critérios para avaliar se a gravidez pode ou não ser prolongada até o estado da viabilidade fetal é “uma questão médica” (ANSA).