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Geral 04/05/2017

em Geral
quarta-feira, 03 de maio de 2017
Pais de Madeleine McCann posam com retratro que mostra como a menina desaparecida estaria cinco anos após o crime, em maio de 2012.

Sumiço de Madeleine McCann completa 10 anos sem respostas

Pais de Madeleine McCann posam com retratro que mostra como a menina desaparecida estaria cinco anos após o crime, em maio de 2012.

Era 3 de maio de 2007 quando a pequena Madeleine McCann, chamada de “Maddie” por seus pais, desapareceu de um apartamento na Praia da Luz, em Portugal, dando início a um dos casos policiais mais célebres do século 21

Desde então, passados exatos 10 anos do sumiço, o destino da menina britânica continua sendo um mistério, apesar dos apelos de papas e presidentes e da onda de comoção que tomou conta do mundo.
De 2007 até hoje, Maddie foi “vista” 8.865 vezes e em 101 países, incluindo a Itália, onde foi confundida com uma sem-teto, mas todas as pistas eram falsas. Madeleine desapareceu 10 dias antes de completar quatro anos de vida e hoje estaria perto dos 14. Loira e de olhos azuis, a menina estava com os dois irmãos gêmeos, Sean e Amelie, então com dois anos, em um apartamento alugado pelos pais, os médicos britânicos Kate e Gerry McCann, para a família passar férias na região portuguesa de Algarve.
Naquela fatídica noite, os genitores saíram para jantar com três casais de amigos em um restaurante próximo e deixaram as crianças sozinhas no imóvel. Quando voltaram, Maddie tinha sumido sem deixar rastros. Os McCann sempre suspeitaram de um rapto, e as primeiras investigações tinham como suspeito o britânico-português Robert Murat, que morava perto do apartamento. Depois, a Polícia Judiciária suspeitou que os próprios pais tivessem ocultado o corpo da menina após ela ter morrido acidentalmente.
Cães farejadores chegaram a identificar traços de Madeleine no quarto, mas nunca encontrou-se um eventual cadáver. Kate e Gerry iniciaram então uma campanha internacional para achar sua filha, que passou a ser procurada também pela Scotland Yard, a Polícia Metropolitana do Reino Unido. No entanto, após terem desembolsado 15 milhões de euros, as autoridades britânicas também não apresentaram nenhum resultado concreto. “É um caso único na história de Portugal”, admitiu o diretor-adjunto da Polícia Judiciária da nação lusitana, Pedro do Carmo.
Oficialmente, as buscas continuam. Na semana passada, o delegado-assistente para operações Especiais da Scotland Yard, Mark Rowley, disse que ainda seguia “linhas de investigação cruciais” sobre o paradeiro de Maddie, porém sem entrar em detalhes para não atrapalhar o andamento do inquérito. Ainda assim, começam a surgir notícias de que a Polícia Metropolitana, cansada de tantos insucessos, possa colocar um ponto final no caso, condenando Madeleine McCann a um mistério definitivo. (ANSA/COM ANSA).

Dia da Liberdade de Imprensa foi comemorado ontem em todo mundo

Dia temporario

O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa foi celebrado ontem (3) em diversos países para destacar o papel do comunicador no mundo, defender a mídia de ataques, preservar sua independência e prestar uma homenagem a jornalistas que perderam a vida no exercício de sua profissão. Em entrevista coletiva, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, pediu o fim da repressão contra jornalistas.
“Precisamos que líderes defendam a imprensa livre. Quando protegemos jornalistas, suas palavras e imagens podem mudar o mundo”, afirmou. Ele acrescentou que a liberdade de imprensa é “crucial” para combater a tendência à desinformação. Já Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO, disse que a mídia livre, independente e pluralista nunca tinha sido tão importante antes. Em 2017, a agência celebrará a data com o tema “Mentes críticas para tempos críticos”.
Na Itália, a Federação Nacional da Imprensa Italiana promoveu manifestações nas cidades de Reggio Calabria, Turim e Milão, com apoio de movimentos sindicais e associações que apoiam a profissão. Recentemente, o Brasil ficou na 103ª posição no ranking mundial de liberdade de imprensa, divulgado no mês passado pela ONG Repórteres Sem Fronteiras. No relatório, a organização afirma que o Brasil continua sendo um dos países mais violentos da América Latina para a prática do jornalismo (ANSA/COM ANSA).

Twitter oferecerá serviço de vídeos ao vivo

O Twitter lançará um serviço de streaming de notícias 24 horas por dia. O canal deve começar a operar em breve e transmitirá notícias ao vivo de agências do mundo todo, além de vídeos postados por usuários na plataforma. Em entrevista para o “The Wall Street Journal”, o diretor executivo de mídia da agência Bloomberg, uma das parceiras da iniciativa, Justin Smith, afirmou que o serviço “se concentrará nas notícias mais importantes para uma audiência inteligente em todo o mundo”.
“Com esses novos contéudos, queremos oferecer mais conteúdos aos usuários, mais receita aos editores e a possibilidade das empresas de alcançarem um público maior”, explicou, por sua vez, o Twitter. Segundo dados do último trimestre, o Twitter registrou mais de 800 horas de conteúdo ao vivo, visto por mais de 45 milhões de usuários. Os balanços financeiros da empresa também tiveram uma performance melhor do que a expectativa dos analistas no primeiro trimestre de 2017 (ANSA/COM ANSA).

Papa se reúne com jovem ex-escrava do Estado Islâmico

A jovem yazidi Nadia Murad Basee Taha, que sofreu nas mãos do grupo terrorista Estado Islâmico.

O papa Francisco se reuniu ontem (3) com a jovem yazidi Nadia Murad Basee Taha, que sofreu nas mãos do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e viveu como escrava dos jihadistas. Atualmente, a jovem de 22 anos é embaixadora das Nações Unidas para a dignidade dos sobreviventes do tráfico de seres humanos e recebeu o Prêmio Sakharov, da União Europeia, no ano passado.
De acordo com o jornal católico “L’Osservatore Romano”, Nadia quis encontrar com o líder católico por seu forte discurso contrário ao tráfico de pessoas e suas preocupações com os povos perseguidos pelo terrorismo. Murad foi raptada com duas irmãs da vila de Kocho, no norte do Iraque, no dia 3 de agosto de 2014. Ela viu os jihadistas matarem sua mãe e seus seis irmãos, todos da minoria muçulmana yazidi, fortemente perseguida pelo Isis ou Daesh, como também é conhecido o EI.
Da vila, foi levada com as irmãs para Mosul e sofreu uma série de abusos – físicos, sexuais e psicológicos – e foi vendida como escrava na cidade. Depois de três meses, ela conseguiu fugir do Iraque com a ajuda de observadores. Desde então, ela denuncia corajosamente as atrocidades cometidas pelos terroristas contra seu povo, levando adiante uma “batalha para que nenhuma pessoa precise sofre violências similares e seja tratada como um bicho”, disse ao jornal italiano (ANSA/COM ANSA).

Coreia do Norte está avançando no seu programa nuclear

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), Yukiya Amano, afirmou, em Viena, durante reunião preparatória para a Conferência de Revisão do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), que está “profundamente preocupado” com o programa nuclear da Coreia do Norte. O país asiático declarou sua saída do TNP em 2003 e os inspetores da agência tiveram de deixar o território norte-coreano em 2009.
Segundo Amano, “todas as evidências indicam que a Coreia do Norte está progredindo em seu programa atômico”. Ele disse que a Aiea continua trabalhando muito para coletar e avaliar informações relacionadas ao programa nuclear do país, incluindo monitoramento de imagens de satélite e dados relacionados ao comércio. O chefe da Aiea deixou claro que, sem acesso direto a locais importantes, a agência da ONU não tem condições de confirmar como as instalações nucleares norte-coreanas estão funcionando.
Ele pediu ao governo de Pyongyang que cumpra com as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e coopere com a Aiea na implementação do acordo de salvaguardas do TNP e resolva as questões pendentes. Amano declarou que os inspetores da Aiea estão prontos para retornar ao país se forem autorizados (ONU News).