143 views 5 mins

Geral 04/01/2019

em Geral
quinta-feira, 03 de janeiro de 2019
Entrada temporario

Entrada de mulheres em templo hindu gera protestos na Índia

Duas mulheres entraram escondidas no templo Sabarimala, um dos mais sagrados do hinduísmo e situado no estado de Kerala, na Índia, onde manifestantes protestam há meses contra a presença feminina no local.

Entrada temporario

Indianos protestam contra abertura de templo hindu a mulheres em Kerala. Foto: Reuters/Sivaram V

Em setembro passado, a Suprema Corte da Índia revogara a proibição histórica que vetava a entrada no templo de mulheres em idade fértil, entre 10 e 50 anos, por serem consideradas “impuras”.

Ainda assim, desde então, conservadores apoiados pelo Partido do Povo Indiano (BJP), do primeiro-ministro Narendra Modi, têm impedido tentativas de mulheres entrarem em Sabarimala, usando até a violência.
Em função disso, Kanaka Durga, 39 anos, e Bindu Ammini, 40, entraram no templo sem serem vistas e com escolta policial.

Entretanto, as câmeras de segurança flagraram as mulheres correndo para dentro do santuário usando túnicas pretas. Assim que a notícia vazou, o líder espiritual do templo fechou o local para um ritual de purificação. A visita enfureceu os fundamentalistas, que anunciaram dois dias de protestos em Kerala e realizaram greves ontem (3). Os confrontos com a polícia já deixaram ao menos um morto e 15 feridos.

Por outro lado, o governo de Kerala, liderado por uma aliança de esquerda, realizara na última terça (2) um grande protesto, apelidado de “muro de mulheres”, que contou com mais de 3 milhões de indianas formando uma parede humana de 620 quilômetros. A manifestação pediu igualdade de gênero e apoio ao veredito da Suprema Corte (ANSA).

Dieta mediterrânea é eleita a melhor para seguir em 2019

Dieta temporario

Ranking foi feito por painel de especialistas em saúde. Foto: ANSA

A dieta mediterrânea foi escolhida como a melhor para 2019, em ranking divulgado pela empresa de mídia americana “US News and World Report”. Ao todo, foram avaliadas 41 dentre as mais populares dietas do mundo, e a mediterrânea também triunfou em algumas subcategorias, como melhor dieta para comida saudável, melhor dieta para controle de diabetes e dieta mais fácil de seguir.

O resultado não surpreende, já que diversos estudos mostram que seu plano de alimentação pode reduzir o risco de diabetes, colesterol alto, demência, perda de memória, depressão e câncer de mama. Apesar de a dieta mediterrânea não ser exata, uma vez que gregos, italianos, franceses e espanhóis se alimentam diferentemente, seus princípios são os mesmos, e os pratos da região são sempre associados a ossos mais fortes, coração mais saudável e vida mais longa.

A maior parte das refeições é focada em frutas, vegetais, grãos, ervas, amêndoas e azeite de oliva. Quase não se vê açúcar, farinha ou manteiga. A carne vermelha aparece poucas vezes, enquanto o peixe é mais presente. Para fazer o ranking, um painel de especialistas em saúde, principalmente em problemas de coração, diabetes, nutrição e obesidade, analisou periódicos médicos sobre dietas e relatórios governamentais.

O ponto em comum entre todos os planos de alimentação é o uso mínimo de produtos processados, dando maior foco para frutas e vegetais. Em 2018, a dieta mediterrânea empatara na primeira posição com a “Dash”, plano semivegetariano criado por um instituto americano de prevenção de hipertensão e que em 2019 ficou em segundo lugar (ANSA).

Medicação para doença rara fenilcetonúria

O Sistema Único de Saúde (SUS) passa a ofertar o medicamento dicloridrato de sapropterina, destinado ao tratamento da doença rara fenilcetonúria (FNC). O insumo será disponibilizado em até 180 dias às mulheres portadoras da doença que estejam no período pré-concepcional ou em período gestacional.

A doença tem herança genética e faz com que o indivíduo nasça sem uma importante enzima (fenilalanina-hidroxilase), dificultando o trabalho do organismo na quebra adequada de moléculas de aminoácido presente em proteínas animais e vegetais (fenilalanina-FAL). Os altos níveis desse aminoácido e de substâncias associadas a ele, no corpo, exerce ação tóxica em vários órgãos, especialmente no cérebro (Ag.Saúde).