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Geral 03/06/2015

em Geral
terça-feira, 02 de junho de 2015

Metade dos brasileiros não usa cinto de segurança no banco de trás

O uso do cinto na parte traseira do veículo reduz o risco de morte, pois, impede que o corpo dos passageiros seja projetado para frente, atingindo o motorista e o carona.

Muitos brasileiros ainda não têm o hábito de usar o cinto de segurança no banco de trás. Pesquisa do Ministério da Saúde aponta que apenas 50,2% da população afirmam sempre usar o cinto quando estão no banco traseiro de carro, van ou táxi

Os entrevistados mostram mais consciência quando está no banco da frente, em que 79,4% das pessoas com 18 anos ou mais dizem sempre usar o item de segurança. Contudo, o cinto na parte traseira do veículo reduz mais o risco de morte, pois, em uma colisão, impede que o corpo dos passageiros seja projetado para frente, atingindo o motorista e o carona. O uso do cinto de segurança no banco de trás é ainda menor na zona rural, onde 44,8% disseram ter o hábito de colocar o cinto.
Entre as regiões, Norte e Nordeste registram os índices mais preocupantes, 36,7% e 39,5%, respectivamente, enquanto os moradores da região Sul demonstraram ter mais consciência da importância deste item de segurança. Lá, 65,1% das pessoas com 18 anos ou mais disseram sempre usar cinto no banco de trás. O cenário nas regiões se repete quando o assunto é utilizar o cinto no banco da frente: Norte e Nordeste apresentaram os menores índices (67,2% e 66%) e Sudeste e Sul os maiores (86,5% e 86,2%).
“O uso do cinto de segurança no banco da frente e, principalmente, no banco de trás pode evitar muitas mortes. Milhares de pessoas perdem suas vidas no trânsito e o uso dos itens de segurança pode reduzir essa estatística. O Brasil também está buscando cada vez mais fortalecer a nossa ação no campo da prevenção e do monitoramento. Essa é uma discussão que o Ministério da Saúde vem fazendo junto com outros órgãos do governo”, destacou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Estudo da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) mostra que o cinto de segurança no banco da frente reduz o risco de morte em 45% e, no banco traseiro, em até 75%. Em 2013, um levantamento da Rede Sarah apontou que 80% dos passageiros do banco da frente deixariam de morrer se os cintos do banco de trás fossem usados com regularidade. Também preocupa o percentual de pessoas que vivem na área rural que deixam de usar o capacete quando estão como passageiros em motocicletas. Do total de entrevistados, 80,1% afirmaram usar capacete mesmo quando não estão dirigindo, mas esse índice cai para 59% se consideramos somente os moradores da área rural.
A pesquisa revelou ainda que 4,4 milhões (3,1%) de brasileiros sofreram acidente de trânsito com lesões corporais nos últimos 12 meses anteriores à pesquisa. O número é maior entre os homens 4,5% e 1,8% mulheres. Do total de pessoas que sofreram acidentes, 47,2% deixaram de realizar atividades habituais, 7,7% tiveram que ser internadas 15,2% tiveram sequelas ou incapacidades. No Brasil, 42,2 mil pessoas morreram por conta de acidentes de trânsito em 2013, sendo 12.040 envolvendo motocicletas. Foram registrados no ano passado, mais de 127 mil internações por conta desses acidentes, o que representa um gasto de R$ 183,1 milhões para o SUS. Os acidentes por moto responderam por 83,4 mil internações (Ag.Saúde).

Polícia Federal faz operação contra máfia das próteses

Policias federais cumprem 72 mandados em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, em São Paulo e Santa Catarina.

A Polícia Federal (PF) deflagrou ontem (2), em quatro estados, uma operação para prender médicos, empresários e representantes comerciais suspeitos de participação em um esquema que induzia pacientes a se submeterem a procedimentos cardiológicos desnecessários apenas para venderem próteses cardíacas e desviar recursos do SUS. Segundo a PF, 72 mandados estão sendo cumpridos em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, em São Paulo e Santa Catarina.
A PF informou que há indícios de que os suspeitos falsificavam documentos para a realização de procedimentos cardiológicos sem nenhuma necessidade. As próteses não utilizadas nos procedimentos simulados eram desviadas e usadas em cirurgias feitas nas clínicas de propriedade dos membros do grupo. Segundo os investigadores, os médicos recebiam das empresas propinas que variavam entre R$ 500 e R$ 1 mil, por prótese. O grupo chegava a receber R$ 110 mil por mês. Apenas uma das empresas investigadas pagou aproximadamente R$ 1,5 milhão, em menos três anos.
Além de receber dinheiro do SUS, os médicos costumavam cobrar dos pacientes pelos procedimentos cirúrgicos. A partir da denúncia de que um paciente morreu após ter pago R$ 40 mil para ser atendido pelos médicos integrantes da organização criminosa, a PF e o Ministério Público Federal (MPF) investigam as mortes que podem ter ocorrido devido à ação do grupo. Os investigados foram indiciados pelos crimes de estelionato contra entidade pública, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso, corrupção passiva, corrupção ativa e organização criminosa. A operação, que conta com o apoio do MPF, foi chamada de Desiderato, sinônimo de aspiração, pretensão, em uma alusão às próteses (ABr).

Dilma: nomeação em órgão público compete ao Executivo

A presidenta Dilma Rousseff disse ontem (2) que a nomeação de dirigentes de estatais, ministérios e autarquias é prerrogativa do Poder Executivo. A declaração de Dilma é uma resposta a um anteprojeto de lei apresentado no Congresso Nacional, que quer incluir algumas dessas autoridades na lista das que precisam passar por sabatina e aprovação dos senadores.
A proposta foi divulgada pelos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Eduardo Cunha. Eles decidiram criar uma comissão especial mista para tratar da Lei de Responsabilidade das Estatais. “Nós consideramos que a nomeação de estatais, de ministérios e de autarquias é prerrogativa do Executivo”, disse Dilma em entrevista após cerimônia de anúncio do Plano Safra 2015/2016, no Palácio do Planalto.
Perguntada sobre a interferência do Legislativo em questões do Executivo, Dilma defendeu a “autonomia e independência” dos Poderes no Brasil. “Todos os Poderes no Brasil têm que ser respeitados” (ABr).

Brasileiros têm duas vezes mais cães do que gatos

A população de cachorros em domicílios brasileiros supera em mais de duas vezes a de gatos. No Brasil, há hoje 52,2 milhões de cães e 22,1 milhões de gatos criados em domicílio, segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada pelo IBGE. Os cães estão presentes em 28,9 milhões de residências, o que, em termos percentuais, equivale a 44,3% dos domicílios do país, e muitos brasileiros criam mais de um animal. A população média é de 1,8 animal.
A presença de cachorros é mais frequente em residências rurais (65%). Nos lares em área urbana, o percentual cai para 41%. Os habitantes da Região Sul são os que mais criam cachorros no país, com 58,6% dos domicílios tendo ao menos um animal. Já o Nordeste tem o menor percentual (36,5%). Paraná é o estado que lidera o ranking de domicílios com cachorros (60,1%).
Menos presentes no país, os gatos estão em 17,7% das residências, ou 11,5 milhões. A densidade populacional é semelhante à dos cachorros, de 1,9 gato por domicílio que possui o animal. Na Região Nordeste, que é a que mais possui gatos, 23,6% das residências abrigam ao menos um animal. No Sul, 19% dos lares criam gatos e o Sudeste tem a menor proporção, 13,5%.
O Piauí é o estado que mais possui gatos, com 34,2% dos lares abrigando ao menos um animal e o Distrito Federal é o que tem menos, registrando apenas 6,9% de domicílios abrigando um gato.
Segundo a pesquisa, 75,4% dos donos de gato ou cachorro vacinaram todos os animais que possuíam nos doze meses anteriores ao questionário. No Sudeste, o percentual chega a 84,3%, e no Norte, cai para 67,1%. A vacinação completa foi realizada em 79,7% dos lares em área urbana e em 58,2% dos localizados em áreas rurais (ABr).

Receita destrói toneladas de produtos falsificados no Rio

dez temporario

Casacos, camisas e bolas falsificadas de marcas famosas foram destruídos obntem (2) no depósito da Receita Federal no Rio de Janeiro. A maioria das peças apreendidas no último ano foi importada da China e chegou à cidade pelo porto. A ação faz parte do 15º Mutirão Nacional de Destruição de Mercadorias, que descartará 3,7 mil toneladas de produtos ilegais em vários estados. Foram destruídos também cigarros, bebidas e medicamentos falsificados, entre outros produtos que não atendem às normas da vigilância sanitária ou de segurança.
No Rio, foram inutilizadas 312 toneladas de mercadorias. As embalagens das roupas foram separadas para reciclagem e os itens triturados em um aparelho do tamanho de uma caçamba, no depósito da Receita, em Benfica. Representantes das marcas falsificadas, presentes no local, que preferiram não se identificar, explicaram que as peças originais têm etiquetas específicas que conferem autenticidade aos produtos.
O subsecretário de Gestão Corporativa da Receita, Marcelo de Melo Souza, explicou que, apesar de o vestuário apreendido estar em boas condições, desrespeita legislação de direitos autorais. No caso das bolas, informou tratar-se de importação irregular. “Um dos motivos de apreensão, às vezes, não é a qualidade do produto em si, mas o procedimento da importação que favorece a sonegação de impostos ou não permite identificar a procedência”, esclareceu (ABr).

Menos da metade dos homens usa escova de dente

O uso de escova de dente, pasta de dente e fio dental para a higiene bucal é feito por 53% dos brasileiros, divulgou ontem (2) o IBGE, na Pesquisa Nacional de Saúde, que conta com dados de 2013.
Segundo a pesquisa, os homens usam menos os artigos de higiene bucal que as mulheres. Enquanto 57,1% delas declararam os cuidados com a boca, 48,4% dos homens afirmaram usar escova, pasta e fio de dental.
Enquanto 83,2% das pessoas com nível superior usavam os três, o percentual cai para 29,2% entre a população sem instrução e com ensino fundamental incompleto. Entre os brasileiros que concluíram apenas o ensino fundamental, 52,6% usam pasta, escova e fio dental, taxa que sobe para 69,7% na população com ensino médio.
A população de 30 a 39 anos é a que mais tem o hábito, com 64,9%, contra 29,1% dos que têm 60 anos ou mais. Entre os jovens de 18 a 29 anos, 61,4% confirmaram que usam os três. Quando a cor da pele é considerada, o percentual é 59,9% para os brancos, 43,6% para os pretos e 47,1% para os pardos, conforme terminologia adotada pelo IBGE. Outro dado é que 89,1% dos brasileiros escovam os dentes ao menos duas vezes ao dia, com percentuais maiores entre mulheres (91,5%), brancos (90,3%), formados no nível superior (97,7%) e na faixa etária de 18 a 29 anos (94,9%).
O IBGE divulgou ainda que mais da metade dos brasileiros não troca as escovas de dente com menos de três meses de uso. Segundo a pesquisa, 46,8% substituem o artigo com menos de três. A maior parte dos brasileiros considera a saúde bucal ótima ou muito boa (67,4%). Os percentuais são maiores nas regiões Sudeste e Sul, com 72,2%, e cai para 58,8% no Nordeste. Problemas dentários causavam um grau intenso ou muito intenso de dificuldade para se alimentar em 1,5% dos brasileiros (ABr).