Investimento público no Brasil foi menor que em outros países emergentesO investimento público do Brasil ficou abaixo da média dos países emergentes e da América Latina, nas duas últimas décadas Em 2015, o estoque de capital público era de apenas 35% do PIB, em comparação com a média de 92% das economias emergentes. Foto: Internet/Reprodução É o que conclui relatório com avaliação da gestão do investimento público no Brasil, divulgado na sexta-feira (30) pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). No período de 1995 a 2015, o investimento público no Brasil foi, em média, de 2% do PIB. Já os países emergentes registraram 6,4% e os países da América Latina, 5,5%. Em 2015, o estoque de capital público era de apenas 35% do PIB, em comparação com a média de 92% das economias emergentes e 86% da América Latina. O relatório ressalta que há uma grande margem para aumento da eficiência do investimento público no Brasil. O hiato de eficiência do Brasil em relação aos países mais eficientes é de 39%. Esse resultado é maior do que a média observada nos demais países emergentes (27%) ou da América Latina (29%). O documento propõe um plano de ação que recomenda, entre outros pontos, fortalecer a priorização estratégica do investimento público e desenvolver um banco de projetos de alta qualidade; padronizar os procedimentos de avaliação e seleção de projetos; e o aperfeiçoamento das análises e da estrutura dedicada às concessões e parcerias público-privadas. O relatório é resultado de uma missão do FMI, solicitada pela Secretaria do Tesouro Nacional, realizada ao longo do segundo semestre de 2017. Foram avaliados 15 temas chaves, relacionados às fases de planejamento, alocação de recursos e implementação de projetos (ABr). |
Geórgia elege primeira presidente mulher na históriaSalome Zurabishvili, candidata independente, obteve 60% dos votos. Foto: EPA A Comissão Central Eleitoral da Geórgia declarou na quinta-feira (29) que a candidata independente Salome Zurabishvili venceu as eleições presidenciais no país, com 60% dos votos. Ela será a primeira mulher a assumir o cargo, após ter derrotado o oposicionista Grigol Vashadze, que obteve 40%. “Nossa opção é por uma Geórgia pacífica, um país unido com cidadãos iguais” disse a presidente eleita, que nasceu na França, tem 66 anos e é ex-ministra das Relações Exteriores da ex-república soviética. Apesar de ter concorrido com uma candidatura independente, ela teve o apoio do partido governista “Sonho Georgiano”. Já o oponente, Grigol Vashadze, foi apoiado por uma coalizão de oposição liderada ex-presidente Mikheil Saakashvili e seu partido, o Movimento de União Nacional. Vashadze não reconheceu o resultado das urnas, que classificou como uma “farsa criminosa” e declarou que vai pedir recontagem dos votos. Ele também convocou apoiadores a realizarem protestos por todo o país. A Geórgia está em processo de transição do regime presidencialista para o parlamentarista, no qual o chefe de governo é o primeiro-ministro. As eleições foram as últimas em que os cidadãos votaram diretamente para presidente. Em 2020, serão realizadas as próximas eleições parlamentares no país (ANSA). | Almirante Bento Albuquerque Junior para Minas e EnergiaO almirante Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior assumirá o Ministério de Minas e Energia. A confirmação foi anunciada na sexta-feira (30) pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, na sua conta no Twitter. O almirante-de-esquadra é atualmente diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha. Nascido no Rio de Janeiro, Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior começou a carreira na Marinha em 1973. Foi comandante em chefe da Esquadra, chefe de gabinete do Comando da Marinha e comandante da Força de Submarinos Brasileira. No exterior, o almirante atuou como observador militar das forças de paz das Nações Unidas em Sarajevo, na Bósnia-Herzegovina. Ele é o vigésimo nome de ministro anunciado. A previsão é que permaneçam 22 ministérios, dos atuais 29. O atual ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, elogiou, na sua conta do Twitter, a confirmação do almirante para a pasta. “[O] presidente Bolsonaro acertou na indicação do Almirante Bento para o MME. Muito bem preparado para as responsabilidades técnicas e de comando do setor. Conhece o funcionamento e os desafios da convivência no parlamento e é de uma família de superdotados”. |