O número de ciberataques não para de crescer, colocando muitas empresas em um cenário de vulnerabilidade. O segmento campeão é o de varejo, uma vez que, por padrão, são ambientes muito acessados, além de ser um mercado que ganhou os holofotes nos últimos meses. Para se ter uma ideia, apenas no primeiro trimestre deste ano o Brasil sofreu mais de 3,2 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos, segundo dados da Fortinet.
Além disso, o aumento de possibilidades de meios de pagamento para que o varejo se torne mais inclusivo, faz com que a complexidade dos processos de cibersegurança dessas empresas aumente, uma vez que a companhia deverá se preocupar com cada transação. Entretanto, o ponto positivo é que o setor financeiro é um dos mais robustos no que tange a segurança.
De acordo com Gustavo Henrique Duani, Diretor de Cibersegurança da Claranet, a Análise de Vulnerabilidade foi um dos serviços mais buscados no último ano e é justamente o primeiro passo para a empresa que quer investir em cibersegurança. “Investigar quais são os pontos sensíveis de uma empresa é sempre o começo para que seja possível o desenvolvimento de um plano de mitigação, que pode incluir novos serviços, instalação de produtos ou consultoria para correção”, explica.
O executivo ressalta ainda a consultoria para adequação a LGPD como outro serviço bastante procurado nos últimos meses. Mesmo com a volta das atividades presenciais, o investimento em cibersegurança deve continuar sendo foco das empresas, uma vez que o modelo híbrido deve ser aderido por grande parte das companhias, que vão buscar se proteger de ciberataques com recursos tecnológicos.
“A maior diferença para as empresas será a forma como os colaboradores se conectam a rede. No modelo 100% presencial, o ambiente era totalmente controlado e agora todos vão passar a acessar a partir de outros dispositivos”, finaliza Duani. – Fonte e mais informações: (https://br.claranet.com/).