A edição 2024 do estudo Randstad Employer Brand, conduzido pela Randstad, líder global em soluções de recrutamento e seleção, que entrevistou mais de 4.500 pessoas no Brasil, aponta que mais de um terço dos brasileiros indicam que a falta de um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional (36%) e remuneração muito baixa (35%) são os principais motivos para considerarem trocar de emprego.
Além disso, destaca-se também a falta de oportunidades de desenvolvimento profissional, mencionada por 30% dos entrevistados nacionais. “O comportamento relacionado à mudança de emprego permanece bastante consistente desde 2023. No último semestre do ano passado, 14% das pessoas trocaram de empregador. Para 2024, 32% dos entrevistados indicam planos de mudança.
Além da necessidade de uma remuneração mais alta devido ao aumento do custo de vida e inflação, a busca por um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional motiva os brasileiros a considerarem novas oportunidades, em especial a Geração Z”, explica Fabio Battaglia.
Empregadores ideais vs atuais – O estudo também apresenta os dez principais atributos que os talentos definem como ideais versus o que seus empregadores atuais oferecem. De acordo com os dados, apenas 3 em cada 5 profissionais brasileiros sentem que seus empregadores correspondem às suas expectativas. Na comparação, observa-se uma grande lacuna:
Aspectos do perfil do empregador ideal:
- progressão de carreira
- salário e benefícios atrativos
- ambiente de trabalho agradável
- equidade
- gestão sólida
- treinamento eficaz
- equilíbrio entre vida pessoal e profissional
- estabilidade no emprego em longo prazo
- financeiramente saudável
- boa reputação
Aspectos mais importantes no empregador atual:
- boa reputação
- boa localização
- financeiramente saudável
- ambiente de trabalho agradável
- estabilidade no emprego em longo prazo
- trabalho interessante
- contribui com a sociedade
- equilíbrio entre vida pessoal e profissional
- progressão de carreira
- salário e benefícios atrativos
“O levantamento é realizado no Brasil desde 2019, e esta é a primeira vez que a equidade surge entre os atributos mais relevantes idealizados pelos respondentes. Por outro lado, a progressão de carreira e a remuneração já estavam presentes nos últimos anos e ainda apresentam a maior disparidade entre o desejado e a realidade percebida pelos brasileiros em suas oportunidades atuais.
Compreender como superar essa divergência entre as expectativas dos colaboradores e o que eles percebem que os empregadores oferecem será crucial para as empresas desenvolverem uma marca empregadora de sucesso”, conclui Battaglia. – Fonte e mais informações: (https://www.randstad.com.br/estudo-employer-brand-2024/).