Claudio Tancredi (*)
A Pesquisa Global de Gestão de Dados, realizada pela Serasa Experian, apontou as principais vantagens competitivas de uma empresa guiada por dados. Foram 1.100 entrevistados de seis países, entre eles, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Brasil e Austrália. Os dados indicam que, após as empresas obterem insights baseados em dados qualificados, 64% passaram a entregar uma melhor experiência aos clientes; 49% tiveram mais oportunidades de inovar; e 44% tomaram decisões mais embasadas.
Obter dados precisos e confiáveis é extremamente importante para que a empresa possa atingir seus objetivos de negócios. E para adquirir essas informações relevantes, é fundamental permitir que os funcionários acessem e compartilhem dados com segurança; fazendo uso de ferramentas de colaboração para compartilhar dados, dentro de uma infraestrutura adequada para suportar este intenso fluxo de comunicação.
A infraestrutura híbrida é capaz de atender estes requisitos, já que oferece a possibilidade de programar as cargas de trabalho, e faz com que a empresa ganhe escalabilidade com a nuvem pública, e segurança para os dados mais estratégicos com a nuvem privada. Neste modelo, o gerenciamento de dados deve ser feito com muito cuidado, já que a formação do banco de dados vai depender das informações que precisam estar seguras e conectadas, mesmo que se originem de diferentes plataformas.
É importante complementar a segurança de perímetro e rede com um modelo que foque nas cargas de trabalho. Além disso, é fundamental que este gerenciamento seja realizado através de ferramentas de automação que auxiliem as varreduras de segurança. O final de todo esse processo precisa estar em conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), cuja finalidade é proteger o uso e direito do cidadão aos seus dados.
As operações de dados não são um produto, um serviço ou uma solução. Elas são uma metodologia: uma mudança tecnológica e cultural para aprimorar o uso que uma organização faz dos dados por meio de colaboração e automação mais adequadas. Isso significa mais confiabilidade e proteção de dados, redução dos ciclos de entrega de informações e maior economia no gerenciamento de dados.
Proteção de dados, infraestrutura híbrida e colaboração são a chave. Na tecnologia disruptiva não há mais espaço para o fazer ou ser sozinho, já que tudo é construído em conjunto, a fim de aumentar a produtividade, enxugar gastos, e disponibilizar serviços cada vez mais inovadores. Portanto, contar com profissionais colaborativos e cada vez mais conectados aos princípios dos negócios, fará com que a empresa se destaque em meio a um cenário extremamente competitivo.
(*) – Graduado em engenharia mecânica, com MBA pela FIA-USP e extensões em Vanderbilt e Cambridge, é Country Manager na Hitachi Vantara (www.hitachivantara.com).