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Líderes de energia enxergam riscos climáticos como ameaça

em Energias Renováveis
quinta-feira, 09 de dezembro de 2021

Cerca de 40% dos líderes do setor de energia entrevistados pela KPMG enxergam hoje os riscos climáticos como a maior ameaça ao crescimento das organizações. Para 79% dos entrevistados, os líderes globais devem suscitar a urgência necessária na agenda climática. Essas são algumas das conclusões da pesquisa “CEO Outlook 2021” com recorte do setor de energia que entrevistou 133 líderes da indústria.

Mais da metade (63%) dos líderes afirmou que a maior parte da pressão com reação às questões ESG é proveniente de investidores e reguladores para aumentar a comunicação e a transparência sobre essas práticas. Quase metade dos líderes entrevistados (27%) indicou os relatórios de ESG como uma prioridade para mensurar e relatar resultados em processos futuros. “Muitas empresas de energia estiveram na vanguarda da transição energética, mas ainda se mostram atrasadas no que se refere a uma matriz energética mais robusta.

No entanto, um aumento tão significativo no número de líderes que enxergam a crise ambiental como o maior risco para o crescimento reflete uma inquietação crescente sobre o futuro, à medida que o setor trabalha para se reconstruir e se recuperar”, afirma o sócio-líder energia e recursos naturais da KPMG, Anderson Dutra. No entanto, o relatório mostrou que quase metade (46%) dos líderes afirma que o maior desafio é elaborar uma narrativa de ESG de maneira convincente, e que isso é fundamental para manter os funcionários engajados.

Cerca de 55% relataram que a remuneração deles já está associada ao desempenho em ESG. “O estudo apresenta um setor que continua resiliente e focado no crescimento sustentável de longo prazo, apesar de enfrentar um futuro incerto e testemunhar um período de rápida transição. Especificamente, os CEOs de energia mostram um desejo de realizar a transição e investir em ESG, talentos e tecnologia”, afirma o sócio-líder do setor de energia e recursos naturais da KPMG, Manuel Fernandes.

. Recrutamento e a retenção de funcionários são prioridades – De acordo com o relatório, para 29% das lideranças pesquisadas, o recrutamento e a retenção funcionários são as principais prioridades nos próximos três anos. Além disso, a maioria (86%) dos líderes planejando aumentar o quadro de funcionários no mesmo período. Quase metade (43%) dos entrevistados reconhece o foco na saúde mental e no bem-estar dos funcionários como fator-chave de sucesso para garantir que eles estejam engajados, motivados e produtivos em um mundo onde o trabalho híbrido é cada vez mais comum.

. Tecnologia como oportunidade – Para impulsionar o crescimento nos próximos três anos, 85% dos CEOs veem a disrupção tecnológica mais como uma oportunidade do que uma ameaça. A colaboração também está desempenhando um papel fundamental na condução do foco do setor, com mais da metade (59%) dos líderes planejando participar de consórcios da indústria concentrados no desenvolvimento de tecnologias inovadoras.

Quase 40% dos executivos pretendem colaborar com startups inovadoras das áreas de finanças (fintechs), seguros (insurtechs) e saúde (healthtechs). – Fonte e outras informações: (https://home.kpmg/br/pt/home.html).