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Varejo paulista: vendas cresceram 11,3%, entre janeiro e junho

em Economia
quinta-feira, 22 de setembro de 2022

O varejo do Estado de São Paulo obteve o melhor resultado para o primeiro semestre, desde 2008, de acordo com o levantamento da FecomercioSP. O faturamento real dos primeiros seis meses do ano ficou 37% superior à média para período. No acumulado do ano, janeiro a junho, as vendas apontaram crescimento de 11,3%. Isso significa R$ 54,7 bilhões a mais do que o registrado em 2021, na mesma base de comparação.

A melhora do nível de emprego, a queda da inflação, o aumento da oferta de crédito e a normalização do cenário da pandemia são alguns fatores que explicam os resultados. Todos contribuíram para a elevação do nível de confiança dos consumidores – condição essencial para a população ir às compras. Com exceção das concessionárias de veículos e das lojas de eletrodomésticos e eletrônicos, todas as atividades analisadas demonstraram recordes históricos nas vendas acumuladas.

No mês de junho, especificamente, as lojas de vestuário, tecidos e calçados foram o grande destaque, com crescimento de 18,4%. Em seguida, vieram os setores de farmácias e perfumarias (14,9%); lojas de autopeças e acessórios (14,2%); outras atividades (12,7%); supermercados (7,2%); concessionárias de veículos (3,4%); lojas de materiais de construção (1,9%); lojas de móveis e decoração (0,7%); e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamento (0,1%).

Em relação às vendas reais, o sexto mês do ano apontou um crescimento de 8,5%, em comparação ao mesmo período do ano passado. Este foi o maior resultado do varejo paulista para o mês, desde 2008. O faturamento real atingiu R$ 93,3 bilhões (R$ 7,3 bilhões acima do apurado em junho de 2021). Na avaliação da FecomercioSP, considerando o nível de consumo atual, o ritmo de expansão do setor deve se manter ao longo do segundo semestre, entretanto, com taxas menos vigorosas em relação às atuais. – Fonte: AI/Fecomercio-SP (ABr).