Desde 2021, os brasileiros vêm enfrentando aumentos sucessivos e consideráveis na conta de energia elétrica. Segundo a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), de 2015 a 2021 a conta de energia acumulou alta de 114%.
Para o consumidor empresarial, o custo da energia elétrica impacta em uma série de questões, que vão da precificação do serviço ou produto oferecido aos clientes à margem de lucro e, consequentemente, o sucesso do negócio. São muitas variáveis, e as despesas com energia elétrica podem representar mais de 40% do custo de produção de uma companhia.
O analista de gestão energética da companhia Elétron Energy, Thiago Farias, aponta três fatores que podem influenciar na conta de energia empresarial, e como minimizar os impactos.
1) – Demanda contratada – Na demanda contratada é preciso ajustar o custo para evitar gastos desnecessários com a demanda não utilizada e nem a cobrança com a ultrapassagem de demanda, afinal o custo dessa ultrapassagem é de duas vezes o valor da tarifa.
2) – Energia reativa – O excesso de energia reativa é prejudicial ao sistema elétrico. Por isso, as distribuidoras penalizam os consumidores quando há este excedente. Para evitar esta cobrança, o consumidor deve realizar a instalação e manutenção de bancos de capacitores.
3) – Cobrança de multa e juros – A cobrança de multa e juros por atraso no pagamento é mais um desses fatores. A distribuidora de energia deve disponibilizar seis datas de vencimento para que o consumidor possa efetuar o pagamento de sua fatura. Com isso, fica possível escolher uma data que melhor se encaixe ao fluxo de pagamento da empresa.
A conta de energia elétrica do nosso país está entre as mais caras do planeta. Em 2014, estávamos em 11° lugar no ranking mundial. Em 2020 a situação declinou, e passamos a ocupar o 6° lugar. Por isso, se torna urgente repensar a forma de obtenção de energia, tanto economicamente quanto pelo olhar da sustentabilidade. –
Fonte e mais informações: (https://eletronenergy.com.br/).