O lucro líquido da Eletrobras foi R$ 4,6 bilhões no segundo trimestre e o Ebitda, sigla para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, foi R$ 7,8 bilhões, valor 483% maior do que o mesmo período de um ano atrás. Entre os motivos dos bons resultados, segundo a estatal, está a queda de 26% de despesas de Pessoal, Material, Serviços e Outros (PMSO). “Um dos destaques do trimestre foi a redução de R$ 592 milhões em PMSO.
O resultado, que consideramos uma conquista, é fruto de medidas permanentes de disciplina financeira adotadas nos últimos anos e que passaram a fazer parte do DNA da empresa”, disse o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior. Influenciaram o resultado as medidas relativas aos planos de demissão consensual e ao projeto Orçamento Base Zero, tendo este último, apenas no primeiro semestre, representado uma economia de R$ 97 milhões.
“A redução de custos é ainda influenciada por fatores como redução de terceirizados e de aluguéis em Furnas. Os custos operacionais também tiveram diminuição de R$ 136 milhões. Outro destaque do período foi o indicador dívida líquida/Ebitda ajustado em 1,5, reforçando o compromisso da empresa com a disciplina financeira”, informou a companhia.
A Eletrobras é responsável por 30% da geração de energia elétrica do país, o equivalente a 51.301 mega Watts. Durante a pandemia, a geração da Eletrobras foi a mais utilizada, chegando a 40% da geração brasileira entre abril e junho. Na transmissão, a empresa detém 44,7% do Brasil, num total de 71.503 km de linhas. A operação de transmissão teve os melhores resultados históricos de indicadores para um primeiro semestre, mesmo em meio à pandemia.