A crise causada pelo coronavírus mudou o cenário da economia. Especialistas apontam que empresas que não puderam se manter de portas abertas e cumprindo as recomendações da OMS sobre o isolamento social, estão até dispensando alguns de seus colaboradores. Na contramão dessa realidade, a Companhia Nacional de Álcool (CNA) dobrou seu quadro de colaboradores em especial na fábrica de álcool que fica em Piracicaba.
Na planta e nos Centros de Distribuição eram 200 funcionários em janeiro e o número atualmente é de 400 pessoas, exatamente o dobro; trabalhando em três turnos, 24 horas, incluindo os fins de semana. Além das contratações houve ainda compra de novos equipamentos, muita estratégia e logística para promover, em primeiro lugar, segurança em todas essas ações de crescimento da empresa, a fim que seja possível fabricar com a mesma excelência de uma empresa que está há 71 anos no mercado, com produtos apontados pelos órgãos de saúde como os mais necessários no combate ao coronavírus.
O presidente da CNÁ, Leonardo Ferreira, disse que “mesmo com aumentos de insumos devido à escassez e ao dólar, assumimos o compromisso de não aumentar o preço do álcool em gel”. Tudo para atender a alta de mercado, que em março gerou a venda de oito milhões de frascos. Em janeiro, a empresa, líder de mercado, produziu cerca de 120 mil frascos durante todo o mês. Em março a produção passou a ser de 250 mil unidades/dia. Em abril está planejado novo aumento para alcançar 600 mil frascos/dia com a abertura da quinta linha de produção (AI/CNA).