Em novembro, o volume de receitas do setor de serviços apresentou retração de 0,1%, na comparação com outubro, mantendo-se praticamente estável, mas registrando o primeiro resultado negativo após duas altas expressivas. Nesse cenário, a Confederação Nacional do Comércio (CNC) manteve a projeção de crescimento dos serviços em 1,0%, em relação a 2018, o que representaria o primeiro avanço anual desde 2014 (+2,5%).
A entidade continua apostando em um 2020 mais favorável para o setor e revisou de +1,9% para +2,0% sua previsão de crescimento para este ano. “A inflação bem controlada, com expectativa de variação abaixo do centro da meta ao longo de 2020, deverá permitir a manutenção de taxas de juros próximas do piso histórico ao longo deste ano”, afirma o economista da CNC Fabio Bentes.
No acumulado de 2019, o setor de serviços registrou avanço de 0,9% entre janeiro e novembro, puxado, principalmente, pelo avanço do setor no Estado de São Paulo (+3,2%). Mais da metade (15) das unidades da Federação ainda registram perdas nos 11 primeiros meses do ano, com destaque para Rio de Janeiro (-1,2%), Paraná (-2,2%) e Rio Grande do Sul (-1,9%) – (Gecom/CNC).