O turismo brasileiro gerou 24.902 novos empregos formais nos 12 meses encerrados em outubro, com aumento de 330% em relação aos 12 meses imediatamente anteriores (encerrados em outubro de 2018), segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC), com base nos dados do Caged.
De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o resultado da análise reflete a recuperação do setor, em sintonia com a melhora gradual da economia do País. “Grande parte do bom desempenho do mercado de trabalho do turismo, reflete a estabilidade de preços, com a inflação em declínio, a diminuição das taxas de juros e o impacto favorável da liberação do FGTS sobre o consumo, além da estabilidade do dólar na maior parte do período”.
Somente no mês de outubro, o turismo brasileiro gerou 1.630 novos postos de trabalho formal, totalizando um estoque de 2.962.951 trabalhadores nos serviços turísticos. Do total de 39.178.133 empregados registrados com carteira assinada em todas as atividades produtivas no mês, o estoque dos alocados no turismo correspondeu a 7,6%.
Quanto à distribuição da ocupação, as atividades de Hospedagem e Alimentação concentraram mais de 1,9 milhão de empregados, cerca de 66,1% do contingente de trabalhadores no setor, seguidas de Transporte de Passageiros, com 833,2 mil, 28,1% do total. As atividades de Cultura e Lazer e Agentes de Viagens representaram, juntas, 5,7%.
Para Alexandre Sampaio, diretor da CNC que coordena o Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur), “a evolução do emprego nas atividades típicas do turismo associa-se, com muita ênfase, à demanda de serviços relacionados ao lazer fora de casa, em especial, às refeições em restaurantes e similares” (GEC/CNC).