Alta nos custos de produção prejudica pequenas indústriasA 28ª rodada do Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria, pesquisa encomendada pelo Sindicato da Micro e Pequena Indústria de São Paulo (Simpi) ao Datafolha, mostra que 54% dos micro e pequenos industriais enfrentaram alta significativa nos custos de produção É a terceira involução consecutiva em 2015. A queda no índice foi puxada pelo aumento com matéria prima e insumos, que representa 45% das empresas, pior resultado da série histórica. A alta também atingiu, de forma mais branda, os custos com mão-de-obra e salários (6%) e com transporte e logística (3%). A pesquisa foi realizada entre 12 e 30 de junho com 314 micro e pequenas indústrias paulistas. São consideradas micro as indústrias que empregam até nove funcionários, e pequenas, de 10 a 50 trabalhadores registrados. Para amenizar os efeitos desses aumentos, o Simpi, após solicitação ao governo do Estado, articulou a liberação de uma linha de financiamento para capital de giro, com objetivo de apoiar a recomposição de estoques e a compra de insumos e matéria-prima, necessários para atividades do dia a dia do negócio. Para acessar o financiamento as empresas interessadas devem estar enquadradas nas exigências e critérios de análise da Desenvolve SP. Os interessados podem entrar no site (www.desenvolvesp.com.br) e solicitar o financiamento diretamente na ferramenta Negócios Online e acompanhar todas as etapas e o andamento do pedido. Outras informações no site do Sindicato (www.simpi.org.br). |
Mercado vive ‘ressaca’ e cai a confiança dos lojistasOs comerciantes paulistas demonstraram pessimismo com os negócios em julho, em decorrência de um cenário econômico de crise que demora para se recuperar. Após sete quedas consecutivas, o IFECAP (Índice FECAP de Expectativas nos Negócios) registrou novo recorde negativo em sua série histórica – abaixo dos centos pontos. A escala varia entre zero e 200, sendo que cem é a fronteira entre o pessimismo e o otimismo – em geral, os índices anteriores a abril variaram entre 100 e 110. O IFECAP marcou 94,28 pontos em junho na série com ajuste sazonal, o que representa uma queda de 1,9% quando comparado ao mês anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, o índice recuou 19,7%. “Esperava que o índice fosse ficar estável, mas em julho só recebemos notícias ruins que contribuíram para a queda da confiança, como aumento dos juros, redução da meta do superávit fiscal, inflação elevada e alta do desemprego”, afirma Eric Brasil, coordenador do Núcleo de Pesquisa IFECAP. As expectativas para o próximo trimestre apresentaram queda de 0,2%, com 98,18 pontos na série com ajuste sazonal. Por porte da empresa, as expectativas pioraram em relação ao mês anterior entre as pequenas e médias empresas e melhoraram entre as grandes e microempresas. Do ponto de vista regional, as expectativas subiram na capital e caíram no interior. “O comércio deve continuar ruim em agosto e registrar uma confiança em queda pelo oitavo mês consecutivo. Certamente, vamos fechar o ano com um resultado muito abaixo do registrado em 2014. O mercado está de ressaca”, conclui o economista. | BB destina R$1,5 bilhão para pequenos negóciosO Banco do Brasil tem R$ 1,5 bilhão em microcrédito disponível para apoiar iniciativas de empreendedores informais e individuais, além de micro e pequenas empresas. Os recursos são da linha Microcrédito Empreendedor e podem ser utilizados como capital de giro e investimentos em pequenos negócios – casos dos salões de beleza, bancas de feira, quituteiros, costureiras e iniciativas semelhantes que geram emprego e renda. O funding do Microcrédito Empreendedor vem do Programa Crescer de Microcrédito Produtivo Orientado, iniciativa do Governo Federal voltada para pessoas físicas e empreendedores individuais, e microempresas com faturamento de até R$ 120 mil anuais. O Banco estima que vai liberar cerca de mais R$ 1 bilhão até o final do ano. Além de taxas mais acessíveis, isenção de IOF e prazos de até 18 meses, o Microcrédito tem como característica a orientação ao tomador do crédito, o que possibilita a educação financeira e a consequente aplicação dos recursos de forma mais consciente. |