Gasto no exterior no cartão será fixado em real do dia da compraOs gastos feitos em moeda estrangeira nos cartões de crédito internacionais terão seu valor fixado em reais pela taxa de conversão vigente no dia de cada gasto realizado. Presidente do BC, Ilan Goldfajn. Foto: Marcelo Camargo/ABr A medida foi anunciada ontem (28) pelo Banco Central (BC) e passa a valer a partir a partir de 1º de março de 2020. Dessa forma, o cliente ficará sabendo já no dia seguinte quanto vai desembolsar em reais, eliminando a necessidade de eventual ajuste na fatura subsequente. “A medida aumenta a previsibilidade para os clientes em relação ao valor a ser pago, evitando o efeito da variação da cotação da moeda estrangeira entre o dia do gasto e o dia de pagamento da fatura”, explicou o BC, em nota. Além disso, a medida aumenta transparência e a comparabilidade na prestação do serviço, padronizando as informações sobre o histórico das taxas de conversão nas faturas que terão que ser divulgadas em formato de dados abertos, de forma que os rankings de taxas possam ser estruturados e divulgados. Para a sistemática de fixação do valor em reais na data do gasto, a fatura terá que apresentar, além da identificação da moeda, a discriminação de cada gasto na moeda em que foi realizado e o seu valor equivalente em reais e as seguintes informações adicionais: data, valor equivalente em dólare e a taxa de conversão do dólar para o real. De acordo com a circular, as instituições poderão ofertar ao cliente sistemática alternativa de pagamento da fatura pelo valor equivalente em reais no dia de seu pagamento. Nesse caso, diz a circular, o cliente terá que aceitar “expressamente” essa opção. Segundo o presidente do BC, Ilan Goldfajn, a medida vai demorar mais de um ano para ser implementada pelas instituições financeiras. “Algumas instituições já oferecem, outras ainda precisam mudar o sistema. O consumidor vai se sentir mais confortável em saber na hora da compra quando ele gastou. É uma medida que facilita a vida do cidadão”, disse. | |
Cresceram as exportações de celulose e papelA China segue como principal mercado externo para comercialização da celulose. Foto: Divulgação/Sinpapel O Boletim Cenários Ibá, produzido pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), indicou alta nas exportações de celulose (+33,7%), painel de madeira (+5,0%) e papel (+4,2%) na comparação anual. O total das negociações com outros países cresceu 26,0%, totalizando US$ 8,8 bilhões de janeiro a outubro de 2018. O saldo da balança comercial do setor também foi positivo, com avanço de 28,7% e resultado final de US$ 7,9 bilhões. A representatividade da balança do setor seguiu com bons resultados e aumentou entre janeiro e outubro, totalizando 4,4% do total de exportações brasileiras e 10,4% das exportações do agronegócio. A China segue como principal mercado externo para comercialização da celulose e até outubro adquiriu US$2,9 bilhões do produto brasileiro, aumento de 39,1% em relação ao mesmo período de 2017. O papel, por sua vez, continua com seu foco de negociações externas na América Latina, que apresentou avanço de 9,0% no valor negociado. A América Latina ainda é o principal destino dos painéis de madeira e investiu US$ 142 milhões na aquisição do produto neste ano, alta de 12,7% (Fonte: www.iba.org) | Confiança do comércio atinge maior alta desde março de 2014Agência Brasil O Índice de Confiança do Comércio (Icom), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 6,9 pontos de outubro para novembro e chegou a 99,4 pontos, em uma escala de zero a 200. Esse é o maior valor do indicador desde março de 2014 (101,9). A alta atingiu empresários de dez dos 13 segmentos comerciais pesquisados pela FGV. O Índice de Situação Atual, que mede a satisfação com o momento presente, subiu 5,1 pontos, indo para 93,3. Já o Índice de Expectativas, que mede a confiança do empresariado no futuro, cresceu 8,4 pontos e chegou a 105,5, o maior valor desde setembro de 2012 (106 pontos). De acordo com o pesquisador da FGV Rodolpho Tobler, o resultado sugere que “o pior pode ter ficado para trás”. A alta expressiva de novembro confirma a recuperação da confiança do setor, um resultado que parece ter sido influenciado principalmente pela melhora das expectativas com o encerramento do período eleitoral”. Segundo ele, novos avanços da confiança dependerão da continuidade da recuperação do mercado de trabalho e da redução adicional da incerteza. A FGV explicou que o desconforto do empresariado tem diminuído em relação à redução das reclamações de demanda insuficiente. Em julho, 37% das empresas relatavam a demanda como limitação à melhora dos negócios; em novembro, esse número foi de 27,5%, o menor valor desde janeiro de 2015 (26,3%). |