Setor de serviços paulistano teve crescimento de 18% em outubroO setor de serviços na cidade de São Paulo registrou faturamento real de R$ 30,5 bilhões em outubro, a maior cifra para o mês desde o início da série histórica, em 2010. As vendas avançaram 15,1% de janeiro a outubro. No acumulado de 12 meses, a alta foi de 13,9%. Foto: gnews reprodução Em comparação ao mesmo período de 2017, houve crescimento de 18%, o que representa um montante R$ 4,7 bilhões superior nas receitas do setor. As vendas avançaram 15,1% de janeiro a outubro. No acumulado de 12 meses, a alta foi de 13,9%. Os dados são da pesquisa mensal elaborada pela FecomercioSP com base nos dados de arrecadação do ISS, que representa cerca de 20% da receita total gerada no País. Das 13 atividades pesquisadas, dez apontaram maior faturamento real em relação a outubro de 2017, sendo elas: mercadologia e comunicação (145,5%); jurídicos, econômicos, técnico-administrativos (38,1%); educação (23%); agenciamento, corretagem e intermediação (11,7%); representação (11,2%); Simples Nacional (10,4%); serviços bancários, financeiros e securitários (9,8%); técnico-científico (9%); conservação, limpeza e reparação de bens móveis (2,5%); e turismo, hospedagem, eventos e assemelhados (0,7%). No sentido contrário, os resultados negativos ficaram por conta de: construção civil (-9,9%); saúde (-6,1%); e outros serviços (-3,8%). Essas três atividades contribuíram negativamente com 1,2 ponto porcentual para o resultado geral. No entanto, as vendas ao longo de 2018 vêm se mostrando melhores do que as registradas no mesmo período do ano passado. A previsão é de que esse cenário permaneça nos dois últimos meses do ano. Para a FecomercioSP, entretanto, é preciso atenção aos índices de conjuntura, tais como inflação, PIB, juros, entre outros. Além disso, a condução da política econômica do País pelo novo governo será decisiva para que a confiança dos agentes econômicos seja retomada de forma consistente (AI/FecomercioSP). | |
Confiança da indústria subiu 0,5 ponto em dezembroA confiança dos empresários sinaliza um ritmo morno de atividades na virada para 2019. Foto: Arquivo/ABr Agência Brasil O Índice de Confiança da Indústria, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 0,5 ponto de novembro para dezembro. Com o resultado, a segunda alta consecutiva, o indicador chega a 94,8 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Segundo o pesquisador da FGV, Aloisio Campelo Jr., mesmo com a alta, a confiança dos empresários do setor industrial segue abaixo dos níveis alcançados no primeiro semestre do ano e sinaliza um ritmo morno de atividades na virada para 2019. Em dezembro, a confiança subiu em 11 dos 19 segmentos industriais pesquisados. O Índice da Situação Atual, que mede a percepção sobre o momento presente, avançou 1,8 ponto, para 96 pontos. O indicador que mede o grau de satisfação com o nível de demanda atual subiu 3,8 pontos, para 97 pontos. Já o Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, recuou 0,7 ponto, para 93,8 pontos, o menor patamar desde junho de 2017 (93,7 pontos). O indicador de emprego nos três meses seguintes recuou 2,8 pontos, para 89,6 pontos, o menor nível desde fevereiro de 2017 (88,1 pontos), e o indicador de tendência dos negócios recuou 0,7 ponto, para 103,2 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) recuou 0,6 ponto percentual em dezembro, para 74,6%, o menor nível desde outubro de 2017 (74,5%). | Juros do cartão de crédito e do cheque especial sobemAgência Brasil Os consumidores que caíram no rotativo do cartão de crédito ou usaram cheque especial pagaram juros mais caros em novembro, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados ontem (27). A taxa de juros do cheque especial subiu 5,3 pontos percentuais, em relação a outubro, ao chegar em 305,7% ao ano, em novembro. A taxa média do rotativo do cartão de crédito subiu 4,1 pontos percentuais em relação ao outubro, chegando a 279,8% ao ano, no mês passado. Em abril, o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu que clientes inadimplentes no rotativo do cartão de crédito passem a pagar a mesma taxa de juros dos consumidores regulares. Essa regra entrou em vigor em junho deste ano. Mesmo assim, a taxa final cobrada de adimplentes e inadimplentes não será igual porque os bancos podem acrescentar à cobrança os juros pelo atraso e multa. As taxas do cheque especial e do rotativo do cartão são as mais caras entre as modalidades oferecidas pelos bancos. A do crédito pessoal, por exemplo, é mais baixa: 122,9% ao ano em novembro, com redução de 3,1 pontos percentuais na comparação com o mês anterior. A taxa do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) chegou a 24,3% ao ano, estável em relação a outubro. A taxa média de juros para as famílias caiu 0,3 ponto percentual para 51,6% ao ano. A taxa média das empresas caiu 0,1 ponto percentual, atingindo 20,3% ao ano. Aumentou o faturamento do Comércio EletrônicoAs vendas de Natal movimentaram R$ 9,88 bilhões no comércio eletrônico. É o que apontou balanço feito pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Esse montante foi 16,5% superior ao volume auferido na mesma data de 2017 e quatro pontos porcentuais acima do estimado pela própria entidade, que previa um crescimento de 12% ante o ano anterior. No total, as lojas virtuais brasileiras receberam mais de 32,9 milhões de pedidos, registrando tíquete médio de R$ 298. As categorias mais buscadas pelos consumidores foram os itens de “Informática”, “Celulares”, “Eletrônicos”, “Moda e Acessórios” e “Casa e Decoração”, nas compras realizadas entre 19 de novembro e 22 de dezembro. De acordo com Mauricio Salvador, presidente da ABComm, o e-commerce vem registrando resultados positivos neste segundo semestre, e com as vendas de fim de ano não foram diferentes. “O sentimento de retomada da economia pelos consumidores e um maior otimismo com os rumos do País em 2019 fizeram com que as vendas de Natal registrassem um desempenho melhor do que o esperado” (ABComm). |