ANP habilita 11 empresas para 2ª e 3ª rodadas de licitações do pré-salA Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) habilitou 11 empresas petrolíferas a participarem da segunda e terceira rodadas do pré-sal com o objetivo de explorar e produzir petróleo e gás natural nas bacias de Santos e CamposOs dois leilões estão marcados para o dia 27 de outubro, no Rio de Janeiro. Segundo a ANP, os pedidos das empresas que manifestaram interesse e solicitaram qualificação para participarem das duas rodadas foram analisados pela Comissão Especial de Licitações (CEL). Das 11 empresas habilitadas, dez são de origem estrangeira e apenas uma, a Petronas, da Malásia, ainda não tem contrato para exploração e produção de petróleo e gás natural no Brasil. No total, a agência recebeu dez manifestações de interesse para a segunda rodada do pré-sal e 15 para a terceira rodada. Mas somente as 11 habilitadas cumpriram todos os requisitos previstos no edital e estão aptas a participar. A segunda rodada do pré-sal ofertará quatro áreas com jazidas unitizáveis, ou seja, adjacentes a campos ou prospectos cujos reservatórios se estendem para além da área concedida. As áreas são relativas às descobertas denominadas por Gato do Mato e Carcará, e aos campos de Tartaruga Verde e Sapinhoá. Já a terceira rodada ofertará quatro áreas localizadas nas bacias de Campos e Santos, na região do polígono do pré-sal, relativas aos prospectos de Pau Brasil, Peroba, Alto de Cabo Frio-Oeste e Alto de Cabo Frio-Central. A retomada das licitações para a exploração de petróleo e gás natural nas bacias sedimentares do país têm início hoje (27), quando a ANP fará a 14ª rodada de licitações. Serão oferecidos dez blocos exploratórios na Bacia de Campos, dos quais seis localizados total ou parcialmente no litoral do estado do Rio de Janeiro, a principal bacia produtora de óleo e gás natural do país. Os bônus mínimo de assinatura variam de R$ 5,34 milhões a R$ 25,12 milhões (ABr). |
Agosto registra maior valor de importação de produtos químicos em dois anosA modesta retomada da economia no Brasil já gera um aumento nas importações de produtos químicos, que em agosto foram de US$ 3,7 bilhões, maior valor registrado para um único mês desde julho de 2015, quando foram importados US$ 3,9 bilhões em produtos químicos. O aumento nas importações foi de 16% em relação a julho e de 3,8% na comparação com agosto de 2016. Foram importadas 4 milhões de toneladas em agosto, maior marca desde novembro de 2014, quando foram importadas 4,2 milhões de toneladas. No acumulado do ano, as compras externas de produtos químicos já totalizam US$ 24,1 bilhões, elevação de 6,7% frente ao mesmo período de 2016. O volume de importações, de 28,9 milhões de toneladas, cresceram 20,8% no mesmo período de comparação. Já as exportações foram de US$ 1,2 bilhão em agosto, elevação de 9,5% na comparação com julho e de 11,8% em relação ao mesmo mês de 2016. No acumulado do ano, as exportações alcançaram US$ 8,9 bilhões, 11,3% acima do registrado entre janeiro e agosto de 2016. O déficit na balança comercial de produtos químicos, até agosto, chegou a US$ 15,2 bilhões, valor 4,1% superior ao registrado em igual período de 2016. Nos últimos 12 meses, o déficit comercial atingiu a marca de US$ 22,6 bilhões e há diversos sinais de que até o final do ano o resultado poderá ser superior aos US$ 23,5 bilhões. Para a diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo, é extremamente preocupante o fato de que a inexistência de políticas públicas que incentivem a agregação de valor na indústria química já esteja se traduzindo em desativação de unidades produtivas e escalada da participação do produto importado no consumo doméstico (Abiquim). | Aumentou a Demanda por Crédito do ConsumidorA Demanda por Crédito do Consumidor subiu 5,2% em agosto (expurgados os efeitos sazonais), de acordo com dados nacionais da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Na avaliação interanual, agosto apresentou elevação de 1,9%, enquanto nos valores acumulados em 12 meses (setembro de 2016 até agosto de 2017 frente aos 12 meses antecedentes) houve desaceleração da queda (aumento de 0,6 p.p. frente ao resultado de julho), atingindo -5,1%. Considerando os segmentos que compõem o indicador, na avaliação em 12 meses observou-se nas instituições financeiras uma retração de 9,0%, enquanto para o segmento não-financeiro houve diminuição de 2,5%. Os resultados mostram um indicador que gradualmente retorna a um território próximo da neutralidade. Com a retomada da atividade econômica, a propensão ao consumo também inicia um movimento de recuperação, colaborando para um aumento da demanda por crédito por parte dos consumidores. Ademais, com as recentes melhorias nas perspectivas de juros e inflação, espera-se para os próximos meses retomada mais consistente do indicador, que deverá atingir níveis positivos até o primeiro trimestre de 2018 (Boa Vista SCPC). |