Custo da construção atingiu 1,87% em junhoO Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M) apresentou forte elevação, em junho, ao atingir 1,87%, informou o Ibre da FGV Em maio, o INCC-M subiu 0,45%. O resultado reflete as variações de preços coletados entre os dias 21 de maio e 20 de junho. A taxa foi influenciada por reajustes salariais no Rio de Janeiro e São Paulo. A mão de obra, em junho, teve alta de 3,16%. Em maio, a variação da mão de obra foi 0,24%. Desde o começo deste ano, o custo da mão de obra acumula alta de 5,2% e, em 12 meses, de 7,09%. No acumulado do ano, o INCC-M teve alta de 4,61%, e, em 12 meses, 6,62%. O segundo componente do INCC-M – materiais, equipamentos e serviços – subiu com menos intensidade: passou de 0,67% para 0,47%. No acumulado do ano, esse conjunto de custos da construção apresentou avanço de 3,97% e, em 12 meses, 6,1%. Das sete capitais abrangidas pela pesquisa, duas apresentaram índices superiores a maio: Rio de Janeiro, que variou de 1,73% para 2,87%, e São Paulo, de 0,23% para 3,43%. Nas demais capitais, as elevações foram inferiores às registradas em maio: Salvador, que variou de 0,38% para 0,24%; Brasília, de 0,49% para 0,29%; Belo Horizonte, de 0,32% para 0,15%; Recife, de 0,33% para 0,28%; e Porto Alegre, de 0,38% para 0,31% (ABr). |
Confiança do consumidor recuou em junhoO Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 1,4% em junho, na comparação com o mês anterior. A queda do índice foi provocada por confiança menor dos consumidores no momento presente da economia. O subíndice Situação Atual, que avalia o momento presente, recuou 5,1% na passagem de maio para junho, depois de dois meses de relativa estabilidade. O indicador que mede o grau de satisfação com a situação econômica local recuou 15,5%. A parcela de consumidores que avaliaram a situação do momento como boa foi 4,2%, enquanto a dos que a consideram ruim, atingiu 79,1%, maior nível da série. A avaliação dos consumidores sobre o futuro, no entanto, teve leve alta, de 0,2%, de maio para junho. Esse foi o quarto crescimento consecutivo do subíndice de Expectativas, que mede o otimismo em relação aos próximos meses, mas o indicador ainda se mantém em nível historicamente baixo. O otimismo com a evolução da situação econômica nos seis meses seguintes subiu 2,5%. A proporção de consumidores que preveem melhora da situação passou de 17,1% para 18,1% de maio para junho. Já a parcela daqueles que consideram que a situação irá piorar caiu de 39,9% para 39% (ABr). | China aumentará a importação de carne brasileiraO vice-presidente Michel Temer disse que a China se comprometeu a agilizar o processo de habilitação de novos frigoríficos brasileiros para aumentar a exportação de carne para o país asiático. Ele se encontrou com o vice-primeiro ministro da China, Wang Yang. “Reiteramos a expectativa em relação ao aumento do número de frigoríficos brasileiros autorizados a exportar para a China e obtivemos do vice-primeiro ministro o compromisso de agilizar o processo de habilitação de novos frigoríficos”, disse Temer. O encontro de Michel Temer e Wang Yang foi na sexta-feira (26), durante reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação, o mecanismo de diálogo político de mais alto nível entre Brasil e China. O vice-primeiro ministro chinês destacou também que os países esperam, em breve, que um grupo de especialistas brasileiros, chineses e peruanos inicie estudos de viabilidade para construção de uma ferrovia para ligar o Brasil ao Oceano Pacífico, passando pelo Peru. A chamada Ferrovia Transoceânica está em um dos 35 acordos firmados entre a presidenta Dilma Rousseff e o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, em maio, quando ele esteve no Brasil. |