46 milhões de lares da América Latina aderiram ao atacarejoAntes uma escolha mais frequente entre os comerciantes, o atacarejo cresceu em popularidade na América Latina no ano passado De acordo com dados da Kantar Worldpanel, o canal agora vende diretamente a 46 milhões de lares na região. O levantamento aponta que 44% da população comprou algo nesse tipo de loja ao menos uma vez no ano passado. Além disso, o valor gasto no canal teve aumento de 20% em 2017 em comparação com 2016, resultado alavancado principalmente por Brasil e Argentina, que juntos representam 80% do gasto no também chamado Cash & Carry. O estudo revela ainda que no período analisado 1,6 milhão de domicílios passou a comprar no atacado na América Latina – exceto Peru e Equador. Assim, em 2017, o canal representou 8,2% do gasto total em FMCG (Fast Moving Consuming Goods) – bens de rápido consumo – na região. Segundo os especialistas da Kantar Worldpanel, o sucesso do atacarejo pode ser creditado à melhora da comunicação do canal, preço mais atrativo, sortimento, com várias marcas disponíveis, formato das lojas e também à experiência oferecida ao consumidor, incluindo aí até programas de fidelidade. O crescimento da importância do Cash & Carry é uma tendência global – em 2016, o gasto no canal teve um crescimento de 4,1% em todo o mundo. Já na América Latina, em 2017, foi o segundo tipo de loja que mais cresceu (20%), atrás apenas dos estabelecimentos de conveniência (22%). Na região, itens alimentícios frescos e mantimentos são as escolhas da maior parte dos consumidores (Kantar Worldpanel). |
Acesso à internet por TV já é maior do que por tabletA pesquisa Características gerais dos domicílios e dos moradores 2017, que está sendo divulgada pelo IBGE, confirmou a substituição gradativa das residências que utilizam o telefone celular em detrimento do fixo e o aumento do acesso a Internet via TV e celular em detrimento dos tablets. A pesquisa constatou que, em 92,7% dos domicílios, pelo menos um morador possuía telefone celular, enquanto o telefone fixo era encontrado em apenas 32,1%. No ano anterior, em 92,3% dos lares, pelo menos um morador possuía telefone móvel celular e 34,5% telefone fixo. A pesquisa constatou um aumento do número de domicílios com acesso à internet, que passou de 63,6% em 2016 para 70,5% em 2017. O percentual de acessos via TV (10,6%) ultrapassou a proporção dos que acessam via tablet (10,5%). Em 2016, os tablets eram usados para acessar a internet em 12,1% dos domicílios, enquanto 7,7% usavam a TV para este fim. O acesso por microcomputador caiu de 40,1% em 2016 para 38,8% em 2017. Em contrapartida, o acesso à rede via telefone celular passou de 60,3% em 2016 e para 69% em 2017. “Os números mostram o que já é uma realidade no Brasil: cresce [o número dos] domicílios com pelo menos um telefone celular, enquanto, paralelamente, cai o número de domicílios com telefone fixo e também o acesso à rede via microcomputador, uma vez que esse acesso à internet vem se dando cada vez mais via telefone celular”, disse a gerente da pesquisa, Maria Lúcia Vieira. O uso do telefone celular aumentou em todas as regiões. Os menores menores percentuais estão nas regiões Norte (88,8%) e na Nordeste (89,1%); enquanto os maiores se encontram nas regiões Sudeste (93,9%), Sul (95,0%) e Centro-Oeste (96,9%) (ABr). | Recuou em abril a confiança dos empresários de serviçosO Índice de Confiança de Serviços, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 0,2 ponto de março para abril, atingindo 91,2 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Esse foi o segundo recuo consecutivo do indicador. A queda da confiança atingiu empresários de nove das 13 atividades pesquisadas pela FGV. A contribuição veio do Índice de Expectativas, que avalia a opinião dos empresários em relação ao futuro, com recuo de 0,8 ponto. O componente que mede a tendência dos negócios para o futuro caiu 4,5 pontos. Já o Índice da Situação Atual, que avalia a opinião em relação ao momento presente, avançou 0,4 ponto, influenciado pelo grau de satisfação com o volume da demanda atual, que cresceu 1,5 pontos. O indicador de Tendência dos negócios caiu 4,5 pontos. Já o Índice da Situação Atual (ISA-S) avançou 0,4 ponto em abril, para 87,2 pontos, impulsionado pelo indicador que mede o grau de satisfação com o volume de demanda atual, que avançou 1,5 ponto no mês, para 86,0 pontos. De acordo com a FGV, a queda é influenciada pelas incertezas no campo político, que levaram os empresários a avaliar negativamente a evolução do ambiente de negócios nos próximos seis meses. O processo eleitoral, segundo a FGV, contribui para “a maior volatilidade das expectativas” (ABr). Caiu a inadimplência das empresasA inadimplência das empresas em todo o país caiu 7,1% no 1º trimestre de 2018, quando comparada com o trimestre anterior, de acordo com dados nacionais coletados pela Boa Vista SCPC. O indicador é um somatório dos principais mecanismos de apontamento de inadimplência empresarial, isto é, cheques devolvidos, títulos protestados e registros de débitos realizados na base do SCPC. No acumulado em quatro trimestres, a queda foi de 11,3%. Na variação contra o mesmo trimestre do ano anterior a diminuição foi mais acentuada, de 21,1%. Os resultados do 1º trimestre de 2018 indicam para a manutenção dos baixos níveis de inadimplência das empresas, que desde o 2° trimestre de 2016 entraram em queda (SCPC). |