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Economia 25/10/2017

em Economia
terça-feira, 24 de outubro de 2017
Na comparação com outubro de 2016, a alta foi 5,4%.

Intenção de consumo das famílias avança 1,4% de setembro para outubro

Na comparação com outubro de 2016, a alta foi 5,4%.

A Intenção de Consumo das Famílias, medida pela Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (CNC), teve um crescimento de 1,4% na passagem de setembro para outubro deste ano

Com o resultado, o indicador chegou a 77,9 pontos em uma escala de zero a 200 pontos. Na comparação com outubro de 2016, a alta foi 5,4%.
Tanto na comparação com setembro deste ano quanto na comparação com outubro do ano passado, seis dos sete componentes do indicador tiveram crescimento. A exceção foi a avaliação sobre a perspectiva profissional, que recuou 0,9% na comparação com setembro e 5,7% na comparação com outubro de 2016.
Na passagem de setembro para outubro, o destaque ficou com perspectiva de consumo, que avançou 5,4%. Também registraram alga os demais componentes: momento para a compra de bens duráveis (2,3%), renda atual (1,5%), compra a prazo (1,3%), emprego atual (0,9%) e nível de consumo atual (0,7%).
Na comparação com outubro de 2016, os destaques foram a perspectiva de consumo e o momento para duráveis, ambos com alta de 16,7%. Os demais componentes tiveram altas: nível de consumo atual (14,8%), compra a prazo (7,4%), emprego atual (1,7%) e renda atual (1,6%).

Confiança da indústria avança na prévia de outubro

A alta do indicador foi provocada por aumento na confiança do empresariado da indústria.

O Índice de Confiança da Indústria teve alta de 1,9 ponto, de acordo com a prévia de outubro do indicador, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Caso a prévia se confirme, o índice chegará a 94,7 pontos neste mês, em uma escala de zero a 200 pontos, o maior patamar desde abril de 2014 (97 pontos).
A alta do indicador foi provocada por aumento na confiança do empresariado da indústria no momento presente. O Índice da Situação Atual subiu 4,4 pontos e atingiu 95 pontos. Já o Índice de Expectativas, que avalia o otimismo do empresário em relação ao futuro, caiu 0,4 ponto e ficou em 94,5 pontos.
O resultado preliminar de outubro indica alta de 0,7 ponto percentual no Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci), que sobe para 74,6%. Para a prévia de outubro, foram consultadas 788 empresas entre os dias 2 e 19 deste mês. O resultado final da pesquisa será divulgado na próxima terça-feira, dia 31 (ABr).

Vendas da Black Friday devem crescer 15%

Faltam 30 dias para a Black Friday e a expectativa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) é de que as vendas para esta data cresçam 15% em relação às do ano passado. Todavia, de acordo com o presidente da ACSP, Alencar Burti, embora a Black Friday se incorpore cada vez mais ao varejo físico, ela ainda é uma data ligada ao comércio on-line.
“O varejo como um todo não terá esse desempenho de 15%, porque a Black Friday ainda é muita restrita à internet e a alguns segmentos do mercado, como o de eletroeletrônicos”, observa Burti. “Ano passado, vimos lojas físicas aderindo à Black Friday, fazendo promoções não só na sexta, mas ao longo de toda a semana. Isso deve se repetir. Mas ressalto que não deve se espalhar para todo o comércio. Em supermercados, por exemplo, não tem Black Friday. O consumidor não vai deixar de comer hoje para fazer isso depois por causa de um desconto melhor”, detalha Burti.
Ele comenta ainda que, como tem acontecido nos últimos anos, a Black Friday deverá retirar vendas do Natal, uma vez que os consumidores devem aproveitar os grandes descontos para adiantar as compras de fim de ano. Não à toa, diz ele, tem havido um movimento para antecipar a realização da Black Friday, movimento esse, contudo, que não deve se consolidar (ACSP).

Consumidor estima inflação de 6,4% nos próximos 12 meses

Os consumidores brasileiros acreditam que a inflação ficará em 6,4% nos próximos 12 meses, segundo levantamento de outubro da Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa é inferior à expectativa de inflação de setembro, que havia sido de 6,7%.
Em outubro de 2016, os consumidores estimavam uma taxa de inflação de 9,1%. Segundo a FGV, o recuo era esperado, uma vez que tanto a inflação oficial acumulada quanto a taxa esperada pelo mercado continuam em queda.
A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumula, de outubro de 2016 a setembro deste ano, taxa de 2,54%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (ABr).