FMI eleva projeção de crescimento para o BrasilO Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou a projeção de crescimento do Brasil para 2018 e 2019 O Produto Interno Bruto (PIB) do país deve crescer 1,9% este ano, 0,4 ponto percentual acima que foi estimado em outubro. Para 2019, a previsão foi revisada para 2,1%, um aumento de 0,1 ponto percentual. Divulgado ontem (22), o relatório World Economic Outlook destaca que a atividade econômica global registrou crescimento previsto de 3,7% em 2017, 0,1 ponto percentual acima do projetado em outubro, quando a última versão do documento foi divulgada. O FMI também prevê crescimento global de 3,9% para 2018 e 2019, o que representa aumento de 0,2 ponto percentual sobre a projeção do relatório anterior. Segundo o relatório, a melhora reflete, entre outros fatores “o esperado impacto das mudanças recentemente aprovadas na política de impostos dos Estados Unidos”. No entanto, o documento diz que “devido à natureza temporária de algumas das medidas, o pacote de políticas de impostos deve [contribuir para] reduzir o crescimento por alguns anos de 2022 em diante” (ABr). |
Mercado mantém em 3,95% projeção de inflaçãoO mercado financeiro manteve a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do país – em 3,95% para este ano, a mesma estimada na semana passada. A projeção consta do boletim Focus, publicação divulgada ontem (22) no site do Banco Central (BC) com projeções para os principais indicadores econômicos. Há quatro semanas, a expectativa estava levemente superior, em 3,96% para 2018. A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, também foi mantida para 2018 em 2,7%. Há quatro semanas, o índice era inferior, 2,68%. Para 2019, no entanto, houve um aumento na projeção do PIB, que passou de 2,8%, na semana passada, para 2,99% no boletim divulgado hoje. A estimativa para a inflação foi mantida em 4,25%. O boletim Focus é divulgado todo início de semana e traz a média das expectativas de bancos, instituições financeiras, consultorias e empresas sobre os principais indicadores relacionados à economia brasileira, como os diversos índices de inflação, o PIB, a taxa de câmbio e a taxa básica de juros da economia, a Selic (ABr). | Vendas de voltas às aulas podem crescer 4%Após fechar 2017 em alta de 1,1%, o varejo paulista começa o ano confiante e preparado para a Volta às Aulas de 2018. A pesquisa de Expectativa de Vendas, realizada pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDLESP), revela que as vendas para esse período podem crescer na média de 4%, além dos lojistas contarem com um ticket médio de R$60,00 a R$180,00. “Os resultados que alcançamos no fim do ano mostram que a economia brasileira está mudando de cenário. Se compararmos a expectativa de vendas do ano passado com a deste ano, veremos que o crescimento esperado ainda é discreto, mas este é o ano para retomar o crescimento, então qualquer aumento de vendas terá um resultado significativo”, afirma o presidente da FCDLESP, Mauricio Stainoff. Este período de Volta às Aulas é a primeira data quente do semestre para o varejo. Por isso, o levantamento, respondido por algumas CDLs do estado, prova que as vendas deste início de ano servem como um termômetro para os lojistas analisarem a real situação da economia. Aliado a isso, segundo Stainoff, o varejo deve considerar que o começo do ano também é marcado pelo excesso de contas, como IPVA, IPTU e outras despesas, que devem ser consideradas na hora de fechar o orçamento (FCDLESP). CONFIANÇA DA INDÚSTRIA AVANÇA 0,5 PONTO EM JANEIROA prévia de janeiro deste ano do Índice de Confiança da Indústria, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 0,5 ponto na comparação com o resultado consolidado de dezembro. Na prévia, o indicador chegou a 99,9 pontos, em uma escala de 0 a 200 pontos. Caso o resultado da prévia se confirme no consolidado do mês, esta será a sétima alta consecutiva do indicador, que atingirá o maior patamar desde setembro de 2013 (101,7 pontos). Foi verificado aumento na confiança em relação ao momento presente, medida pelo Índice da Situação Atual, que avançou 2,3 pontos e chegou a 100,8 pontos. Em relação ao futuro, os empresários da indústria estão menos confiantes. O Índice de Expectativas caiu 1,3 ponto e chegou a 99 pontos. O resultado preliminar de janeiro indica alta de 0,1 ponto percentual no Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci), para 74,8%, o maior desde dezembro de 2015 (75%). Para a prévia de janeiro de 2018 foram consultadas 791 empresas entre os dias 2 e 18 deste mês (ABr). |