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Economia 21 a 23/01/2017

em Economia
sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
Das 13 atividades avaliadas, apenas quatro registraram crescimento.

Setor de serviços mostra lentidão na retomada do crescimento

Das 13 atividades avaliadas, apenas quatro registraram crescimento.

O setor de serviços de São Paulo continua com dificuldades de retomar o rumo do crescimento e expansão. Pelo 16º mês consecutivo, o faturamento real do setor registrou queda na comparação interanual. Em novembro, as receitas do segmento atingiram R$ 21,3 bilhões, retração de 3,3% na comparação com o mesmo mês de 2015

Apesar do baixo desempenho, a queda foi inferior ao encolhimento registrado em novembro de 2015, quando o faturamento real do setor de serviços caiu 8,9% em relação ao ano anterior. Mesmo assim, o resultado de novembro de 2016 foi o menor para um mês de novembro desde 2011, apontando que o setor já teve períodos mais prósperos e tem apresentado recuperação lenta. No acumulado de 12 meses, houve recuo de 3,7%.
Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços, que traz o primeiro indicador mensal de serviços em âmbito municipal, elaborado pela FecomercioSP com base nos dados de arrecadação do ISS do município de São Paulo, que tem grande relevância nos resultados estaduais e nacionais, representando aproximadamente 20% da receita total gerada no País.
Das 13 atividades avaliadas, apenas quatro registraram crescimento no comparativo com novembro de 2015. Foram elas: segmentos de saúde (17,4%), serviços bancários, financeiros e securitários (4,0%) e empresas do Simples Nacional (3,3%), que juntos, contribuíram com 2,5 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral.
Em contrapartida, as maiores retrações foram vistas nas atividades de turismo, hospedagem, eventos e assemelhados (-22,3%), outros serviços (-13,2%) e jurídicos, econômicos, técnico-administrativos (-10,9%), que em conjunto, impactaram negativamente com 4,5 p.p. para rebaixar o faturamento real do setor.

Governo trabalha com lista de 58 aeródromos prioritários

O programa contava com 270 aeródromos mapeados, número considerado excessivo.

São Paulo – O governo federal trabalha com uma lista de 58 aeródromos considerados prioritários dentro do Programa de Desenvolvimento de Aviação Regional, informou o assessor especial do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Dario Lopes. “Esse número não está fechado, ainda estamos conversando com o governo do Pará sobre investimentos no Estado”, disse Lopes, durante evento organizado pela Câmara de Comércio França-Brasil, em São Paulo.
Segundo o executivo, o programa contava com 270 aeródromos mapeados ao longo do governo Dilma Rousseff, número considerado excessivo. “Foi feito um critério para selecionar o que tinha ou não viabilidade econômica”, disse. Após essa triagem, foram selecionados 189 ativos, sendo que 12 deles não precisam de novos investimentos. Os 177 aeródromos restantes foram, então, categorizados de acordo com as necessidades de aporte de recursos, bem como por indicadores de custo e operação, benefícios sociais e interesses de companhias aéreas, entre outros fatores. Daí, foram definidos os 58 aeródromos prioritários.
Lopes ainda ressaltou que, com exceção do Amapá, Roraima, Sergipe e Distrito Federal, todos os Estados do Brasil possuem ao menos um aeródromo classificado como prioritários – o governo espera concluir as obras de metade desses projetos até 2018 e ao menos iniciar os investimentos nos ativos restantes. “O objetivo do programa é deixar uma carteira de projetos já em andamento, para que os planos possam ter continuidade no futuro”, disse (AE).

Reforma da Previdência

Brasília – Em reunião realizada na sexta-feira (20), na sede do Dieese, em São Paulo, representantes das centrais sindicais decidiram que virão a Brasília no dia 22 de fevereiro para tentar pressionar parlamentares por mudanças na reforma da Previdência.
No encontro, no qual participaram representante da Força Sindical, CUT, UGT, Nova Central, CSB , CTB, Intersindical e Conlutas, ficou acertado ainda que as entidades tentarão organizar para a segunda quinzena de março um Dia Nacional de Paralisações também para marcar posição contra a reforma da Previdência.
A ideia dos sindicalistas na reunião de fevereiro é conseguir rodadas de conversas com líderes dos partidos e os novos presidentes da Câmara e do Senado para sensibilizá-los a alterar a proposta de reforma da Previdência, atendendo às reivindicações dos trabalhadores (AE).

Correios vão operar na área de telefonia móvel

A partir de fevereiro, os Correios vão começar a operar na área de telefonia móvel. O lançamento do projeto Correios Celular, em fase piloto, será feito em São Paulo. A ideia é que o projeto seja implantado gradualmente em Belo Horizonte e depois em Brasília. A meta da empresa é alcançar todos os estados do país até o fim de 2017. No primeiro ano de operação, a empresa vai oferecer somente planos pré-pagos, chips e recargas, mas estuda a viabilidade da oferta de planos pós-pagos a partir de 2018.
Segundo os Correios, o objetivo é atender a clientes que estejam em busca de “serviços simples, práticos e prestados com transparência”. A empresa informou que vai oferecer pacotes que estarão entre os mais baratos do mercado e aposta no diferencial de já ter uma ampla rede de atendimento.
O projeto é resultado de parceria com a EUTV, prestadora de Serviço Móvel Pessoal (SMP) que será responsável pela infraestrutura de suporte às telecomunicações.
Os Correios informaram que não foi necessário fazer nenhum investimento para atuar como operador de telefonia e que será utilizada a rede de agências e a rede corporativa de dados já instaladas, assim como os empregados que já atuam na empresa (ABr).