Cuba e Venezuela devem quase US$ 1 bilhão ao BNDESO presidente do BNDES, Dyogo Oliveira, disse que os empréstimos feitos para Cuba e Venezuela não deveriam ter ocorrido. A dívida dos dois países com o BNDES é de aproximadamente US$ 1 bilhão. Presidente do BNDES, Dyogo Oliveira: “temos que ir atrás do dinheiro”. Foto: José Cruz/ABr “Olhando hoje, fica claro que eles [Cuba e Venezuela] não tinham condições de pagar. Provavelmente não deveriam ter sido feitos, mas agora temos que ir atrás do dinheiro”, afirmou Oliveira, ao participar do 9ª Seminário Internacional Patentes, Inovação e Desenvolvimento, na sede da Firjan. Segundo Dyogo Oliveira, a inadimplência não traz grandes impactos para os resultados da instituição financeira. Isso porque cerca de 90% das exportações financiadas não são para esses países. “O volume disso em relação à carteira do banco não é preocupante. É um volume pequeno diante de uma carteira de exportação de US$10 bilhões”, acrescentou, ao dar detalhes do caso de Cuba, cujo saldo devedor é de quase US$ 600 milhões. As parcelas em atraso somam cerca de R$17,5 milhões. “Estamos empreendendo uma série de ações no sentido de recuperar o pagamento das operações. O governo de Cuba tem se mostrado solícito, aberto a buscar soluções. Alega, no entanto, que em virtude de questões climáticas e financeiras do país, não tem tido a capacidade de honrar totalmente os pagamentos”, explicou. A maior parte do dinheiro foi destinada às obras de modernização do Porto de Mariel, executadas pela construtora brasileira Odebrecht. A primeira fase das obras foi inaugurada em janeiro de 2014. No caso da Venezuela, os empréstimos, aprovados em 2004, foram para exportações de bens e serviços por meio da Odebrecht, responsável pela expansão do metrô de Caracas e obras de irrigação em Maracaibo, no noroeste do país. Na ocasião, foram liberados US$ 194,6 milhões (ABr). | |
FGV: economia brasileira recuou 0,5% no trimestreA agropecuária foi o único dos grandes setores produtivos com alta (2,8%). Foto Jonas Oliveira/AEPR) Agência Brasil O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu 0,5% no trimestre encerrado em julho, na comparação com o trimestre encerrado em abril. O dado é do Monitor do PIB, divulgado ontem (19) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Na comparação com o trimestre encerrado em julho de 2017, no entanto, houve um crescimento de 0,5%. Considerando-se apenas o mês de julho, houve altas de 0,4% na comparação com junho deste ano e de 2,2% em relação a junho do ano passado. Em 12 meses, o PIB acumula alta de 1,5%, de acordo com a pesquisa da FGV. A queda de 0,5% na comparação com o trimestre encerrado em abril foi puxada pela indústria (-1,9%) e pelos serviços (-0,4%). A agropecuária foi o único dos grandes setores produtivos com alta (2,8%). Na indústria, a queda foi influenciada por recuos de 2,8% na indústria da transformação, 1,3% na construção e 0,8% na extrativa mineral. O segmento de eletricidade cresceu 0,6%. Nos serviços, houve quedas de 1,2% no comércio, 3,6% nos transportes, 0,7% em outros serviços e 0,1% em administração pública. Por outro lado, cresceram os segmentos de informação (0,8%), intermediação financeira (0,5%) e imobiliário (1,2%). Sob a ótica da demanda, a queda do trimestre encerrado em abril para o trimestre encerrado em julho foi puxada pela formação bruta do capital fixo (os investimentos), que caiu 1,5%. O consumo das famílias manteve-se estável e o consumo do governo cresceu 0,6%. As exportações caíram 5,2%, enquanto as importações tiveram queda de 4,3%. O cálculo oficial do PIB é feito pelo IBGE. | TSE usa robôs para tirar dúvidas de eleitoresO Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está usando robôs (bots, no jargão técnico em inglês) para auxiliar os eleitores a tirar dúvidas sobre o pleito de outubro e sobre candidatos. Os assistentes virtuais funcionam por meio das contas do Tribunal no Twitter (@TSEjusbr) e no Facebook Messenger (@TSEJus). Comitê mantém acionadas termelétricas mais carasO Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, decidiu ontem (19), manter o acionamento de usinas termelétricas mais caras, pela quarta semana seguida. A decisão vale para as usinas com Custo Variável Unitário até R$ 766,28/MWh entre os próximos dias 22 a 28. A medida diz respeito a um conjunto de 14 usinas e reafirma decisão tomada pelo comitê no dia 1° de setembro, quando acionou as usinas. |