Frutas e hortaliças registram queda nos preços das CeasasOs preços da banana, laranja, alface e batata caíram nas principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do paísÉ o que revela o 8º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros, que analisou o comportamento das cotações das frutas e hortaliças no mês de julho. O levantamento foi divulgado ontem (17) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A boa oferta da batata e a diminuição do consumo da alface, devido ao clima frio, influenciaram o registro de preços mais baixos dessas hortaliças no atacado. Na contramão desses produtos, a cebola teve alta de preços nas Ceasas analisadas devido à menor oferta no mercado, uma vez que foi registrada redução na área plantada em vista da limitação hídrica e dos baixos preços do produto durante o ano passado e no primeiro semestre deste ano. Já a cenoura não apresentou tendência uniforme, uma vez que há transição entre duas safras. Com isso, a oferta do produto em algumas regiões foi capaz de abastecer o mercado, influenciando na baixa dos preços. A banana e a laranja foram as frutas que registraram melhor oferta e, em consequência, um menor custo ao comprador atacadista. A melancia, por sua vez, teve oferta menor e acabou ficando mais cara nas Centrais pesquisadas. Com o mamão houve uma leve diminuição da oferta, tanto do Papaya quanto do Formosa. Essa pequena variação do produto no mercado fez com que a fruta não registrasse desempenho uniforme. Já no caso da maçã, os preços se mantiveram estáveis. Além dos produtos analisados, outras hortaliças apresentaram recuo geral nos preços, como aspargos (-22%), abobrinha (-7%) e chuchu (-4%). A tendência de queda seguiu também em frutas como ameixa (-25%), morango (-16%), pera e uva (-6%) (Fonte: CONAB). |
Inflação medida pelo IPC-S cai em 6 de 7 capitaisO Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) recuou em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) entre a primeira e a segunda semanas de agosto. A maior ocorreu em Salvador – 0,12 ponto percentual – ao passar de 0,53% na primeira semana para 0,41% na segunda semana do mês. Também houve recuos em Recife (-0,08 ponto percentual, indo de 0,19% para 0,11%), Rio de Janeiro (-0,04 ponto percentual: 0,34% para 0,30%), São Paulo (-0,04 ponto percentual: de 0,48% para 0,44%), Belo Horizonte (-0,02% ponto percentual: de 0,41% para 0,39%) e Brasília (-0,01 ponto percentual: de 0,45% para 0,44%). Porto Alegre foi a única cidade que teve aumento na taxa de inflação no período – de 0,15 ponto percentual – ao subir de 0,37% na primeira semana de agosto para 0,52% na segunda semana do mês. A média nacional do IPC-S caiu 0,01 ponto percentual e ficou em 0,40% na segunda semana (ABr). | Acordo de cooperação visa impulsionar o varejoA Caixa Econômica Federal e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) assinaram ontem (17) acordo de cooperação para impulsionar o segmento varejista do país. O banco vai destinar R$ 1 bilhão em recursos para o setor, além de disponibilizar condições diferenciadas para os associados do sistema CNDL. Denominado de programa “Avança Varejo”, o acordo vai disponibilizar condições especiais em produtos e serviços bancários para fomento do setor, além de atendimento diferenciado e benefícios específicos para as empresas associadas. Dentre os benefícios estão linhas de capital de giro, crédito rotativo, de investimento e financiamento, com prazos mais alongados e taxas de juros diferenciadas. Para o Gerente Nacional de Estratégia de Clientes da Caixa, Daniel José Ferraz dos Santos, o acordo representa um esforço conjunto entre as duas instituições com o objetivo de aquecer o mercado e contribuir para a retomada do crescimento econômico. “Trata-se de uma iniciativa fundamental para incentivar as atividades do setor que é o grande empregador do país. Com a parceria, damos mais um passo para a retomada do crescimento econômico e recuperação de empregos”, destacou Honório Pinheiro, presidente da CNDL. (AI/Caixa). Intenção de Consumo das Famílias fica estávelA Intenção de Consumo das Famílias (ICF) ficou estável na passagem de julho para agosto, em 77,3 pontos numa escala de zero a 200. O indicador, no entanto, apresentou crescimento de 11,5% na comparação de agosto deste ano com o mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados ontem (17) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Entre os sete componentes do ICF, quatro tiveram crescimento: compras a prazo (1,4%), perspectiva profissional (0,5%), renda atual (0,4%) e avaliação sobre o momento ser adequado para a compra de bens duráveis (0,4%). Três componentes tiveram queda: perspectiva de consumo (1,5%), nível de consumo atual (0,8%) e emprego atual (0,4%). Já na comparação de agosto deste ano com o mesmo período de 2016, os sete componentes tiveram alta: perspectiva de consumo (29,9%), momento para duráveis (23,7%), nível de consumo atual (22,5%), compra a prazo (11,5%), renda atual (6,6%), emprego atual (4,8%) e perspectiva profissional (2,1%) (ABr). |