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Economia 18/05/2017

em Economia
quarta-feira, 17 de maio de 2017
Usina hidrelétrica de Jaguara, no Rio Grande, em Rifaina (SP).

Quatro usinas hidrelétricas serão leiloadas em setembro

Usina hidrelétrica de Jaguara, no Rio Grande, em Rifaina (SP).O Ministério de Minas e Energia planeja leiloar no segundo semestre quatro usinas hidrelétricas que estavam concedidas e retornaram ao controle do governo federal após o vencimento dos contratos

São elas as usinas de Miranda, São Simão, Jaguara e Volta Grande. O anúncio foi feito ontem (17) pelo ministro Fernando Coelho Filho, após discursar na abertura do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase).
A intenção do ministério é fazer o leilão em setembro e a previsão é que ele renda aos cofres da União entre R$ 10 bilhões e R$ 11 bilhões. As usinas de Jaguará, Miranda e São Simão estavam concedidas à Cemig, que chegou a manter o controle sobre elas por meio de liminar após o término do contrato. A decisão foi revogada pelo STJ. Segundo o ministro, o pagamento ao governo também deve ocorrer no segundo semestre.
“O governo tem pressa por conta da necessidade de poder receber o recurso ainda este ano. Isso já estava previsto no orçamento”, disse o ministro que afirmou que o governo de Minas Gerais e a Cemig já foram comunicados sobre o início dos trâmites para o leilão. O ministério também deve realizar, no segundo semestre, o leilão de seis distribuidoras da Eletrobras que estão sendo avaliadas por consultorias contratadas pelo BNDES. “A expectativa é que se receba em junho e julho essa avaliação, e o nosso cronograma é que no segundo semestre a gente possa efetivar também o leilão das seis restantes”.
O ministro também disse que o governo tem a intenção de expandir a oferta de energia elétrica por meio de fontes renováveis, ainda em 2017. O ministro não deu mais detalhes sobre como seria o leilão para essa expansão e afirmou que condições como a retomada do crescimento econômico estão sendo analisadas (ABr).

GM suspenderá contratos de 1,5 mil empregados em junho

Linha de montagem da picape S10, na GM em São José dos Campos.

A partir do dia 5 de junho, até 1,5 mil trabalhadores da General Motors (GM), em São José dos Campos, devem entrar em sistema de layoff (suspensão temporária de contrato de trabalho). Os contratos ficarão suspensos até 4 de novembro, com os salários sendo pagos, em parte pela empresa e em parte pelo governo federal.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, ficou acertado com a empresa que todos os afetados terão os empregos garantidos até fevereiro de 2018. Os trabalhadores atingidos pela medida também frequentarão cursos de qualificação durante o período de suspensão dos contratos. A proposta foi aprovada em assembleia dos trabalhadores da fábrica. A unidade possui cerca de 5 mil funcionários e produz os modelos S10 e Trailblazer.
Em fevereiro, a GM havia dado férias coletivas a 2,2 mil empregados na mesma unidade. No acumulado de janeiro a março, a montadora vendeu 72,4 mil veículos, segundo balanço da Associação Nacional dos. Fabricantes de Veículos Automotores. O número representa um crescimento de 3,6% diante do comercializado no mesmo período em 2016 (ABr).

Caíram as vendas de produtos siderúrgicos em abril

São Paulo – As vendas internas de produtos siderúrgicos caíram 12,8% em abril na comparação com o mesmo mês de 2016. No mês, a produção brasileira de aço bruto foi de 2,9 milhões de toneladas, 25,9% maior que no mesmo mês de 2016. A produção de laminados foi de 1,9 milhão de toneladas, aumento de 15,2% sobre abril de 2016. O consumo aparente somou 1,4 milhão de toneladas, queda de 9,0%. As importações cresceram 36,6% em volume, para 153 mil toneladas, e 20,6% em valor, para US$ 152 milhões em abril ante o mesmo mês do ano anterior. Por sua vez, as exportações caíram 18,4% em volume para 826 mil de toneladas e aumentaram 19,3% em valor para US$ 457 milhões na mesma comparação. No acumulado de quatro meses, a produção brasileira de aço bruto cresceu 14,5% para 11,1 milhões de toneladas ante o mesmo período de 2016, sendo que a de laminados foi a 7,3 milhões de toneladas, alta de 8,9%.
No período, as vendas internas caíram 3,6% para 5,2 milhões de toneladas em relação ao mesmo período de 2016, enquanto o consumo aparente cresceu 1,4%, para 5,9 milhões de toneladas.Ainda no acumulado de janeiro a abril, as importações cresceram 64,6% para 790 mil toneladas, e 33,6% em valor, a US$ 676 milhões. Já as exportações subiram para 4,6 milhões de toneladas e valor de US$ 2,3 bilhões, crescimento, respectivamente, de 8,9% e 46,8% em valor na mesma base de comparação (AE).

Lucro líquido da Eucatex sobe 44,8% no primeiro trimestre

A Eucatex, uma das maiores produtoras de painéis de madeira do Brasil, que atua também nos segmentos de tintas e vernizes, pisos laminados, divisórias e portas, registrou no primeiro trimestre do ano um lucro líquido de R$ 6,4 milhões, um crescimento de 44,8% ante igual período de 2016. A receita líquida da companhia teve expansão de 2,8%, chegando a R$ 283,1 milhões. No período, o EBITDA recorrente somou R$ 45,2 milhões (+12,4%), com margem de 16,0%.
Os resultados estão relacionados ao aumento das vendas para o mercado interno e redução das despesas. As vendas da Companhia para o Mercado Interno apresentaram crescimento de 5,9% em volume. “Esperamos uma melhoria do ambiente de negócios no Mercado Interno e temos nos preparado para os desafios, com implantação de ações voltadas para o incremento de vendas de um lado e reduções de gastos de outro”, afirma o vice-presidente executivo e diretor de Relações com Investidores, José Antônio Goulart de Carvalho. Reflexo dos ajustes que vem sendo promovidos na estrutura da Companhia, as despesas administrativas e comerciais registraram queda de 7% quando comparadas a igual período de 2016.
As vendas físicas do Segmento Madeira da Companhia, somados os mercados interno e externo, nos primeiros três meses do ano, apresentaram crescimento de 2,2%, quando comparadas ao mesmo período de 2016, impactadas pela queda nas vendas no mercado externo. Neste segmento, a expansão da receita foi de 5,5%. As vendas físicas de Tintas se mantiveram estáveis, quando comparadas ao mesmo período de 2016. Em termos de receita, houve um incremento de 3,5%, resultado dos preços mais elevados (+3,4%).