160 views 6 mins

Economia 17/11/2015

em Economia
segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Jeep, Honda e Toyota lideram ranking de segurança

O Programa de Avaliação de Veículos Novos para América Latina e Caribe (Latin NCap) lançou um ranking de desempenho das marcas.

Com mais de cinco anos de testes de batida e mais de 60 modelos avaliados, o Latin NCAP divulgou seu primeiro ranking de desempenho em segurança para fabricantes de veículos no mercado da América Latina

Quando o Latin NCAP começou, em 2010, era evidente que a segurança de muitos dos carros mais vendidos na região estava vinte anos atrás comparados com os da Europa e da América do Norte.
Assim, um maior número de fabricantes vêm se comprometendo com o Latin NCAP em relação a melhorar a proteção de seus ocupantes; seis desses fabricantes conseguiram atingir as cinco estrelas em alguns de seus modelos. Em seu recente relatório sobre a situação mundial da Segurança Viária, a OMS reconheceu o papel do Latin NCAP em catalisar melhoras quanto à segurança no mercado. Assim sendo, alguns fabricantes não reagiram da maneira esperada.
Alguns até continuam a produzir carros zero estrela, carros com pouquíssimo nível de proteção para o ocupante, que fica exposto a sofrer lesões fatais, numa possível colisão, pelo fato de os carros não cumprirem com os níveis mínimos exigidos pelas Nações Unidas em um teste de batida. Para oferecer aos consumidores mais informação comparativa, o Latin NCAP calculou a média de estrelas obtidas por cada fabricante. Com base nos resultados de proteção ao adulto para todos os modelos avaliados desde 2010, o ranking de segurança dos fabricantes do Latin NCAP é o seguinte:

1. Jeep, Seat                                      (5.0 estrelas)
2. Honda                                           (4.8 estrelas)
3. Toyota                                           (4.5 estrelas)
4. Citroen, Volkswagen                         (4.0 estrelas)
5. Ford                                              (3.8 estrelas)
6. Hyundai, Peugeot, Renault, Suzuki      (2.3 estrelas)
7. Nissan                                           (2.2 estrelas)                     
8. Fiat                                               (2.0 estrelas)
9. Chevrolet                                       (1.8 estrelas)
10. JAC                                             (1.0 estrelas)
11. Chery, Geely, Lifan                        (0.0 estrelas).

Fonte: Latin NCAP

Supermercadistas estão pessimistas com a economia

A pesquisa aponta baixo grau de otimismo em relação à percepção atual ou à expectativa futura.

A Pesquisa de Confiança dos Supermercados apontou, em outubro, que apenas 12,4% dos empresários do setor supermercadista estão otimistas em relação ao ambiente econômico atual e futuro. O total de pessimistas atingiu 60% dos empresários. Assim, os resultados continuam apontando um cenário de confiança em níveis baixos, refletindo o momento econômico e político vivenciado atualmente.
Segundo o gerente do departamento de Economia e Pesquisa da Apas, economista Rodrigo Mariano, todos os itens pesquisados (inflação, PIB, juros, emprego, vendas, entre outros) apontam baixo ou nenhum grau de otimismo em relação à percepção atual ou à expectativa futura. Um baixo percentual dos empresários (5,9%) possui a percepção de que a inflação apresente redução no curto prazo. “A inflação elevada e persistente, aliada ao desempenho fraco da atividade econômica, afeta o otimismo do setor, que apresenta desde meados de 2013 um baixo nível de confiança na economia brasileira”, diz.
Este cenário vem se degradando diante do agravamento da crise política e econômica que é vivenciada e que afeta a confiança dos empresários e dos consumidores, impactando, na decisão de investimento e consumo. Em relação ao momento atual, o otimismo do setor supermercadista atingiu 11,8%, já o pessimismo foi verificado em 62,2%. No que diz respeito à expectativa em relação ao futuro, 12,9% apontaram otimismo, enquanto 57,6% se mostraram pessimistas. Para o economista, o baixo nível de confiança no futuro continua a demonstrar um baixo nível de “esperança”, já que o indicador referente à expectativa futura para a economia brasileira tem resultados similares ao indicador geral (Apas).