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Economia 15/12/2016

em Economia
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
O setor de serviços acumula quedas de 5% no ano e de 5,1% no período de 12 meses.

Serviços caíram 2,4% entre setembro e outubro

O setor de serviços acumula quedas de 5% no ano e de 5,1% no período de 12 meses.

O volume de serviços no país teve uma queda de 2,4% na passagem de setembro para outubro. Esta é a terceira redução consecutiva do indicador neste tipo de comparação, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada ontem (14) pelo IBGE

O setor de serviços já havia recuado 0,3% em setembro e 1,6% em agosto. Na comparação com outubro de 2015, a queda do volume de serviços chega a 7,6%, o maior recuo mensal da série histórica, iniciada em janeiro de 2012.
O setor de serviços também acumula quedas de 5% no ano e de 5,1% no período de 12 meses. A queda de 2,4% na passagem de setembro para outubro de 2016 foi acompanhada por cinco dos seis setores dos serviços pesquisados pelo IBGE, com destaque para os transportes, serviços auxiliares de transportes e correios, que caíram 7%.
Outros setores em queda foram os serviços de informação e comunicação (-3,1%), serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,9%), atividades turísticas (-1,3%) e outros serviços (-0,5%). Apenas os serviços prestados a famílias tiveram alta, ainda que pequena (0,1%), devido ao comportamento dos subsetores de alojamento e alimentação, que tiveram um crescimento de 0,5%.
Em relação à receita nominal, o setor de serviços apresentou quedas de 1,3% na comparação com setembro deste ano e de 3,1% na comparação com outubro de 2015. Nos acumulados do ano e de 12 meses, os serviços apresentam estabilidade (ABr).

Intenção de financiamento subiu em novembro

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A intenção dos paulistanos em contrair dívidas cresceu de 16,8% em novembro, na comparação com outubro, passando de 15,7 para 18,4 pontos, segundo a FecomercioSP. A alta tem relação com as compras de Natal. Em relação ao mesmo mês de 2015, houve crescimento de 16,7%. Apesar da melhora na intenção de financiar, apenas 9% dos consumidores estão dispostos a tomar crédito nos próximos três meses. O Índice de Segurança de Crédito subiu 7,1% na comparação mensal, passando de 74,9 pontos para 80,2 pontos.
Segundo a entidade, o consumidor tem se mostrado, de modo geral, conservador na tomada de crédito, diante do atual quadro de desemprego. Para a Fecomercio, a entrada de recursos do 13º salário fez muitos consumidores quitar dívidas ou investir na poupança, em vez de fazer compras de Natal. A poupança continua sendo a aplicação preferida dos paulistanos. Em novembro, 61,5% das famílias afirmaram que a poupança foi o principal destino dos seus recursos. Em novembro de 2015, a proporção era de 67,8%.
Apesar de ainda ser a favorita, a poupança perdeu espaço ao longo dos últimos meses tanto para a renda fixa quanto para a previdência privada. A proporção de aplicadores em renda fixa passou de 20,7% em outubro para 21,8% em novembro. No mesmo mês de 2015, a proporção era de 17,8%. A previdência privada passou dos 10,2% em outubro para 7,8% (ABr).

Equoterapia como método de reabilitação

A regulamentação da equoterapia como método de reabilitação de pessoas com deficiência foi aprovada ontem (14) pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado. A equoterapia é um método de reabilitação que utiliza o cavalo em abordagens interdisciplinares nas áreas da saúde, educação e equitação com o objetivo de promover o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência.
A prática passa a ser condicionada a um parecer favorável em avaliação médica, psicológica e fisioterápica. Também deve ser exercida por uma equipe multiprofissional, constituída por médico, médico veterinário e uma equipe mínima de atendimento composta por psicólogo, fisioterapeuta e um profissional da equitação.
Também poderão fazer parte da equipe pedagogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e professores de educação física, desde que possuam curso específico na área da equoterapia. Os centros de equoterapia somente poderão operar se obtiverem alvará de funcionamento da vigilância sanitária e de acordo com as normas sanitárias previstas em regulamento (Ag.Senado).