Confiança do empresário do comércio se mantém estável
Após o novo capítulo da crise política que se instaurou no País em maio, a confiança do empresário do comércio paulistano não foi abalada e se manteve estável em um patamar otimista Em junho, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) registrou estabilidade (-0,1%), ao alcançar 104,2 pontos. Na comparação com junho do ano passado, o índice cresceu 29,3%. Apurado mensalmente pela FecomercioSP, o ICEC varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total). Na segmentação por porte, houve um aumento de 5,8% na confiança das empresas com mais de 50 funcionários, ao passar de 106,7 pontos em maio para 112,8 pontos em junho; enquanto a confiança dos empresários de companhias com menos de 50 colaboradores registrou leve queda (-0,2%), passando de 104,2 pontos para os atuais 104 pontos. Na comparação anual, tanto grandes quanto pequenas empresas apresentaram altas, de 42,1% e 29%, respectivamente. Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, pode-se dizer que os empresários estão em estado de atenção em razão do ambiente político muito mais tenso, desde meados de maio, em decorrência dos acontecimentos ao longo de 2017. Não há como negar que o ambiente econômico está mais propício aos negócios neste ano, mas, por outro lado, a variável política teima em colocar obstáculos arenosos ao desenvolvimento natural das atividades empresariais no Brasil. De uma maneira geral, a queda da inflação tem levado à estabilização da renda, que, aliado à queda dos juros, abre expectativa para melhoria de condições de crédito das famílias. A queda da confiança em relação ao futuro, segundo a FecomercioSP, denota a insegurança com o cenário político cada vez mais instável, com novos escândalos no governo, o que coloca em risco a aprovaçãodas reformas extremamente necessárias para o futuro econômico do País (AI/FecomercioSP). |
IBGE mantém projeção recorde para safra de grãosAs projeções para um recorde na safra de grãos em 2017 continuam aumentando e os últimos números relativos ao Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de junho, divulgados ontem (11) pelo IBGE, estimam que a produção total de cereais, leguminosas e oleaginosas deverá atingir 240,3 milhões de toneladas. O resultado, além de ser recorde, é 30,1% maior do que o da safra do ano passado, que foi de 184,7 milhões de toneladas. A estimativa da área a ser colhida subiu 7% atingindo 61 milhões de hectares. Em 2016, a área colhida foi de 57,1 milhões de hectares. São esperados recordes na produção da soja e do milho. As previsões indicam que a safra da soja atinja 114,8 milhões de toneladas, resultado 19,5% maior do que a do ano passado, enquanto a do milho deverá atingir 97,7 milhões de toneladas, crescimento de 53,5%. Em relação a 2016, houve crescimento de 2,3% na área a ser colhida da soja, de 17,7% no milho e 3,6% no arroz. Já as estimativas da produção do milho somam 97,7 milhões de toneladas. Estes três produtos representaram, juntos, 93,5% da estimativa da produção total da safra deste ano e 87,8% da área a ser colhida. Os destaques foram para o amendoim primeira safra (26,2%), cebola (5,7%), batata-inglesa 2ª safra (4,5%), batata-inglesa 3ª safra (2,3%), batata-inglesa 1ª safra (1,6%), milho 2ª safra (1,3%), soja (0,8%), milho 1ª safra (-0,4%), feijão 3ª safra (-1,4%), feijão 2ª safra (-3,9%) e amendoim 2ª safra (-54,3%). Na avaliação do gerente do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, Carlos Alfredo Guedes, chama a atenção que as estimativas de safra tenham ultrapassado as 240 milhões de toneladas, o que acontece pela primeira vez no país. “O milho e a soja foram os principais responsáveis por esse novo patamar. No caso do milho, a segunda safra puxou a produção para cima e deve ser responsável pela maior parte da safra deste cereal em 2017. Em junho, estimamos que essa participação seja de 68,4%” (ABr). | Rio paga última parcela do salário de abril dos servidoresA Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro quita hoje (12) os vencimentos de abril dos servidores ativos, aposentados e pensionistas que ainda não receberam o salário integral. Serão depositados R$ 210 milhões, no total. Os valores serão creditados ao longo do dia, mesmo após o término do expediente bancário. O valor líquido da folha do Executivo é de R$ 1,6 bilhão. O governador Luiz Fernando Pezão teve encontro ontem (11), Brasília, com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, quando negociou a assinatura do acordo de recuperação fiscal. Também participou do encontro a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi. Com a assinatura do Regime de Recuperação Fiscal, o governo pretende quitar as dívidas com os servidores estaduais e fornecedores, colocando em dia as contas do estado. O Regime de Recuperação Fiscal permite que estados com alto nível de endividamento e problemas de caixa tenham o pagamento da dívida com a União suspenso por três anos, prorrogáveis por igual período. Para isso, têm que atender às contrapartidas constantes na proposta. A lei complementar que institui o regime foi sancionada, sem vetos, no dia 19 de maio pelo presidente Michel Temer (ABr). |