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Economia 12/04/2017

em Economia
terça-feira, 11 de abril de 2017
Ministro do Turismo, Marx Beltrão.

Governo quer dinamizar o turismo e gerar empregos

Ministro do Turismo, Marx Beltrão.

O ministro do Turismo, Marx Beltrão, anunciou ontem (11), o Brasil + Turismo, um pacote de medidas para ampliar o turismo no país

O programa tem propostas para a desburocratização do setor, emissão de vistos eletrônicos, ampliação da malha aérea regional e abertura de 100% do capital das empresas aéreas brasileiras ao investimento estrangeiro. Com as medidas, o governo espera gerar empregos no setor turístico.
O ministro do Turismo, Marx Beltrão, disse que o conjunto de medidas busca fortalecer o turismo e dar ao setor protagonismo na geração de empregos e renda. “Temos cerca de 13 milhões de desempregados e o turismo pode dar respostas rápidas gerando emprego, basta que governo faça a sua parte retirando burocracia e aumentando a competitividade”, disse. A expectativa do ministério é que o número de turistas estrangeiros passe dos 6,5 milhões registrados no Brasil em 2016 para 12 milhões em 2022 e que a receita com os visitantes aumente dos atuais US$ 6 bilhões anuais para US$ 19 bilhões.
Para auxiliar na ampliação do número de turistas estrangeiros, o Ministério do Turismo propôs ao Ministério das Relações Exteriores a implantação, até o fim deste ano, do visto eletrônico para turistas de países como Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão. A concessão de visto eletrônico permite que – em um prazo de 48 horas – seja feito todo o processo de solicitação, pagamento de taxas, análise, concessão e emissão de visto. O ministro do Turismo disse que está em estudo a inclusão de outros países, entre eles a Índia e a China. Em relação ao turismo de brasileiros no país, a expectativa é ampliar de 60 milhões para 100 milhões, em 2022, o número de brasileiros viajando internamente (ABr).

Cultura terá de rever prioridades para se adequar a corte de verbas

Ministro da Cultura, Roberto Freire.

O ministro da Cultura, Roberto Freire, disse enxergar na atual crise econômica uma oportunidade para que a pasta defina prioridades e promova acertos na elaboração e na condução de políticas públicas para o setor. Esse “ajuste de foco” deve resultar em mais atenção às atividades-fim da pasta, em detrimento do que Freire classificou como atividade-meio, ativista.
“Durante muito tempo, o MinC se preocupou com a atividade-meio, que era mobilizadora, ativista e significava uma integração muito forte com a política e com o poder e, muitas vezes, se esqueceu de sua atividade fundamental. Temos exemplos disso espalhados por todo o Brasil, como as bibliotecas e os teatros fechados”, comentou Freire durante a cerimônia de abertura do 3º Encontro Brasileiro das Cidades Históricas, Turísticas e Patrimônio Mundial, em Brasília.
Para Freire, será preciso ajustar as contas do ministério para fazer frente ao contingenciamento de cerca de 40% do orçamento anual inicialmente previsto para a pasta – consequência do corte de R$ 42,1 bi no Orçamento-Geral da União. Freire, no entanto, garantiu que ações que forem consideradas prioritárias serão mantidas. “Estamos fazendo as adequações necessárias. Muitos dos projetos e convênios existentes não são prioritários em um momento de crise como este. Vamos ter que fazer ajustes, levando em consideração as prioridades, entre elas, a preservação do Iphan”, destacou Freire.
Freire destacou que a atual crise econômica é das maiores da história do país e defendeu a iniciativa do governo federal de encampar projetos polêmicos que considera necessários, como a reforma da Previdência Social. “Esse governo é profundamente reformista. Enfrentamos processos difíceis para qualquer governo a fim de preparar, na crise, o Brasil do futuro”, acrescentou (ABr).

Caixa reduz juros do rotativo do cartão de crédito

A Caixa anunciou a redução das taxas de juros do rotativo dos cartões de crédito que, agora, variam de 8% a 11% ao mês, conforme o tipo de cartão do cliente. Antes, os juros dessa modalidade iam de 11,15% a 17,12%. O rotativo é o crédito tomado junto à instituição financeira quando o consumidor paga menos que o valor integral da fatura do cartão. Segundo o banco, a redução na taxa mensal do rotativo foi de 7,7 pontos percentuais. “A medida contribuirá para a redução da inadimplência e incentivo ao consumo”, informou a Caixa, em nota.
Segundo a Caixa, a partir das faturas com vencimento em 3 de maio de 2017, os clientes que estiverem com saldo rotativo terão três opções: quitar a fatura total; pagar o mínimo; ou aderir à linha de crédito parcelada. “O cliente da Caixa que optar pelo parcelamento do saldo devedor, a partir de maio, poderá escolher os seguintes prazos de pagamento: 4, 8, 12, 16, 20 ou 24 meses, com taxas entre 3,3% e 9,9% ao mês [inferiores às do rotativo]”. O banco oferece, ainda, a opção do parcelamento automático do valor da fatura, que ocorrerá quando o cliente pagar qualquer valor abaixo do pagamento mínimo e diferente das seis opções de parcelamento citadas (ABr).

Inflação cai em quatro das sete capitais pesquisadas

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) caiu em quatro das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), entre a última semana de março e a primeira semana de abril. A maior queda foi observada em Belo Horizonte: 0,21 ponto percentual, já que a inflação recuou de 0,49% na última semana de março para 0,28% na primeira semana de abril.
Também tiveram queda na inflação Salvador (0,11 ponto percentual, ao passar de 0,33% para 0,22%), São Paulo (0,08 ponto percentual, indo de 0,31% para 0,23%) e Porto Alegre (0,06 ponto percentual: de 0,52% para 0,46%). E três cidades tiveram alta na taxa: Rio de Janeiro (0,25 ponto percentual: de 0,75% para 1%), Brasília (0,20% ponto percentual: ao passar de 0,38% para 0,58%) e Recife (0,11 ponto percentual: de 0,54% para 0,65%) (ABr).