Tarifas dos Correios têm novos valoresO Diário Oficial da União publicou na edição de ontem (14) a tabela dos novos preços dos serviços dos Correios A correção das tarifas, como as de entrega de cartas e telegramas, será de 8,89% e ajudará a diminuir o déficit no orçamento da estatal, que deve chegar a R$ 2 bilhões até o último dia do ano. Com a atualização, o valor do envio de uma carta não comercial, por exemplo, passará de R$ 0,95 para R$ 1,05. A carta comercial ficará R$ 0,10 mais cara (de R$ 1,40, para R$ 1,50). A carta social, voltada aos beneficiários do Programa Bolsa Família, permanecerá com a tarifa de R$ 0,01. Com o realinhamento, a expectativa dos Correios é que as receitas da empresa cresçam R$ 780 milhões por ano. “A recomposição é de centavos, não onerando a população nem impactando a inflação, mas de grande importância para nosso equilíbrio fiscal da empresa”, informou a estatal. As tarifas foram realinhadas com base nos custos, como aumento dos preços dos combustíveis, contratos de aluguel, transportes, vigilância, limpeza e salários dos empregados. A revisão não se aplica ao segmento de encomendas. O pedido de recomposição das tarifas integra uma série de medidas da nova gestão dos Correios que visa a reduzir o déficit e aumentar as receitas. Além da revisão das tarifas, o novo presidente dos Correios, Giovanni Queiroz, informou que medidas administrativas também fazem parte do pacote previsto (ABr). |
Projeção para inflação sobe pela 13ª vez seguidaA projeção de instituições financeiras para a inflação, medida pelo IPCA, subiu pela 13ª semana seguida, ao passar de 10,44% para 10,61%. Para 2016, a estimativa para o IPCA subiu pela segunda vez consecutiva. Desta vez, a projeção foi ajustada de 6,7% para 6,8%. As estimativas foram divulgadas ontem no Boletim Focus do Banco Central. As duas projeções estão acima do limite superior da meta, que é 6,5%. O centro da meta é 4,5%. O BC estima que a inflação só deve atingir o centro da meta em 2017. A pesquisa também traz a projeção para a inflação medida pelo IGP-DI, que passou de 11,04% para 10,99%. Para o IGP-M, a estimativa foi ajustada de 10,80% para 10,81%, em 2015. A estimativa para o IPC-Fipe subiu de 10,77% para 10,85%, este ano (ABr). | Cresce pouco a demanda das empresas por créditoConforme apurou o Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito, houve aumento de 0,4% na procura das empresas por crédito em novembro, na comparação com outubro. Já com relação ao mesmo mês do ano anterior (novembro/14), houve alta de 0,3% na procura das empresas por crédito. De janeiro a novembro, a busca das empresas por crédito caiu 1,7% frente aos primeiros onze meses de 2014. De acordo com os economistas da Serasa Experian, a alta da procura por crédito em novembro é reflexo da sazonalidade do período, momento em que as empresas se preparam para as vendas de final de ano, elevando suas demandas por crédito. A procura empresarial por crédito em novembro foi determinada pelo avanço de 0,7% observado nas grandes empresas. |