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Economia 11/10/2017

em Economia
terça-feira, 10 de outubro de 2017
61% acreditam que a vida hoje está melhor do que há 10 anos e 69% avaliam o Brasil como ótimo lugar para se viver.

Pesquisa diz que 36% dos brasileiros com mais de 50 anos ainda trabalham

61% acreditam que a vida hoje está melhor do que há 10 anos e 69% avaliam o Brasil como ótimo lugar para se viver.

Pesquisa sobre o perfil de pessoas com 50 anos ou mais indica que 36% estão presentes no mercado de trabalho

Desses, 36% trabalham por conta própria, 32% são empregados do setor privado, 15% são funcionários públicos, 9% são domésticos e 8% empregadores. Os dados foram apresentados ontem (10), em São Paulo, pelo Instituto Locomotiva. Segundo o levantamento, 36% têm sua renda vinda da aposentadoria e 51% dependem da renda do trabalho. Entre os que estão no mercado de trabalho, 35% têm medo do desemprego.
“No momento em que se discute a mudança da aposentadoria, que os governantes se preocupem com a empregabilidade das pessoas com 50 anos ou mais. Do contrário, parece que eles são culpados pela situação ruim que vivemos atualmente”, disse Renato Meirelles, presidente do instituto. Apesar de atuantes no mundo corporativo, 81% acreditam existir preconceito contra os mais velhos. Entre os entrevistados, 65% responderam que trabalham mais que 30 horas semanais e 55% acreditam que trabalham numa intensidade igual ou maior do que anos atrás.
Na vida pessoal, 61% acreditam que a vida hoje está melhor do que há 10 anos e 69% avaliam o Brasil como ótimo lugar para se viver. Além disso, 47% viajam igual ou mais que há 10 anos. Um quarto tem plano de saúde. O estudo mostra ainda que 70% estão mais preocupados com a saúde atualmente do que há 10 anos, 34% têm medo de ficar doente e 26% admitem medo de morrer.
As pessoas com 50 anos ou mais movimentam R$ 1,6 trilhão por ano. “É o principal mercado consumidor que compra móveis, notebook, tablet, faz viagens nacionais e que não se enxerga nas propagandas”, disse Meirelles. A pesquisa aponta que 75% do público nessa faixa etária não se identificam com jovens vistos em propagandas de televisão e que 78% dos atores e figurantes têm menos de 50 anos de idade. A maioria (59%), acredita que paga muitos impostos e 79% avaliam que os impostos são muito mais altos do que deveriam ser. Além disso, 77% preferem ter melhores serviços do que pagar menos impostos.
A internet mudou para melhor a vida de 87% dos internautas com 50 anos ou mais. Nos últimos oito anos, o Brasil ganhou mais de 4 milhões de usuários nessa faixa etária. Participar de redes sociais é a maior preferência desse público, com 98% de acessos ao Facebook e 40% ao Whatsapp. O smartphone é preferência de 20% dos mais velhos (ABr).

Queda da produção industrial ocorre em 6 dos 14 locais pesquisado

Dados indicam que a queda mais intensa se deu em São Paulo, o maior parque fabril do País.

A queda de 0,8% na produção industrial brasileira em agosto, em relação a julho, na série livre de influências sazonais, reflete retrações em apenas seis dos 14 locais pesquisados pelo IBGE. Os dados divulgados ontem (10), no Rio de Janeiro, indicam que a queda mais intensa se deu em São Paulo, o maior parque fabril do país, onde a indústria recuou entre julho e agosto 1,4%, mesmo percentual do recuo do Rio Grande do Sul.
Já os estados cujas taxas negativas ficaram abaixo da média nacional de -0,8% foram Minas Gerais e Pará, onde a retração industrial foi de 0,7% para ambas as regiões; Paraná (-0,4%) e Ceará (-0,1%). Em Santa Catarina a produção ficou estável (0,0%). Na outra ponta, as regiões com as maiores altas entre as 14 com resultados positivos foram o Espírito Santo (7,5%) e a Bahia (4,9%). No Amazonas, a alta foi de 3,2%, Rio de Janeiro (2,4%), Pernambuco (1,8%), Região Nordeste (0,4%) e Goiás (0,1%).
Em relação ao crescimento de 4% na produção industrial, na comparação com igual mês do ano passado, ele reflete resultados positivos em 13 dos 15 locais pesquisados, com a expansão mais intensa sendo registrada no Mato Grosso, onde a indústria cresceu 15,8% em agosto último, impulsionada pelo avanço no setor de produtos alimentícios.
Quanto ao crescimento acumulado de 1,5% ao longo dos primeiros oito meses do ano (janeiro-agosto) o resultado reflete expansão também em 13 dos 15 locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Pará (8,6%), Paraná (4,6%), Espírito Santo (3,7%) e Santa Catarina (3,7%). A retração de 1,4% na indústria paulista de julho para agosto se dá após quatro resultados consecutivos de crescimento. Nos últimos 12 meses, porém, São Paulo ainda registra uma taxa positiva de 0,4% e de 1,5% no acumulado do ano.
Segundo o IBGE, essa retração pode ser explicada em parte pelo alto crescimento nos meses anteriores, tendo chegado a crescer 7,1% entre abril e julho. “É um desempenho positivo na comparação com agosto do ano passado (6,6%). Neste tipo de índice, é a maior taxa positiva desde janeiro de 2013 (7,3% na comparação com janeiro de 2012)”, disse o analista do IBGE, Rodrigo Lobo (ABr).

É grande a variação de preços de remédios

Um levantamento feito pelo ‘Consulta Remédios’, site e app comparador de preços de medicamentos e produtos de perfumaria, revela uma variação expressiva nos valores de alguns medicamentos e itens de perfumaria durante o mês de setembro.
A maior variação é do medicamento Anastrozol, repositor hormonal também utilizado no tratamento de câncer de mama em mulheres na pós-menopausa, que teve o preço mínimo de R$ 41,90 e máximo de R$ 436,87, o que representa uma variação de 943%. Outros medicamentos como a Rosuvastatina Cálcica, redutor do LDL- colesterol, e o Tadalafila, para disfunção erétil, oscilam de preço em mais de 500%. Entre os produtos de perfumaria, o que teve a maior diferença de preços foi o Lavitan Hair, antiqueda de cabelos, que variou 195% com valor médio de R$ 15,93.
“Alguns fatores podem justificar a diferença de preços entre medicamentos e a carga tributária é um dos principais. O ICMS, por exemplo, varia muito para cada estado e há uma série de outros parâmetros que também interferem nesta tarifação. No Brasil, os preços de remédios são regulados por órgãos específicos e monitorados pela Anvisa, e também há penalidades previstas em caso de descumprimento das regras”, explica Paulo Daniel Vion, CEO do Consulta Remédios.