Cheque especial ficou mais caro em três bancos Três dos sete bancos pesquisados pelo Procon aumentaram em outubro a taxa cobrada sobre o uso de dinheiro do cheque especial A maior elevação (3,83%) foi verificada na Caixa em que os correntistas passaram a pagar 13,55% ao mês ante 13,05%, no mês anterior. No Bradesco, o índice teve alta de 3,04% ao subir de 13,15% para 13,55% ao mês e no Itaú, elevação de 1,47% com a taxa passando de 12,95% para 13,14% ao mês. Na média, a taxa de juros está em 13,72% ao mês, o equivalente 0,16 ponto percentual acima do registrado em setembro. Essa foi a nova vez seguida de alta. Segundo o Procon, não houve elevação nessa modalidade de crédito apenas em janeiro deste ano. No HSBC, a taxa permaneceu em 14,67%; no Safra (12,60%); Santander (15,49%) e Banco do Brasil (13,04%). Em relação ao empréstimo pessoal, a taxa média atingiu 7,05% ao mês, variação que é 0,25 ponto percentual maior do que no mês anterior (6,80%). Houve correção apenas no Banco do Brasil (de 5,6% para 7,40%), o que representa um avanço de 32,14%. No Bradesco, o juro sobre o empréstimo pessoal foi mantido em 6,67; na CEF (5,5%), no HSBC (8,99%), Itaú (6,43%), Safra (5,90%) e Santander (8,49%) O Procon recomenda cautela por parte do consumidor na hora de solicitar empréstimos e alerta sobre os riscos eventuais que podem ocorrer em uma economia desacelerada com alto nível de desemprego e redução do consumo. “Os juros estão em patamares elevadíssimos e, podem, posteriormente, dificultar ou até impossibilitar a quitação da dívida”, destaca a nota divulgada pelo órgão (ABr). |
Projeção para inflação cai pela quarta vez seguidaInstituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) reduziram a projeção de inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), para este ano, de 7,23% para 7,04%. Essa foi a quarta queda seguida na pesquisa Focus feita pelo BC. Para 2017, a projeção passou de 5,07% para 5,06%. Na última sexta-feira (7), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA ficou em 0,08% em setembro, o menor nível desde 1998, quando chegou a -0,22%. Com isso, o IPCA acumula taxa de 5,51% no ano. Em 12 meses, a taxa acumulada chega a 8,48%, A projeção de queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, este ano, foi ajustada de 3,14% para 3,15%, este ano. Para 2017, a expectativa de crescimento segue em 1,30% (ABr). | |