Cai grau de endividamento e aumenta a capacidade de pouparPesquisa da Boa Vista SCPC sobre ‘Endividamento, Poder de Compra e Capacidade de Pagamento do Consumidor’ identificou queda de 7p.p. (pontos percentuais) no grau de endividamento em relação ao mesmo período de 2017 Realizada entre os dias 30 de janeiro e 28 de fevereiro, com mais de 800 pessoas, a pesquisa eletrônica constatou que em média 13% dos consumidores consideram-se muito endividados. No ano passado, este percentual foi de 20%. Já 26% afirmaram estar mais ou menos endividados. 42% um pouco endividados e 19% alegaram não ter dívidas. Um aumento de 8p.p. em relação a 2017. Sobre a percepção do poder de compra, houve um aumento do percentual dos consumidores que têm comprado mais. Em 2017, 11% tinham esta percepção, e agora são 19%. Por outro lado, caiu de 65% para 49% os que afirmam estar comprando menos em 2018, na comparação com o ano passado. Para os que estão conseguindo manter o poder de compra, de um modo geral, prevalece a busca por qualidade ao realizarem a compra dos diversos itens da casa, em detrimento da promoção ou da marca. A Boa Vista também identificou a capacidade de poupar dos brasileiros. Passou de 23% para 33% aqueles que afirmaram estar conseguindo poupar nos últimos seis anos. Já sete em cada dez informaram que não têm conseguido economizar. Por usa vez, a poupança (60%) é o investimento mais usado, seguida de previdência privada (13%) e fundos, ações, CDB e outras modalidades (31%) – (SCPC). |
Mercado financeiro reduz projeção da inflaçãoO mercado financeiro reduziu pela décima semana seguida a estimativa para a inflação este ano. Ontem (9), a projeção do mercado para Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi levemente reduzida de 3,54% para 3,53%, de acordo com o boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC) sobre os principais indicadores econômicos. A projeção segue abaixo do centro da meta de 4,5%, mas acima do limite inferior de 3%. Para 2019, a estimativa para a inflação foi ajustada de 4,08% para 4,09%, abaixo do centro da meta (4,25%). Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. De acordo com a previsão das instituições financeiras, a Selic encerrará 2018 em 6,25% ao ano e subirá ao longo de 2019, encerrando o período em 8% ao ano. A estimativa para o crescimento do PIB caiu pela segunda vez seguida, ao passar de 2,84% para 2,80%. Para 2019, a projeção é mantida em 3% (ABr). | |