Taxa média de juros sobre o crédito volta a cairAs taxas de juros incidentes sobre as operações de crédito apresentaram, em janeiro, a segunda queda consecutiva e a terceira redução nos últimos dois anos, segundo levantamento feito pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) Para as pessoas físicas, houve recuo de 0,04 ponto percentual (pp) e 1,13 pp no ano. Na média, a taxa ao mês baixou de 8,16% para 8,12% e ao ano de 156,33% para 155,2%. Essa variação foi a menor desde julho do ano passado. Três das seis linhas de crédito tiveram as taxas reduzidas de dezembro para janeiro: juros do comércio (de 5,88% para 5,84%); no cartão de crédito-rotativo (de 15,33% para 15,12%) sobre o cheque especial (de 12,58% para 12,46%). Nas demais modalidades, o crédito ficou mais caro: CDC-bancos-financiamento de veículos (de 2,32% para 2,35%), empréstimo pessoal-bancos (de 4,58% para 4,62%) e empréstimo pessoal financeiras (de 8,29% para 8,34%). A taxa média de juros para as empresas diminuiu em 0,02 ponto percentual no mês, passando de 4,74% para 4,72%. No ano, houve redução de 74,32% para 73,92%. Duas das três modalidades apresentaram queda: capital de giro (de 2,62% para 2,57%) e desconto de duplicatas (de 3,19% para 3,13%). Já em conta garantida-cheque especial, o juros subiram de 8,42% para 8,46%. Na avaliação do diretor executivo de estudos e pesquisas da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, a baixa na média da taxa de juros é reflexo da decisão do Copom, que, no último dia 11, promoveu redução na Selic e da possibilidade de nova retrações diante da queda da inflação. Ele destacou por meio de nota que “desde outubro de 2016 o BC começou a flexibilizar sua política monetária com a redução da Selic. Tendo em vista a melhora das expectativas quanto à redução da inflação bem como na melhora fiscal deveremos ter novas reduções da taxa básica de juros, o que reduz o custo de captação dos bancos possibilitando novas reduções das taxas de juros nas operações de crédito” (ABr). |
Penhor da Caixa movimentou mais de R$13 bilhõesO Penhor da Caixa Econômica Federal movimentou R$ 13,3 bilhões em novos contratos e renovações em 2016. O número representa uma expansão de 11,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. O produto atingiu em dezembro de 2016 o número total de 633 mil clientes ativos, representando um crescimento de 36 mil clientes no último ano. O Penhor da Caixa é uma linha de crédito sem burocracia, por ser dispensada a avaliação de risco de crédito, podendo ser contratada inclusive por clientes negativados. É ideal para quem necessita de empréstimo rápido e fácil. A pessoa que possuir um bem confeccionado em ouro, prata, diamantes, pérolas, além de relógio e canetas de valor poder fazer uma avaliação especializada na Caixa, em uma das 460 agências que operam com penhor em todo o Brasil, e levar o dinheiro na hora. O limite de empréstimo pode chegar até 100% do valor da garantia para os clientes que recebem o crédito salário na Caixa. Para novos clientes ou clientes sem crédito salário na Caixa, o limite poderá chegar até 85% do valor avaliado pela joia. Para contratar, o cliente também deve apresentar RG, CPF em situação regular e comprovante de residência. Com taxa de 2,10% a.m, o Penhor da Caixa pode ser renovado quantas vezes o cliente quiser. Os bens ficam em total segurança. Depois de quitar o contrato, o cliente recebe seu bem de volta (CEF). | Contribuintes se preparam para a declaração do IRPFComeça em 2 de março o prazo para entrega do Imposto de Renda 2017, referente aos ganhos de 2016. Os programas para preenchimento das declarações estão disponíveis para download no site da Receita desde janeiro, já o programa para envio será disponibilizado nop próximo dia 23. O prazo para entrega é 28 de abril. Os contribuintes que enviarem a declaração no início do prazo também poderão receber mais cedo as restituições, caso tenham direito a ela. Idosos, portadores de doença grave e deficientes físicos ou mentais têm prioridade. Os valores normalmente começam a ser pagos em junho de cada ano pelo governo e seguem até dezembro, geralmente em sete lotes. Um levantamento realizado no ano passado pelo Sescon/SP junto às empresas de contabilidade revelou que quase a metade dos brasileiros deixa para a última hora a entrega a declaração do IR. O presidente da entidade, Márcio Massao Shimomoto, recomenda que o processo todo seja antecipado o máximo possível para evitar surpresas.A previsão da Receita que é que quase 30 milhões de contribuintes façam a entrega da declaração este ano (Sescon). Usado para reajustar aluguel, IGP-M acumula 5,40% em 12 mesesO Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel, registrou inflação de 0,10% na primeira prévia de fevereiro, taxa inferior ao 0,86% da primeira prévia de janeiro. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), com a prévia, o IGP-M acumula inflação de 5,40% em 12 meses. A queda da taxa entre janeiro e fevereiro foi puxada principalmente pelos preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo. A inflação do subíndice recuou de 1,13% na primeira prévia de janeiro para 0,01% na primeira prévia de fevereiro. A inflação de varejo, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor, caiu de 0,40% em janeiro para 0,22% em fevereiro. O Índice Nacional de Custo da Construção, subiu de 0,22% para 0,39% no período (ABr). |