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Economia 10/01/2019

em Economia
quarta-feira, 09 de janeiro de 2019
Consulado temporario

Consulado dos EUA opera de forma limitada

O consulado dos Estados Unidos em São Paulo informou que está operando de forma limitada.

Consulado temporario

A causa é o “lapso no orçamento” do governo para alguns órgãos. Foto: moneytimes/Divulgação

No entanto, os serviços às pessoas solicitantes de vistos de não imigrante, de imigrante, e aos cidadãos norte-americanos estão funcionando sem alterações. A limitação dos serviços está sendo causada pelo “lapso no orçamento” do governo dos Estados Unidos para alguns órgãos.

De acordo com o informe, além de São Paulo, estão sendo afetados a embaixada em Brasília, os consulados do Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre, e o escritório diplomático em Belo Horizonte. “A embaixada e os consulados, no entanto, continuarão a fornecer serviços aos cidadãos norte-americanos e aos solicitantes de visto de imigrante e não imigrante. Anunciaremos no nosso site e redes sociais qualquer mudança em relação aos nossos serviços”, diz o informe.

O “lapso no orçamento” dos Estados Unidos foi causado devido ao impasse entre o governo de Donald Trump e Congresso norte-americano. O país passa por uma paralisia orçamentária desde 22 de dezembro após a Câmara não aprovar recursos para Trump construir um muro na fronteira dos EUA com o México, o que resulta em uma paralisação parcial de agências da administração federal.

Porto de Santos fecha o ano com recorde de movimentação de carga

Porto temporario

A soja destacou-se como a carga de maior volume movimentado e bateu recorde anual. Foto: Germano Lüders/Exame

Agência Brasil

O Porto de Santos fechou o ano de 2018 com recorde na movimentação de cargas, atingindo 131,5 milhões de toneladas, um aumento de 1,3% sobre o ano anterior, quando o volume ficou em 129,8 milhões de toneladas. O resultado consta de balanço inicial feito pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), autoridade portuária e administradora do complexo portuário santista. Os números definitivos do balanço serão divulgados no fim do mês.

A soja destacou-se como a carga de maior volume movimentado e bateu recorde anual: 20,3 milhões toneladas, um crescimento de 23% sobre a maior marca anterior estabelecida, em 2017. O açúcar e o milho destacaram-se também, mas tiveram desempenho inferior aos recordes estabelecidos no ano passado. Foram movimentadas 14,2 milhões de toneladas de açúcar, cerca de 24,3% abaixo do ano anterior (18,7 milhões de toneladas). De milho foram movimentadas 12,4 milhões de toneladas, volume cerca de 12,6% menor do que o verificado em 2017.

Outro importante destaque foram os embarques de celulose que contaram com novo terminal no porto para escoar a produção de Três Lagoas, Mato Grosso do Sul. As exportações do produto atingiram 4,5 milhões de toneladas, correspondendo a uma expansão de 46,4% frente ao resultado de 2017. Para este ano, a Codesp estima movimentação de 136,4 milhões toneladas de mercadorias no porto, uma expansão de 3,7% sobre o resultado de 2018.

Indicadores do mercado de trabalho fecham com estabilidade

Agência Brasil

Os dois indicadores do mercado de trabalho da Fundação Getulio Vargas (FGV) fecharam 2018 com estabilidade. Tanto o Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp) quanto o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) ficaram estáveis de novembro para dezembro.

O Iaemp, que busca antecipar tendências do mercado de trabalho através de entrevistas com consumidores e com empresários da indústria e do setor de serviços, ficou em 97 pontos em uma escala de zero a 200. Apesar da estabilidade na passagem de novembro para dezembro, o indicador cresceu 2 pontos na média móvel trimestral, a segunda alta seguida.

Já o ICD, que mede a percepção dos consumidores sobre a situação atual do desemprego, ficou em 98,9 pontos, em uma escala de zero a 200 (em que quanto maior a pontuação, pior é a avaliação dos consumidores). Apesar da estabilidade de novembro para dezembro, o ICD cresceu (ou seja, piorou) pelo terceiro mês consecutivo.

Cesta básica subiu em todas as capitais pesquisadas

Agência Brasil

No ano passado, o preço da cesta básica subiu nas 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). De acordo com a instituição, entre dezembro de 2017 e dezembro do ano passado, as maiores altas ocorreram em Campo Grande (15,46%), Brasília (14,76%) e Belo Horizonte (13,03%) e as menores, em Recife (2,53%) e Natal (3,09%).

Os preços que mais subiram nesse período foram os do leite integral, tomate, pão francês, da carne bovina de primeira, do arroz agulhinha e da batata. As maiores quedas foram registradas no café em pó e no açúcar. Considerando apenas o mês de dezembro, o valor da cesta básica aumentou em 15 das 18 capitais pesquisadas pelo Dieese. Os preços subiram mais em Goiânia (5,65%), Salvador (4,13%) e Natal (2,77%). Houve queda de preço em Fortaleza (-3,48%), Vitória (-1,17%) e São Luis (-0,40%).

No mês passado, a cesta mais cara foi a de São Paulo, que custava, em média, R$ 471,44. Em seguida aparecem, as do Rio de Janeiro (R$ 466,75), de Porto Alegre (R$ 464,72) e de Florianópolis (R$ 457,82). Os menores valores médios de cestas básicas foram observados em Recife (R$ 340,57), Natal (R$ 341,40) e Salvador (R$ 343,82).

Com base na cesta mais cara do país, o Dieese calculou em R$ 3.960,57 o valor do salário mínimo necessário em dezembro para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. O valor equivale a 4,15 vezes o salário mínimo vigente em dezembro (R$ 954).