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Economia 09 a 11/12/2017

em Economia
sexta-feira, 08 de dezembro de 2017
O cenário para o comércio está bastante positivo para o curto prazo.

Comércio deve contratar 74 mil trabalhadores temporários

O cenário para o comércio está bastante positivo para o curto prazo.

O comércio deve contratar 74,1 mil trabalhadores temporários neste final de ano, segundo projeção divulgada  pela Confederação Nacional do Comércio (CNC)

O Natal deverá movimentar R$ 34,9 bilhões, um aumento de 5,2% em relação ao ano passado, a maior variação desde 2013. A projeção anterior era de crescimento de 4,8%, mas foi revisada porque, segundo a confederação, o cenário de inflação baixa, queda de juros e retomada do emprego nos últimos meses deve melhorar os resultados do setor este ano.
“O cenário para o comércio está bastante positivo para o curto prazo. O comércio interrompe dois anos de queda”, disse o economista-chefe da Divisão Econômica da CNC, Fábio Bentes. A revisão para cima da perspectiva de vendas para o Natal também levou em conta o efeito do pagamento do décimo terceiro salário e não apenas da demanda.
Este ano, por causa da crise econômica no país, os varejistas adiaram a temporada de oferta de vagas, que geralmente ocorre entre setembro e novembro, para dezembro.
As expectativas, no entanto, são positivas, e a taxa de efetivação dos temporários deve crescer para 30%. Em 2015 e 2016, apenas 15% dos trabalhadores temporários foram efetivados após o Natal. Os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro deverão concentrar 47% das contratações.
O salário médio de admissão deverá ter aumento real de 3,8% na comparação com o mesmo período do ano passado, alcançando R$ 1.185. O maior pagamento deve ser oferecido no ramo de artigos farmacêuticos, perfumarias e cosméticos (R$ 1.430), seguido pelas lojas especializadas na venda de produtos de informática e comunicação (R$ 1.392). No entanto, estes segmentos devem responder por apenas 2% do total de vagas oferecidas para a temporada (ABr).

Produção industrial sobe em 6 dos 14 locais pesquisados

A economia já mostra sinais evidentes de recuperação.

A produção industrial brasileira cresceu 0,2% na passagem de setembro para outubro. Houve avanços nos parques fabris de seis dos 14 locais envolvidos da Pesquisa Industrial Mensal-Produção Física Regional, na série ajustada sazonalmente. Os dados regionalizados da indústria foram divulgados pelo IBGE, e indicam que o avanço mais acentuado foi no Amazonas, onde a indústria cresceu 3,9%, o que representa 3,7 pontos percentuais acima da média nacional.
As outras cinco regiões com crescimento na industria foram Santa Catarina (1,6%), Ceará (1,2%), Rio de Janeiro (0,6%), Espírito Santo (0,5%) e Goiás (0,1%). A Bahia registrou a queda mais acentuada com retração de 7%, intensificando o recuo de 1,7% verificado no mês anterior. Pernambuco teve queda de 2,1%, Minas Gerais (-1,2%), São Paulo (-1,2%), Pará (-1%), Região Nordeste (-0,6%), Rio Grande do Sul (-0,6%) e Paraná (-0,1%).
Os dados indicam que, na comparação com outubro de 2016, o crescimento acumulado de 5,3% em outubro de 2017 reflete expansão em dez dos 15 locais pesquisados. Os principais destaques são os estados de Mato Grosso e Pará, com expansões de 29,1% e 17,1%, impulsionadas pelos avanços observados em produtos.
Também registraram taxas positivas acima da média nacional de 5,3% o Amazonas (12,2%), Rio de Janeiro (10,9%), Goiás (10,7%), Santa Catarina (9,1%), Ceará (7,2%) e São Paulo (6,8%). Completam o conjunto de locais com crescimento na produção do mês Paraná (4,2%) e Minas Gerais (3,1%) (ABr).

Itália mira América Latina para incrementar exportações

Juntamente com a China e a Rússia, a América Latina é a região em que as exportações italianas mais cresceram nos últimos meses. Esse foi o destaque de um relatório apresentado em Milão pelo Instituto para o Comércio Exterior (ICE) e pelo centro de investigação e consultoria Prometeia. O estudo foi centrado na “evolução do comércio nacional nos países estrangeiros por áreas e setores”.
Entre setembro de 2016 e o mesmo mês de 2017, as exportações italianas aumentaram 7,3%, alcançando um valor superior aos 330 bilhões de euros. Esse crescimento é maior do que o registrado no mesmo período por Alemanha (+6,4%) e França (+4,1%), mas é inferior a da Espanha (8,2%). As exportações registraram, em particular, um forte avanço no mercado da China, com um aumento de 25,4%, Rússia (23,1%) e os países da América Latina (16,3%). O mercado-chave das exportações italianas segue, de toda maneira, sendo os Estados Unidos.
“Estes resultados positivos foram alcançados graças a um esforço conjunto de todo o sistema econômico, através de um plano cujo o objetivo foi precisamente o de aumentar tanto as exportações como os investimentos”, disse o vice-ministro para o Desenvolvimento Econômico, Ivan Scalfarotto. Os principais setores que estão impulsionando as exportações são “a indústria automotora, a área químico-farmacêutica, os alimentos e a moda”, acrescentou Scannavini (ANSA).

Anatel bloqueia 9,1 milhões de celulares por roubo

Mais de nove milhões de celulares foram bloqueados em todo o país no mês de novembro. Os números constam no Cadastro Nacional de Estações Móveis Impedidas (Cemi) e foram divulgados hoje (8) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
No total, o Cemi registrou 9.123.567 celulares bloqueados em novembro. De acordo com a agência, os dados mostram que houve um aumento 1,33% na comparação com outubro, com 119.421 a mais aparelhos bloqueados.
Os dados do Cemi mostram que, nos últimos 12 meses, mais de 1,5 milhão de celulares foram bloqueados em decorrência de roubo, furto ou perda, na comparação com novembro de 2016. Os bloqueios são decorrentes de solicitação direta dos usuários às empresas telefônicas ou pelo registro de Boletim de Ocorrência nas polícias dos estados (ABr).