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Economia 09 a 11/01/2016

em Economia
sexta-feira, 08 de janeiro de 2016

Custo da construção fecha 2015 com alta de 5,5%

O m² na construção passou de R$ 926,84 em novembro para R$ 963,39 em dezembro.

Os custos da construção civil subiram em dezembro passado 0,06%, apresentando desaceleração de 0,22% em relação à taxa de novembro, de 0,28%

Com isso, o acumulado no ano ficou em 5,5%, com desaceleração de 0,7% em relação aos 6,2% da taxa acumulada de janeiro a dezembro de 2014. Os dados fazem parte do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em parceria com a Caixa Econômica Federal.
Com a desaceleração, o custo nacional do m² na construção passou de R$ 926,84 em novembro para R$ 963,39 em dezembro. A parcela de materiais, com variação de 0,11%, comparada com o mês anterior (0,41%), registrou queda de 0,30 ponto percentual. O custo médio da mão de obra por metro quadrado se manteve no mesmo valor. Os resultados de 2015 registraram variação de 3,78% nos preços dos materiais, enquanto o acumulado da parcela do custo referente aos gastos com mão de obra teve alta de 7,55%, ambos inferiores aos números do ano anterior. Em 2014, a parcela dos materiais fechou em 4,9% e a mão de obra em 7,74%.
Por m², as despesas com materiais chegaram, em dezembro, a R$ 516,06. Quanto à parcela da mão de obra, o ano fechou em R$ 447,33. Em dezembro de 2014, por m², essas despesas estavam em R$ 497,37 no caso dos materiais e em R$ 415,95 no da mão de obra.
Os dados do Sinapi indicam que a Região Norte fechou dezembro e o acumulado dos 12 meses do ano com a maior variação do país. No último mês de 2015, ao apresentar a maior aceleração do ano, os custos da construção civil na região subiram 0,43%, e no acumulado, 7,92%. No Centro Oeste (5,25%), Sudeste (4,95%) e da Região Nordeste, com 4,51% (ABr).

Cesta básica aumenta mais que o IPCA

Porto Alegre se mantém como a capital pesquisada com a cesta básica mais cara do país (R$ 418,82).

Os itens que compõem a cesta básica ficaram mais caros em 2015, nas 18 capitais onde o Dieese faz a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos. Os aumentos ocorreram em níveis superiores à variação do IPCA, que terminou o ano com alta de 10,67%.
Ao comparar o valor acumulado da cesta básica em 2015 com os números de 2014, a pesquisa indica que o menor percentual de reajuste foi em Manaus, com alta de 11,41%, atingindo R$ 357, seguido de Goiânia, com 11,51% e valor de R$ 335. Já a maior correção, de 23,67%, ocorreu em Salvador, onde os produtos passaram a custar, em média, R$ 331. Apesar disso, Porto Alegre se mantém como a capital pesquisada com a cesta básica mais cara do país (R$ 418,82), com alta de 20,16%.
Na lista das capitais com os maiores valores aparecem ainda: Florianópolis (R$ 414 e alta de 17,28%); São Paulo (R$ 412 alta de 16,36%); Rio de Janeiro (R$ 394, alta de 16,62%) e Brasília (R$ 392 alta de 19,19%). Já os menores valores foram encontrados em Aracaju (R$ 296, mas com alta de 20,81%) e em Natal (R$ 309 e 15,34% mais cara). Tomando por base o valor da cesta mais cara do país, o Dieese calculou que o valor do salário mínimo para uma família de quatro pessoas, em dezembro, deveria alcançar R$ 3.517, correspondente a 4,47 vezes o valor em vigor no período (R$ 788). Em dezembro de 2014, o valor ideal era R$ 3.399 ou 4,10 vezes o piso vigente naquele mês (R$ 724).

Para novo ministro venezuelano, inflação não existe

Para lidar com os maiores índices de inflação do mundo, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, tomou mais uma medida polêmica. Ele escolheu como novo ministro de Economia um sociólogo da linha dura chavista, Luis Salas Rodríguez, que diz não acreditar que inflação exista no mundo real. “Enfrentamos uma nova emergência econômica e nos próximos dias apresentarei um plano de resgate”, disse o presidente ao anunciar o novo chefe da pasta.
Salas, de 39 anos, é professor de Economia Política na Universidad Bolivariana de Venezuela, fundada pelo ex-presidente Hugo Chávez, morto em 2013. Ele acredita que empresários e opositores lançaram uma guerra econômica contra o chavismo, o que levou o país a atual crise econômica. Salas já disse anteriormente ser a favor de diversas medidas controversas do governo de Nicolás Maduro, como o controle preços (ANSA).

BB reabre crédito para microempresas pagar tributos

As micro e pequenas empresas que precisarem financiar o pagamento de tributos podem contratar empréstimos do Banco do Brasil (BB) até o fim de março. A instituição reabriu a linha de crédito para as empresas do segmento, que também financia a compra de matérias primas e oportunidades de negócios.
A reabertura atende à demanda dos empresários, principalmente comerciantes, que precisam de recursos para quitar os tributos incidentes no início do ano. Segundo o banco, o aquecimento das vendas de Natal, as compras de férias e de volta às aulas elevam o faturamento do comércio nesta época do ano, aumentando também o volume de impostos.
O financiamento tem 24 parcelas, sendo que a primeira prestação pode começar a ser paga somente três meses após a contratação. Quem estiver em dia com as parcelas tem 10% do valor pago devolvido no dia seguinte à amortização. A linha tem juros equivalentes à Taxa Referencial (TR) mais 2,51% ao mês. Para as empresas que têm o desconto de 10%, a taxa cai para TR mais 2,26% ao mês (ABr).