Cenário econômico pede juros baixos, diz presidente do BCO presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disseontem (8) que a situação econômica do Brasil pede a manutenção dos juros em um patamar baixo. Presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Foto: Marcelo Camargo/ABr “Nós achamos que a conjuntura econômica prescreve uma política monetária estimulativa. Ou seja, um juros a baixa taxa estrutural. A evolução do cenário básico e balanço de riscos prescreve um ajuste no estímulo monetário”, ressaltou ao participar do 2º Macro Day, evento promovido pelo Banco BTG Pactual. Novos cortes nos juros vão depender, segundo Campos Neto, da evolução do cenário econômico e dos riscos de crescimento da inflação, além da “consolidação de cenário benigno da inflação permitindo ajuste adicional em grau de estímulo”. Ele atribuiu o baixo ritmo de crescimento a uma retração mundial nos investimentos, influenciada pela desconfiança no desempenho das economias. “Tem um componente global acontecendo nesse sentido que é a queda de investimento. É um investimento que vem de uma forma geral pelo canal credibilidade”. O presidente do BC destacou que a frustração nas expectativas de crescimento econômico aconteceram em grande parte pelos países emergentes que, assim como o Brasil, reduziram as perspectivas de expansão do PIB. “O que o Brasil revisou para baixo de crescimento foi o mesmo que o Chile, a Colômbia e o Peru. Na média, está todo mundo entre 0,7% e 0,8%”. Como fator positivo, apontou para o fato de que a maior parte dos países estão com taxas básicas de juros estimulando a circulação dos recursos. “Países que fizeram mais ou menos o dever de casa estão com os juros baixos não tem um apelo inflacionário grande. Nisso, os mercados emergentes são favorecidos pelo fluxo”. Porém, mesmo com as condições favoráveis, o presidente do BC acredita que há uma seletividade maior na aplicação desse dinheiro por parte dos investidores (ABr). | |
Petrobras investe R$ 400 milhões em pesquisas no litoralAs pesquisas garantem a exploração dos recursos marinhos. Foto: José Augusto Alves/Ag.Petrobras Agência Brasil A Petrobras acaba de assinar um acordo com a Marinha do Brasil para investir cerca de R$ 400 milhões em pesquisas no litoral brasileiro, a chamada Amazônia Azul, e na Antártida. O termo de cooperação assinado renova, por mais cinco anos, a colaboração da estatal petrolífera com a Marinha, que já existe há mais de 30 anos, de acordo com a empresa. Segundo a Petrobras, a parceria, que conta com o suporte da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, visa estimular pesquisas que garantam a exploração e o aproveitamento sustentável dos recursos marinhos. Além do apoio financeiro, a estatal também colabora com apoio técnico e participa de algumas missões científicas feitas pela Marinha. Os investimentos da Petrobras serão feitos no Plano Setorial para os Recursos do Mar no Programa Antártico Brasileiro. Inflação em julho é a menor para o mês em 5 anosAgência Brasil O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,19% em julho. A taxa é superior ao 0,01% de junho, mas inferior ao 0,33% de julho de 2018. Essa é a inflação mais baixa para o mês desde 2014 (0,01%). O dado foi divulgado ontem (8), no Rio de Janeiro, pelo IBGE. O IPCA acumula 2,42% no ano e 3,33% em 12 meses, abaixo, portanto, da meta do Banco Central, que é de 4,25%. Os gastos com habitação, que tiveram alta de preços de 1,20%, foram os principais responsáveis pela inflação de 0,19% de julho. A energia elétrica, com alta de 4,48% foi o item que mais pesou no grupo. O custo da energia ficou mais caro por conta da bandeira amarela e de reajustes em concessionárias de São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Também ficou mais cara para o consumidor a tarifa de água e esgoto (0,73%). As deflações (quedas de preços) dos transportes, de 0,17%, e do vestuário, de 0,52%, evitaram que a inflação de julho fosse mais alta. Na deflação dos transportes, os combustíveis tiveram um impacto importante, com queda de preços de 2,79%. A gasolina, por exemplo, recuou 2,80%. No vestuário, o principal destaque foram as roupas femininas que passaram a custar 1,39% menos. Os alimentos tiveram inflação de apenas 0,01% (ABr). | Custo da construção cresceu 0,68% em julhoOs pedidos de falência caíram 11,7% no acumulado em 12 meses (agosto de 2018 até julho de 2019 em relação aos 12 meses anteriores), segundo dados com abrangência nacional da Boa Vista. Mantida a base de comparação, as Falências Decretadas, Pedidos de Recuperação Judicial e Recuperação Judicial Deferidas diminuíram 12,3%, 16,3% e 13,1%, respectivamente. Na comparação mensal, os Pedidos de Falência (53,8%), Falências Decretadas (15,0%) e Recuperação Judicial Deferidas (43,2%) registraram alta, enquanto o indicador de Pedidos de Recuperação Judicial apresentou queda (-40,8%). Observa-se a continuidade da tendência de queda, em movimento atrelado à melhora nas condições econômicas desde 2017, que permitiu às empresas apresentarem sinais mais sólidos nos indicadores de solvência. Entretanto, a continuidade desse processo está condicionada à evolução da atividade econômica nos próximos períodos. Os pedidos de falência, por exemplo, já apresentaram alta em julho tanto na comparação com junho quanto em relação a julho do ano passado. Contudo, ainda não é possível falar em mudança de tendência. A situação financeira das empresas, de maneira geral, segue positiva, mas pode ser afetada pela deterioração do cenário econômico (boavistascpc). INFLAÇÃO PELO IPC-S SOBE EM 7 CAPITAISAgencia Brasil O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou alta nas sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), na passagem de junho para julho. O maior avanço foi observado em Recife: 0,81 ponto percentual, ao passar de uma deflação (queda de preços) de 0,27% em junho para uma inflação de 0,54% em julho. Em seguida, aparece a cidade de Brasília, com uma alta de 0,70 ponto percentual, ao passar de uma deflação de 0,35% para uma inflação de 0,35% no período pesquisado. As outras capitais registraram as seguintes altas: Porto Alegre (0,36 ponto percentual, ao passar de -0,16% para 0,20%), São Paulo (0,32), Belo Horizonte (0,14), Rio de Janeiro (0,20 e Salvador (0,09). A média nacional do IPC-S avançou 0,33 ponto percentual no período, ao passar de uma deflação de 0,02% em junho para uma inflação de 0,31% em julho. |