Exportação de frango pode alavancar economia brasileiraA produção de frango tem grande potencial no Brasil e a exportação desse mercado pode ajudar a alavancar a economia nacional A afirmação é do ex-ministro da Agricultura, Francisco Turra, presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Turra falou sobre as perspectiva do mercado da proteína do frango e do suíno para 2017, no estande do Programa Oeste em Desenvolvimento (POD), no Show Rural Coopavel, em Cascavel. Neste ano, a projeção de crescimento da produção de frango é de 4%. Hoje, o Brasil ocupa 40% do mercado mundial, mas tem potencial para muito mais. No ano passado, o Paraná foi responsável por aproximadamente 35% das exportações de carne de frango do país, segundo o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar). “Essa região é fundamental para que o Brasil amplie mercado. Já exportamos para 160 países, mas podemos crescer muito mais”. O grande desafio, na opinião do ex-ministro, é manter o país livre da influenza aviária. “Nós estamos livres, diferentemente de outros 36 países que já comunicaram ter a influenza. Precisamos aproveitar o momento”. Antes o maior concorrente brasileiro eram os Estados Unidos, mas a União Europeia e o Japão já deixaram de comprar frango dos americanos e estão importando do Brasil (Itaipu). |
Investimento da indústria em 2016 foi o menor desde 2010Um total de 67% das grandes indústrias instaladas no Brasil investiram no ano passado. O índice é o mais baixo desde 2010. Os números estão na pesquisa Investimentos na Indústria, divulgada hoje (8) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo o levantamento, entre as empresas que tinham planos de investimento para 2016, 40% fizeram os projetos como planejado, 41% realizaram apenas parcialmente, 9% adiaram o investimento para este ano e 10% cancelaram ou suspenderam por tempo indeterminado. Com relação ao foco de aplicação, 38% do total do ano passado buscou a melhora do processo produtivo. Um percentual de 18% das aplicações foram destinadas à introdução de novos produtos e 3% às mudanças no processo produtivo. A incerteza econômica foi o motivo apontado com mais frequência para frustração dos planos de investimentos, com 80% das menções dos empresários consultados. Em seguida, com 54% das respostas, foi citada a reavaliação da demanda e ociosidade elevada. Por fim, em terceiro lugar, com 39% das menções, ficou o custo dos financiamentos. O levantamento foi feito entre 21 de novembro e 9 de dezembro de 2016, com 584 empresas de grande, que têm 250 ou mais empregados (ABr). | Projeto destina 30% de verbas do ‘Sistema S’ à Seguridade SocialO chamado Sistema “S” poderá vir a destinar parte de seus recursos para a Seguridade Social. Projeto em análise na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado destina 30% das receitas hoje reservadas ao conjunto de entidades que atuam na capacitação profissional (Sesi, Senai, Sesc, Senac e Senat, entre outras) para o custeio do sistema que ampara o cidadão em situações como velhice, doença e desemprego. A proposta é de autoria do senador Ataides Oliveira (PSDB-TO). Na Comissão foi designado o senador Roberto Muniz (PP-BA) para relatar a matéria. A seguridade abrange os serviços de previdência, saúde e assistência social. É sustentada por toda a sociedade, de forma direta ou indireta, por meio de recursos dos orçamentos públicos e contribuições recolhidas pelo empregador e empresas, além dos empregados e demais segurados, no caso da previdência. As empresas também pagam contribuições para as instituições do Sistema “S”. Ataides observa que as contribuições destinadas às entidades do Sistema “S” são aplicadas à formação profissional e a ações para o bem-estar dos trabalhadores e seus familiares. No caso da Seguridade, compara, lembra que o foco é o bem-estar da sociedade no todo. “Sabendo ainda da grave situação fiscal da Previdência Social e da necessidade de se obter novas fontes para a seguridade, entendemos que o Sistema “S” também deveria contribuir nesse sentido”, argumenta (Ag.Senado). Mais da metade dos médicos recém-formados é reprovadaMais da metade dos médicos recém-formados no estado de São Paulo (56,4%) é considerada inapta para o exercício da profissão nos exames de avaliação do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), feitos no ano passado. Em comparação a 2015, houve aumento de 8,3 pontos percentuais na taxa de reprovação. Foram avaliados 2.677 novos profissionais ante 2.726, em 2015. Do total de avaliados no ano passado, 1.511 não conseguiram a margem de acerto mínimo na prova aplicada pela Fundação Carlos Chagas (FCC). Para serem aprovados, os médicos precisam dar a resposta correta a, no mínimo, 60% das 120 questões. Em 2015, a taxa de reprovação chegou a 48,1% (1.312 candidatos). No ano passado, 1.166 (43,6%) dos avaliados obtiveram a média necessária para aprovação. Em 2015, 1.414 candidatos (51,9%) passaram no teste do conselho. O levantamento do Cremesp mostra que, na comparação entre as escolas públicas e privadas, prevalece um desempenho mais baixo entre os avaliados vindos de cursos particulares. Em 2015, 73,6% dos profissionais oriundos de escolas públicas tinham sido aprovados, taxa que caiu 62,2%, no ano passado. Já o percentual de aprovados entre os egressos de escolas privadas caiu de 41,2% para 33,7%. Segundo o Cremesp, a avaliação foi feita com os formandos de 30 das 46 escolas médicas em atividade no estado (ABr). |