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Economia 08 a 10/10/2016

em Economia
sexta-feira, 07 de outubro de 2016
Televisão aberta e operadoras de tv paga respondem por 80% do valor movimentado pelo setor do audiovisual.

Participação do setor audiovisual na economia cresce 42% em 6 anos

Televisão aberta e operadoras de tv paga respondem por 80% do valor movimentado pelo setor do audiovisual.

A participação do setor audiovisual na economia brasileira passou de 0,38% em 2007 para 0,54% em 2013. O crescimento é de cerca de 42%

O dado é parte de um estudo divulgado pela Ancine, realizado com base em dados do IBGE. Considerando-se o valor agregado do segmento, em valores correntes, o setor do audiovisual passou de R$ 8,7 bilhões, em 2007, para R$ 24,5 bilhões, em 2014. O estudo não traz, no entanto, a participação do setor na economia em 2014.
“Nós tivemos um forte crescimento da economia brasileira de 2007 a 2012, com distribuição de renda. Isso gerou uma forte incorporação de brasileiros ao mercado de consumo e ao consumo de serviços audiovisuais. Por outro lado, foi um período de construção de fortes políticas públicas para o desenvolvimento do audiovisual. Passamos a ter um forte investimento na produção e distribuição de audiovisual e expansão nas salas de cinema”, disse o presidente da Ancine, Manoel Rangel.
A maior parte desse valor é gerado pelas atividades de televisão aberta (41,5%) e pelas operadoras de TV por assinatura (38,2%). Juntas, essas duas atividades respondem por 80% do valor movimentado pelo setor do audiovisual. Os 20% se dividem entre programação de TV por assinatura (13,5%), atividades de exibição cinematográfica (3,1%), de produção e pós-produção cinematográfica (2,9%), distribuição cinematográfica (0,5%) e comércio e aluguel de fitas/DVDs etc (0,4%).
Na comparação com 2007, a TV aberta foi a atividade que mais perdeu participação no setor audiovisual, ao cair de 63,7% em 2007 para 41,5% em 2014. Já a atividade de programação de TV por assinatura cresceu de 6% para 13,5%. “Fizemos um novo marco regulatório para o mercado de televisão paga, que removeu barreiras ao seu crescimento e viabilizou a presença do conteúdo brasileiro no mercado de TV paga, aumentando sua aderência aos interesses dos cidadãos brasileiros”, finalizou Rangel (ABr).

Natal deve gerar 101 mil empregos temporários

Época oportuna para contratações temporárias.

Historicamente, o Natal sempre foi considerado o melhor período para o comércio varejista. No entanto, a partir de 2014 o cenário mudou, dando início a uma tendência de queda no volume de vendas e no valor dos presentes. Neste ano, o quadro se intensificou, resultando na queda de 3% no número de contratações temporárias para essa época. A previsão deve chegar 101 mil em todo o Brasil, de acordo com o levantamento encomendado pela Fenaserhtt e pelo Sindeprestem.
Segundo a pesquisa, a indústria deve absorver 56,6 mil trabalhadores (56%), serviços 10,1 mil (10%) e o comércio deve ficar com 34,3 mil (34%), sendo 50% somente no Estado de São Paulo. Temporários contratados em situação de primeiro emprego podem chegar a 20,2 mil e outros 5.050 mil terão chances de efetivação após o término do contrato.
Para Vander Morales, presidente da Fenaserhtt e do Sindeprestem, este período de crise pode representar um bom momento para os temporários. “Novembro deverá concentrar a maior incidência de contratações, principalmente nos segmentos de eletrônicos, vestuário e acessórios. E mesmo com a oscilação negativa de contratações, os salários podem apresentar uma variação positiva de 9,5% para o comércio e de 7,5% para a indústria”, comenta.

Inflação em setembro é a menor para o mês desde 1998

A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,08% em setembro deste ano. A taxa é inferior às observadas em agosto deste ano (0,44%) e em setembro de 2015 (0,54%), segundo dados divulgados na sexta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Considerando apenas os meses de setembro, a taxa é a menor desde 1998, quando ficou em -0,22%.
Com isso, o IPCA acumula taxa de 5,51% no ano. Em 12 meses, a taxa acumulada chega a 8,48%, abaixo dos 8,97% acumulados até agosto deste ano, mas acima do teto da meta de inflação do governo federal, que é de 6,5%. A taxa mensal de 0,08% de setembro deste ano é a mais baixa desde o 0,01% de julho de 2014.
O principal responsável pela queda do índice foi o grupo de despesas de alimentação, que teve deflação (queda de preços) de 0,29% em setembro deste ano, depois de uma inflação de 0,3% no mês anterior. Também tiveram deflações os artigos para residência (-0,23%) e os transportes (-0,1%) (ABr).