Participação do setor audiovisual na economia cresce 42% em 6 anosA participação do setor audiovisual na economia brasileira passou de 0,38% em 2007 para 0,54% em 2013. O crescimento é de cerca de 42% O dado é parte de um estudo divulgado pela Ancine, realizado com base em dados do IBGE. Considerando-se o valor agregado do segmento, em valores correntes, o setor do audiovisual passou de R$ 8,7 bilhões, em 2007, para R$ 24,5 bilhões, em 2014. O estudo não traz, no entanto, a participação do setor na economia em 2014. “Nós tivemos um forte crescimento da economia brasileira de 2007 a 2012, com distribuição de renda. Isso gerou uma forte incorporação de brasileiros ao mercado de consumo e ao consumo de serviços audiovisuais. Por outro lado, foi um período de construção de fortes políticas públicas para o desenvolvimento do audiovisual. Passamos a ter um forte investimento na produção e distribuição de audiovisual e expansão nas salas de cinema”, disse o presidente da Ancine, Manoel Rangel. A maior parte desse valor é gerado pelas atividades de televisão aberta (41,5%) e pelas operadoras de TV por assinatura (38,2%). Juntas, essas duas atividades respondem por 80% do valor movimentado pelo setor do audiovisual. Os 20% se dividem entre programação de TV por assinatura (13,5%), atividades de exibição cinematográfica (3,1%), de produção e pós-produção cinematográfica (2,9%), distribuição cinematográfica (0,5%) e comércio e aluguel de fitas/DVDs etc (0,4%). Na comparação com 2007, a TV aberta foi a atividade que mais perdeu participação no setor audiovisual, ao cair de 63,7% em 2007 para 41,5% em 2014. Já a atividade de programação de TV por assinatura cresceu de 6% para 13,5%. “Fizemos um novo marco regulatório para o mercado de televisão paga, que removeu barreiras ao seu crescimento e viabilizou a presença do conteúdo brasileiro no mercado de TV paga, aumentando sua aderência aos interesses dos cidadãos brasileiros”, finalizou Rangel (ABr). |
Natal deve gerar 101 mil empregos temporáriosHistoricamente, o Natal sempre foi considerado o melhor período para o comércio varejista. No entanto, a partir de 2014 o cenário mudou, dando início a uma tendência de queda no volume de vendas e no valor dos presentes. Neste ano, o quadro se intensificou, resultando na queda de 3% no número de contratações temporárias para essa época. A previsão deve chegar 101 mil em todo o Brasil, de acordo com o levantamento encomendado pela Fenaserhtt e pelo Sindeprestem. Segundo a pesquisa, a indústria deve absorver 56,6 mil trabalhadores (56%), serviços 10,1 mil (10%) e o comércio deve ficar com 34,3 mil (34%), sendo 50% somente no Estado de São Paulo. Temporários contratados em situação de primeiro emprego podem chegar a 20,2 mil e outros 5.050 mil terão chances de efetivação após o término do contrato. Para Vander Morales, presidente da Fenaserhtt e do Sindeprestem, este período de crise pode representar um bom momento para os temporários. “Novembro deverá concentrar a maior incidência de contratações, principalmente nos segmentos de eletrônicos, vestuário e acessórios. E mesmo com a oscilação negativa de contratações, os salários podem apresentar uma variação positiva de 9,5% para o comércio e de 7,5% para a indústria”, comenta. | Inflação em setembro é a menor para o mês desde 1998A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,08% em setembro deste ano. A taxa é inferior às observadas em agosto deste ano (0,44%) e em setembro de 2015 (0,54%), segundo dados divulgados na sexta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Considerando apenas os meses de setembro, a taxa é a menor desde 1998, quando ficou em -0,22%. Com isso, o IPCA acumula taxa de 5,51% no ano. Em 12 meses, a taxa acumulada chega a 8,48%, abaixo dos 8,97% acumulados até agosto deste ano, mas acima do teto da meta de inflação do governo federal, que é de 6,5%. A taxa mensal de 0,08% de setembro deste ano é a mais baixa desde o 0,01% de julho de 2014. O principal responsável pela queda do índice foi o grupo de despesas de alimentação, que teve deflação (queda de preços) de 0,29% em setembro deste ano, depois de uma inflação de 0,3% no mês anterior. Também tiveram deflações os artigos para residência (-0,23%) e os transportes (-0,1%) (ABr). |