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Economia 08/07/2015

em Economia
terça-feira, 07 de julho de 2015

Confiança do comércio registra primeira alta em oito meses

Mesmo com a melhora de maio para junho, o índice caiu 21,1% na comparação anual.

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) fechou o mês de junho com alta de 0,6%, na série livre de influência sazonal, interrompendo uma sequência de oito resultados negativos consecutivos

Os dados foram divulgados ontem (7) pela Confederação Nacional do Comércio (CNC). Segundo a entidade, o resultado indica que o rompimento na sequência de queda foi motivado pela perspectiva de uma segunda metade de ano melhor para determinados segmentos do varejo.
Mesmo com a melhora de maio para junho, o índice caiu, na comparação anual, 21,1% em relação ao mesmo período de 2014. “Isso demonstra que, apesar da sinalização positiva, a percepção das condições atuais, tanto da economia como no setor, ainda seguem a percepção desfavorável dos últimos meses”, informou a CNC.
O levantamento da confederação indica que o resultado positivo do Icec – na comparação mensal – foi influenciado, pelo segundo mês consecutivo, pelo grau de otimismo do empresário do comércio: houve aumento de 3,8% neste índice. Também colaborou com o resultado positivo de 0,6% do crescimento mensal do Icec, de maio para junho, o aumento no índice de intenção de investimento dos empresários do comércio (ABr).

Cesta básica cai em 15 das 18 capitais pesquisadas

De acordo com o Dieese, a carne aumentou em 16 cidades.

O preço da cesta básica caiu em 15 das 18 cidades pesquisadas em junho pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A pesquisa mostra que as maiores quedas foram verificadas em Salvador (-8,05%), Rio de Janeiro (-6,71%) e Fortaleza (-5,49%). Em junho, São Paulo continuou liderando com a cesta de maior custo (R$ 392,77), seguida de Florianópolis (R$ 386,10), Porto Alegre (R$ 384,13) e Rio de Janeiro (R$ 368,71).
Os menores valores médios para os itens básicos de consumo foram observados em Aracaju (R$ 275,42), Natal (R$ 302,76) e João Pessoa (R$ 309,48). Carne bovina, leite, pão francês, batata e manteiga apresentaram predominância de alta. A carne, por exemplo, aumentou em 16 cidades, com taxas entre 0,05% (Brasília) e 4,69% (Florianópolis). Ocorreu recuo apenas em Fortaleza (-1%) e Vitória (-0,67%). Em 12 meses, o preço da carne subiu em todas as cidades, com variação entre 10,55% (Vitória) e 24,30% (Campo Grande).
De acordo com o Dieese, “a oferta de carne continua restrita, por conta do aumento da exportação e dos altos custos de reposição de bezerros, o que mantém os altos patamares de preço”. Em sentido contrário, o preço do tomate caiu em 15 cidades no período. Belo Horizonte (-44,10%), Rio de Janeiro (-41,90%) e Vitória (-35,66%) registraram os maiores recuos. Nos últimos 12 meses, seis cidades apresentaram redução e em 12 ocorreu alta nos preços.
Para o Dieese, em junho o mínimo ideal deveria ser R$ 3.299,66. O valor equivale a 4,19 vezes o mínimo atual, de R$ 788. Esse cálculo é feito considerando o valor da cesta mais cara (São Paulo) para uma família de quatro pessoas. Em maio, o salário mínimo necessário correspondeu a R$ 3.377,62, o que equivalia a 4,29 vezes o piso vigente. Em junho do ano passado, o valor necessário para atender às despesas de uma família era R$ 2.979,25 ou 4,11 vezes o salário mínimo da época (R$ 724) (ABr).

Divórcio na China atingiu 3,67 milhões de casais em 2014

O número de divórcios na China continuou a aumentar em 2014, para 3,67 milhões, e em 40% dos casos os casamentos duraram menos de três anos, indicam estatísticas divulgadas na imprensa oficial chinesa. Trata-se de um aumento de 3,9% em relação a 2013 e corresponde a mais do dobro dos divórcios registados há apenas uma década, segundo os dados do Ministério dos Assuntos Civis.
A maioria dos divórcios ocorre entre os casais nascidos na década de 1980, quando o governo chinês impôs à população urbana do país a política de “um casal, um filho”, criando uma geração de filhos únicos conhecidos como xiao huangdi (pequenos imperadores). “Foram muito mimados e por isso têm dificuldade em tolerar e em se ajustar à sua cara-metade”, observou Fang Xiaoyi, diretor do Instituto de Psicologia da Universidade Normal de Pequim, citado pelo China Daily.
Pequim, que tem 21,5 milhões de habitantes e uma área equivalente a metade da Bélgica, ocupa o primeiro lugar, com 55.944 divórcios em 2014 – mais 1.408 do que no ano anterior. Contudo, o número de casamentos na capital chinesa aumentou, para 169.128, mais 5.454 do que em 2013. Pelas contas do China Daily, a Rússia é o país com maior incidência de divórcios – 4,5 por mil casais –, seguida dos Estados Unidos, da Alemanha, do Reino Unido, da França e do Japão (Ag. Lusa).