Famílias com renda até 2,5 salários mínimos tiveram inflação de 2,07% em 2017O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação de preços da cesta de compras para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, fechou 2017 com uma taxa de 2,07% Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o índice ficou abaixo dos 6,22% acumulados em 2016. O IPC-C1 também ficou abaixo do Índice de Preços ao Consumidor – Brasil, que mede a inflação para todas as faixas de renda e que fechou o ano de 2017 em 3,23%. O recuo da taxa do IPC-C1 entre 2016 e 2017 foi provocado principalmente pela deflação (queda de preços) de 2,06% dos alimentos no ano passado. Em 2016, o grupo de despesas alimentação havia registrado inflação de 7,10%. Os produtos e serviços de comunicação também passaram de uma inflação em 2016 (3,10%) para uma deflação em 2017 (-0,31%). As outras seis classes de despesas do IPC-C1 tiveram inflação, mas cinco delas tiveram uma alta de preços mais moderada em 2017 do que em 2016: vestuário (passou de uma inflação de 3,59% para uma taxa de 1,48%), saúde e cuidados pessoais (de 9,73% para 4,49%), educação, leitura e recreação (de 8,88% para 5,14%), transportes (de 7,80% para 4,72%) e despesas diversas (de 11,21% para 3,87%). A única classe de despesas que teve aumento da taxa foi a habitação, cuja inflação passou de 2,90% em 2016 para 4,49%. Em dezembro, o IPC-C1 teve uma deflação de 0,03%, abaixo da inflação de 0,21% registrada no mês anterior (ABr). |
Produção industrial cresceu 0,2%, segundo o IBGEA produção da indústria brasileira cresceu 0,2% de outubro para novembro de 2017, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados na sexta-feira (5), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse foi o terceiro resultado positivo do setor, que acumula 0,9% de alta. A indústria brasileira também teve crescimento na comparação com novembro de 2016 (4,7%), no acumulado do ano (2,3%) e no acumulado de 12 meses (2,2%). De outubro para novembro, foram observadas altas nas produções de bens intermediários, ou seja, os insumos industrializados para o setor produtivo (1,4%) e de bens de consumo duráveis (2,5%). Os bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos, se mantiveram estáveis de um mês para o outro, enquanto os bens de consumo semi e não duráveis recuaram 1,6%. Metade das 24 atividades industriais pesquisadas registraram crescimento, com destaque para os produtos farmacoquímicos e farmacêuticos (6,5%), perfumaria, sabões e produtos de limpeza (1,9%) e metalurgia (2,2%). Das outras 12 atividades, onze tiveram queda e o setor de derivados de petróleo e biocombustíveis manteve-se estável. As principais quedas foram observadas nos segmentos de bebidas (-5,7%), vestuário e acessórios (-5,8%) e produtos diversos (-9%) (ABr). | Transporte de encomendas com exigência de nota fiscalO envio de encomendas sujeitas à tributação pelos Correios passou a ter a necessidade de apresentação de nota fiscal para todos os pacotes desde o início desta semana. A exigência é prevista em normas do Confaz, que, entre outros pontos, disciplina a cobrança de tributos pelos governos estaduais, como o ICMS. A obrigação é fiscalizada pelas secretarias de Fazenda dos estados. O envio não poderá mais ser feito sem que o pacote esteja com a nota fiscal afixada na parte externa. Essa exigência vale para os produtos sujeitos à tributação. Para os aqueles sobre os quais não há incidência de ICMS, o remetente deve colar uma declaração de conteúdo, que é disponibilizada no site dos Correios. A regra já era válida e era exigida para encomendas de pessoas jurídicas, mas segundo os Correios ainda havia tolerância com pacotes sem nota. Contudo, em razão de notificações recebidas, a empresa decidiu adotar uma postura mais rigorosa. Com isso, a obrigação passa a valer para qualquer pacote. Mesmo pessoas físicas não poderão postar encomendas sem a nota. Se alguém desejar comercializar um produto usado e quiser despachá-lo, também terá de cumprir a obrigação. As notas precisam ficar na parte externa, mas não há necessidade de que a informação sobre o preço do produto fique visível. Empresas que utilizam nota de pedidos maiores, com vários produtos enviados de forma separada, devem passar a emitir o documento fiscal por volume para que seja afixado em cada pacote (ABr). Inflação em SP 2017 em 2,27% contra 6,54% de 2016O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, encerrou 2017 com alta de 2,27%, variação bem abaixo da registrada em 2016 quando apresentou acréscimo de 6,54%. Dois dos sete grupos pesquisados tiveram recuo no acumulado de janeiro a dezembro: alimentos (-2,01%) e vestuário (-1,18%). A maior elevação no ano foi constatada em saúde (8,55%), seguida de Educação (7,94%); Transporte (4,43%); Despesas Pessoais (3,41%) e Habitação (3,18%). Na comparação de dezembro último com novembro, o índice ganhou força ao passar de 0,29% para 0,55%, puxado, principalmente, pelos grupos Habitação (de 0,34% para 0,73%) e Alimentação (de -0,68% para 0,31%) e ainda sob o expressivo impacto dos reajustes no grupo Transporte com alta de 0,76%, mas em ritmo de desaceleração já que, em novembro, o aumento tinha sido ainda significativo (0,89%). Nos demais grupos houve as seguintes oscilações: Despesas Pessoais (de 1,3% para 0,70%); Saúde (de 0,42% para 0,45%); Vestuário (de 0,23% 0,11%) e Educação (de 0,10% para 0,08%) (ABr). |